Meus amigos, é aproveitar!...
O Estado aceita propostas e vai pagar Bolsas para trabalhos necessários, urgentes e inadiáveis que todos podemos fazer!...Uma pechincha, várias pechinchas!...
Trabalhos sobre a “construção do mundo contemporâneo”, por exemplo!...
Também sobre “cidadania e instituições democráticas”!...
E ainda sobre “identidade, migração e religião”!...
Cá por mim, vou candidatar-me ao módulo “família, estilos de vida e escolaridade”, privilegiando o módulo “estilos de vida”, naturalmente na versão de alto standard. Confio que o Estado não seja "michuruca" na Bolsa, para investigar à fartazana e à tripa forra!...
Meus amigos, é aproveitar!...
Bem sei que o Programa se destina a Candidaturas a Pós-Doutoramento e a Cientistas Sociais! Não importa!...
Peço outra Bolsa para doutoraramento em processo acelerado e vou já tomando lugar para o pós-doutoramento.
O Estado aceita propostas e vai pagar Bolsas para trabalhos necessários, urgentes e inadiáveis que todos podemos fazer!...Uma pechincha, várias pechinchas!...
Trabalhos sobre a “construção do mundo contemporâneo”, por exemplo!...
Também sobre “cidadania e instituições democráticas”!...
E ainda sobre “identidade, migração e religião”!...
Cá por mim, vou candidatar-me ao módulo “família, estilos de vida e escolaridade”, privilegiando o módulo “estilos de vida”, naturalmente na versão de alto standard. Confio que o Estado não seja "michuruca" na Bolsa, para investigar à fartazana e à tripa forra!...
Meus amigos, é aproveitar!...
Bem sei que o Programa se destina a Candidaturas a Pós-Doutoramento e a Cientistas Sociais! Não importa!...
Peço outra Bolsa para doutoraramento em processo acelerado e vou já tomando lugar para o pós-doutoramento.
Decidi tornar-me profissional de Bolsas. Afinal, o Estado existe para velar por mim!...
Meus amigos, é aproveitar, enquanto é tempo!...
PS: Candidaturas a enviar para Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, goretti.matias@icl.ul.pt. Até 5 de Setembro!...
Avante, Camaradas!...Todos aos Pós-Doc de Cientistas Sociais!...O país agradece que se esgote a "massa" do Programa!...
Meus amigos, é aproveitar, enquanto é tempo!...
PS: Candidaturas a enviar para Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, goretti.matias@icl.ul.pt. Até 5 de Setembro!...
Avante, Camaradas!...Todos aos Pós-Doc de Cientistas Sociais!...O país agradece que se esgote a "massa" do Programa!...
... sem quaisquer outros comentários já só quero mesmo é que me expliquemm por favor, expliquem-me por favor!, quando e como vamos conseguir interromper esta desgraçeira, fantochada... quando e como vamos conseguir liquidar, terminar com todos estas formas de sugar dinheiro, de fazer que faz, de fachado. Quando?! Como?!
ResponderEliminarDr. Pinho Cardão... quando, como?(isto tudo é de um tipo dar em doido. Será que esta gente continua sem perceber o que se passa na realidade?
Cumprimentos
David Oliveira
Caro David Oliveira:
ResponderEliminarA questão é que foi montado um esquema de doutoramentos em série e por atacado, do que resulta a falta de colocação dos doutorados. Em parte por culpa própria, porque não procuram emprego, a não ser nas Universidades e Centros de Investigação. Mas estes organismos não dão para tudo, apesar de aumentarem quadros para assistirem a novos doutoramentos de pequeno ou nulo valor acrescentado. Chegou-se a um ponto, em que a pressão dos doutorados leva à institucionalização de trabalhos pós doutoramento, os famosos pós-doc, como forma de emprego. Não é politicamente correcto dizer isto, mas é, na grande maioria dos casos, a impiedosa realidade.
