Segundo o Público de ontem, a célebre Directora Regional de Educação do Norte recomendou aos Conselhos Directivos que excluissem da correcção de provas os professores que se afastam da média.
Acho mesmo muito bem. A média deve ser pré-estabelecida, em ordem à obtenção de um verdadeiro sucesso escolar. Se o professor der classificações diferentes, deve mesmo ser severamente punido, por grosseira indisciplina.
Acho mesmo muito bem. A média deve ser pré-estabelecida, em ordem à obtenção de um verdadeiro sucesso escolar. Se o professor der classificações diferentes, deve mesmo ser severamente punido, por grosseira indisciplina.
Porque “os alunos têm direito ao sucesso”, diz a Directora da DREN!...
A Bem da Nação!...
Eu voto no primeiro sujeito que apresentar a extinção do Ministério da Educação. Até pode ser o Vitalino Canas, mas se tiver essa proposta, o meu voto é dele!
ResponderEliminarAinda há quem peça a demissão da senhora!
ResponderEliminarNinguém como ela interpreta bem a política educacional deste Governo.
Sinceramente, deixo um comentario só para dizer que me sinto tão estupido e incapaz, de comentar a postura\esperteza saloia desta directora.
ResponderEliminarEnquanto o gigantesco ministério e os seus imensos tentáculos continuarem a mandar de forma soviética nas escolas, contiuaremos todos a ouvir estes disparates vindos de pessoas que dependem das estruturas partidárias para sobreviverem. Assim, estou como o tonibler. Quando me prometerem a extinção do Ministério da Educação e a criação de uma estrutura muito mais leve, digamos que 1% do tamanho do monstro original, talvez acredite na promessa e me atreva a votar.
ResponderEliminarNo estado em que o estado se encontra, trata-se de mais um lamentável episódio, não completamente fora do contexto actual de destruição a que os descendentes políticos de uma certa incompetência e de uma cegueira inquestionável, post 25 barra quatro, nos conduziram. A que isto chegou. Ao menos, para completar o ramalhete, tenham coragem e proponham-lhe uma comenda qualquer, raio!
ResponderEliminarLindo serviço que esta dirigente presta ao País. Quem fala assim "não tem papas na língua"!
ResponderEliminarDemissão? Era o que faltava! Aguardamos ansiosos que o governo lhe atribua uma medalha de mérito pelos elevados serviços que tem prestado ao ensino! É o mínimo que se pode exigir...
Um bom exemplo de "regressão para a média". Regressão para a mediocridade...
ResponderEliminarA sovietização das escolas pelo ministério nunca existiu. E não existiu porque o ministério nunca mandou. Por isso (também) chegámos aqui.
ResponderEliminarQuanto à questão em apreço no post:
1º Tem de haver escolha de professores para estas tarefas de correcções nacionais. Ou não? Qualquer um serve? não se devem procurar os melhores?
2º Como em tudo na vida, quere-se equilíbrio na solução. Logo professores com equilíbrio.
3º "Estar na média" não é um "indicador" de equilíbrio?
Caro SC:
ResponderEliminarNo direito romano havia uma expressão, que se pode aqui aplicar: "rebus sic stantibus". A expressão, traduzida literalmente como "estando as coisas como estão" pretendia significar a possibilidade de alterar um contrato, a despeito da sua obrigatoriedade, sempre que as circunstâncias que estiveram na sua origem se alterassem no momento da execução do mesmo.
É o que acontece aqui.
De facto, a média é um indicador de equilíbrio.
Mas tal "média" foi fabricada por um conjunto de circunstâncias na origem das quais esteve a conveniência política de apresentar bons resultados.
Desvios significativos em relação à média política não são desejáveis-parece-me o ponto de vista da Directora da DREN.
Como tal, essa média não tem o sentido que se atribui à frase, no meio é que está a virtude. Parece-me é que, nesse meio, está um grande vício!...
Sans rancune...