Maurice Vlaminck, Retrato de Guillaume Apollinaire (1903)
Uma jovem iraquiana, artilhada com explosivos, desistiu do suicídio ao entregar-se às autoridades, ao contrário de três mulheres que na semana passada se fizeram explodir durante uma peregrinação xiita. Desta vez, o Profeta estaria, provavelmente, mais atento, e deverá ter soprado ao ouvido da jovem, dizendo-lhe para não cometer tamanha atrocidade, alertando-a para o facto de que o fundamentalismo religioso que impera por aí ser a maior estupidez humana.
O que eu não sabia é da existência de uma “brigada do pudor”. Dois judeus ultra-ordoxos, daqueles que usam canudinhos nos cabelos, casacas negras, chapéus, e andam quase sempre a abanar a cabeça, de um jeito semelhante a alguns animais bem conhecidos, mas decerto muito mais espertos que muitos seres humanos, espancaram uma mulher judaica divorciada no apartamento desta, enquanto um terceiro incendiou uma loja de roupa (não especificam que tipo de roupa, mas presumo que não é difícil adivinhar). Neste caso Jeová devia estar distraído. Não gosto de dar conselhos aos deuses, mas acho que deveria escolher melhor os seus correligionários, porque senão ainda se arrisca a andar em má companhia!
Por fim, fiquei decepcionado pelo facto de não ter ido avante o projecto de um padre italiano que queria fazer um concurso para “Miss Freira”. Teve que arrepiar caminho, vá-se lá saber por que carga de água! De acordo com o padre, “O concurso da freira mais bonita tinha por único objectivo dar a conhecer através da Internet um aspecto positivo da vida das religiosas”. A pretensão do padre é mais do que justa, tentando desmistificar que as freiras não são todas velhas, feias, tristes e rabugentas. Eu acredito, piamente, que deve haver muitas freiras simpáticas, cheias de vitalidade e lindas. Basta consultar alguma literatura e histórias para ficarmos com a ideia de que beleza e vitalidade foi coisa que nunca faltou às freiras...
Espero que não venha a ser rotulado de herético por ter escrevinhado estas breves palavras que não são mais do que uma síntese, e de uma simples reflexão, com base em três notícias publicadas hoje, curiosamente o dia em que escritor francês Guillaume Apollinaire nasceu, em 1880, e morto 38 anos devido à gripe espanhola. Como era francês tem direito à designação de gripe espanhola, se fosse português passava a ser a pneumónica.
Ponho-me a pensar se a genialidade e a provocação tão típicas de Apollinaire não teriam enriquecido a sua colectânea de contos, “O Heresiarca & C.ª”, com estas notícias...
Uma jovem iraquiana, artilhada com explosivos, desistiu do suicídio ao entregar-se às autoridades, ao contrário de três mulheres que na semana passada se fizeram explodir durante uma peregrinação xiita. Desta vez, o Profeta estaria, provavelmente, mais atento, e deverá ter soprado ao ouvido da jovem, dizendo-lhe para não cometer tamanha atrocidade, alertando-a para o facto de que o fundamentalismo religioso que impera por aí ser a maior estupidez humana.
O que eu não sabia é da existência de uma “brigada do pudor”. Dois judeus ultra-ordoxos, daqueles que usam canudinhos nos cabelos, casacas negras, chapéus, e andam quase sempre a abanar a cabeça, de um jeito semelhante a alguns animais bem conhecidos, mas decerto muito mais espertos que muitos seres humanos, espancaram uma mulher judaica divorciada no apartamento desta, enquanto um terceiro incendiou uma loja de roupa (não especificam que tipo de roupa, mas presumo que não é difícil adivinhar). Neste caso Jeová devia estar distraído. Não gosto de dar conselhos aos deuses, mas acho que deveria escolher melhor os seus correligionários, porque senão ainda se arrisca a andar em má companhia!