Ao fim e ao cabo, o retorno para a sociedade das bolsas dos doutoramentos acaba por não se fazer, consumindo-se num círculo vicioso ou numa bola de neve continuamente crescente.
Pergunta quando é que isso poderá acabar? Mas, acabar, como, se essa é a política oficial?
Não sabe que ainda há pouco tempo houve um doutoramento em pronomes possessivos? Digo bem, um doutoramento em pronomes possessivos!...
Não sei se, neste momento, o doutorado andará com uma bolsa num pós-doc em investigação dos pronomes indefinidos...
Vejamos então se eu entendo bem o percurso escolar Português do século XXI que isto de vez em quando convém modernizar o pensamento e não posso ficar ancorado nos outros tempos que já passaram.
ResponderEliminarEnsino obrigatório: passa-se sempre, saiba-se ou não porque reprovar quem não sabe - seja lá por que motivo for - é causa de grande trauma para as criancinhas.
Ensino secundário (do 10º ao 12º ano): passam-se uns anitos de folga e depois nuns meses tem-se o 12º ano feito às três pancadas com as Novas Oportunidades
Ensino Universitário: este não sei como se faz. Mas sei que no meu tempo uma licenciatura durava 5 anos e só com média superior, salvo-erro, a 14 um aluno podia propor-se a mestrado. Hoje em dia a licenciatura é de 3 anos e com mais 2 sai-se com um mestrado aberto a todos.
Doutoramento: acho que posso candidatar-me a um doutoramento em "Motivos da parede da minha sala ser creme" ou "O piar duma coruja"
Bem, no fim disto tudo fico sem saber uma pequeno pormenor totalmente irrelevante para o caso mas, já agora, gostava de ter a curiosidade satisfeita. Para que serve, que valor cria, onde nos põe este sistema de ensino do século XXI em comparação com os outros países? É apenas uma dúvida metódica, nada mais e, aliás, penso que será totalmente irrelevante nos tempos que correm.
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarMas o mal esteve no doutoramento não ser por atacado e em série. O doutoramento, que deveria ser um grau académico, é um título nobiliárquico atribuído a uma selecta classe de funcionários que passam a cumprir um certo código protocolar.
Por cada passo que davam na carreira aproximavam-se do dia em que lhes pagavam uma viagem de avião para fazerem o poucachinho de ciência que lhes faltava para atingirem o título. Com o qual lhes davam servos e terras para não trabalharem mais.
Fosse o doutoramento o grau académico de facto, democratizado como todos os graus académicos, e esta gente estaria dispersa pela economia naturalmente como as pessoas que têm outros graus académicos ( ou como acontece com aqueles que são doutores em medicina). Mas, como ainda é um título para ter servos e terras, só pode haver mais destes nobres se o negócio crescer. Como o negócio da universidade-escola está estagnado, pois aí temos a nova cruzada - Pós-Docs.
Caro Zuricher:
ResponderEliminarO meu amigo, mesmo dizendo que já não há, ainda fala em reprovações. Mas a própria palavra foi banida!...Quando, por mirabolante excepção, se dá o caso, chama-se ao facto retenção!...O aluno não é reprovado, péssimo conceito; pode é ficar retido!...
E de retenção em retenção, quando for crescido o que será mais de fácil lhe poderá acontecer é a detenção...
Caro Tonibler:
E depois da massificação, aí estariam uns doutoramentos especializados que reporiam a nobreza...e o estado das coisas...
Creio que os actuais doutorados seriam apenas os barões.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Paulo:
ResponderEliminarDa discussão é que nasce a luz. E uma boa discussão sempre agradou ao 4R e a mim pessoalmente.
Quanto ao programa, creio que é o que enuncia.Na altura, não o vi no site, mas num anúncio no Expresso.
Ponto 1: Pergunta se não deve haver estudo em ciências sociais. Claro que deve. Pergunta o que está errado no concurso. Diria que o próprio concurso. Analise os temas. Enunciei-os exactamente como vinham no anúncio do Expresso. Parecem-me perfeitamente ad-hoc, apenas para suportar umas tantas bolsas de estudo, e sem qualquer acrescentado em termos de estudo de investigação integrado, no domínio das ciências sociais.Se me demonstrarem o contrário, mudo de opinião.