Por fim, fiquei decepcionado pelo facto de não ter ido avante o projecto de um padre italiano que queria fazer um concurso para “Miss Freira”. Teve que arrepiar caminho, vá-se lá saber por que carga de água! De acordo com o padre, “O concurso da freira mais bonita tinha por único objectivo dar a conhecer através da Internet um aspecto positivo da vida das religiosas”. A pretensão do padre é mais do que justa, tentando desmistificar que as freiras não são todas velhas, feias, tristes e rabugentas. Eu acredito, piamente, que deve haver muitas freiras simpáticas, cheias de vitalidade e lindas. Basta consultar alguma literatura e histórias para ficarmos com a ideia de que beleza e vitalidade foi coisa que nunca faltou às freiras...
Espero que não venha a ser rotulado de herético por ter escrevinhado estas breves palavras que não são mais do que uma síntese, e de uma simples reflexão, com base em três notícias publicadas hoje, curiosamente o dia em que escritor francês Guillaume Apollinaire nasceu, em 1880, e morto 38 anos devido à gripe espanhola. Como era francês tem direito à designação de gripe espanhola, se fosse português passava a ser a pneumónica.
Ponho-me a pensar se a genialidade e a provocação tão típicas de Apollinaire não teriam enriquecido a sua colectânea de contos, “O Heresiarca & C.ª”, com estas notícias...
Caro Professor, permita-me que insera neste seu espaço uma pequena advertência a esses rapazes muçulmanos e judeus: Se não gostam, não estraguem.
ResponderEliminarRelativamente à ideia do padre italiano... bom, não vejo outro caminho para a minha opinião que o da conversão. Aliás, não encontro justificação para o veto ao projecto do padre, sobretudo porque naquele país já foi eleita a deputada, uma ex (?) artista porno.
Calma, calma, não me crucifiquem, não estou a tentar estabelecer qualquer tipo de paralelo.
Mas num olhar "coerente", se considerarmos que as "irmãs" fazem parte tambem da sociedade civil, teremos de entender que, sendo fêmias, encontram-se à partida contextualizadas com a exibição da beleza, que, como todos concordarão pode ser assumida e concursada de diferentes modos e... formas.
Abençoadinhas!!!!
Na aldeia onde nasci, São Cosmado, havia um convento (o povo chamava-lhe patronato !?), que tinha muitas freiras. Sinceramente, sempre as achei muito feias, mesmo horríveis...e de uma até tenho péssima recordação! Passo a contar:
ResponderEliminarO patronato recebia da Caritas alimentos para distribuir pelos muito pobres. Um dia, vi sair do portão um miúdo da minha idade (7 anos) a comer pão e queijo…um queijo de cor amarelada, que me fez crescer água na boca; vai daí, toquei ao sino no portão, e apareceu uma da freira a quem pedi a dose igual ao do outro puto. Fez-me esperar, e já farto de salivar só de pensar naquele queijo amarelinho…, apareceu a madre que me disse: -Para ti não meu russinho, isto é só para quem tem fome!.. Fiquei com os olhos esbugalhados, sem dizer uma só palavrinha …fui para casa a chorar e contei à minha santa mãe o sucedido.
À freira de um raio…aprendeu para o resto da vida!
jotaC, jotaC!
ResponderEliminarEntão! O resto da história? Assim não vale. Tem que nos dizer o que disse à freira! Não é por nada, é uma questão de curiosidade minha e como foi dita aos sete anos de idade pode ser muito ilustrativa!
Não...eu não fiz nada!
ResponderEliminar;)
Eu acredito, caro Dr. PC, que neste caso o nosso amigo JC, não necessitou de dizer nada. A consciência da irmã-freira, terá falado mais alto e decerto que ofereceu ao nosso JC uma copiosa fatia... de marmelada... só não terá sido de queijo, porque não terá querido que ele se esquecesse do sucedido... pelos vistos...
ResponderEliminarAi que raiva!!!
ResponderEliminarTroco sempre os nomes... quis dizer, caro Professor!