2. Contrariamente ao que diz, penso que a ciência e o conhecimento produzem riqueza e são altamente lucrativos. O que não quer dizer que o cientista se torne rico. Mas o conhecimento e a ciência trazem valor acrescentado e riqueza, se forem a origem de novos produtos susceptíveis de serem comercializados. Pois se o conhecimento não desembocar em produção não traz riqueza. Excepção claro para a investigação básica e aqui, por similitude, incluo alguma investigação em ciências sociais.
3. Diz que a ciência é caríssima. Pois claro que é. Por isso, os programas de investigação devem ser devida e criteriosamente seleccionados, ter objectivos defindos, metas de realização, orçamentos.
4. Diz que a política de ciência deste Governo é um completo desastre. Eu diria mais: deste e dos outros.
Gastam-se milhões em pura perda. Muitos projectos são à vontade do freguês, isto é, do investigador.
Do labor não resultam patentes. Já tive que analisar este tema e vou ver se recupero os números, que são ridículos. Os investigadores fogem da investigação aplicada. Não há protocolos de desenvolvimento com as empresas, pese alguns pequenos progressos havidos.
5: Na vida profissional, nomeadamente nas empresas que é o sector que melhor conheço, todos somos avaliados, do administrativo ao conselho de administração. Todos trabalhamos arduamente, se pretendermos progredir. E muitas empresas já vão pensando que as pessoas são o elemento fundamental, sem as quais não haverá clientes bem servidos e fieis e sem as quais as empresas não funcionam. Apesar de haver ainda uma infinidade delas qpara quem opessoal é apenas um custo, também vai havendo progresso nesta matéria.
6. Por isso, para trabalhar como um "cão" nunca me apanharia no seu pós-doc. E também não me apanharia para ter um salário "miserável".
7. E concordo que, para muitos, a política é uma excelente saída!...
Sans rancune...
Caro Paulo:
ResponderEliminarFicou sem menção o seu PS e o seu PPS.
Quanto ao seu PS, pois tenho que o felicitar. De facto, a sua "ciência" permitiu a produção de bens ou de serviços susceptíveis de serem comercializados e que o foram. Parabéns.
Quanto ao seu PPS,QUEM SOU EU PARA O DIZER, MAS ACHO QUE DEVE FICAR POR CÁ, e continuar na sua labuta, e inclusivamente a dar-nos a honra dos seus comentários, aqui no 4R.
E concordo que o mérito é uma das chaves da liberdade. Quando o mérito falta, a liberdade torna-se diminuta
Aquilo a que se chama de "ciências sociais" não são ciências e, como tal, investigação nestas matérias não faz qualquer sentido. Nem sei muito bem que que fase da história se passou a chamar investigação a uma coisa que é mera especulação.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarE eu, que faço profissão liberal, por acaso, também...
ResponderEliminarEspero amanhã dizer alguma coisinha mais...
Com tanto Doutor nas "ciências" sociais que se limitaram a copiar as sebentas da academia das ciências da antiga URSS.Cujo "êxito" retratado na queda do muro de Berlim querem repetir com Portugal... e para isto basta ver o estado geral da nação... e das suas obras primas... ultimamente amplamente noticiadas.
ResponderEliminarAcho mesmo que eles os doutores das "ciências" sociais devem EMIGRAR para nos provar o seu valor de mercado.Grandes oportunidades na venezuela, cuba, Nicarágua e alguns PALOP´s...
Vou copiar este post
As ciências ditas "sociais" simplesmente não o são. Eram as chamadas Humanidades, tendo o seu título sido posteriormente mudado para lhes conferir alguma "seriedade", por comparação com as verdadeiras áreas científicas, numa estratégia de marketing por parte dos estabelecimentos de ensino superior.
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