É natural que não tenha tempo para ler blogues e muito menos o da 4R-Quarta República. Mas tenho fé que algum assessor de um qualquer ministro ou mesmo um senhor deputado possa ler estas breves linhas.
Li hoje que um jovem senegalês, de sua graça Demba, está em Portugal para obter elementos para a sua tese de mestrado sobre Almeida Garrett. Para poder pagar as fotocópias e poder comer anda a vender bugigangas na praia. O estudioso tem objectivos na vida. “Quer ser embaixador da língua portuguesa e trabalhar até ao topo da carreira como professor” no seu país. O relato da jornalista é impressionante e toca qualquer português que ama a sua língua e pátria.
Senhor Primeiro-Ministro, eu sei que não tem tempo para ler blogues, mas, mesmo assim, vou-lhe fazer um pedido: forneça alguns meios ao jovem. Invista neste estudioso que um dia pode fazer no seu país e no mundo muito mais do que qualquer um de nós pela pátria de Camões, pela língua de Camões.
Miguel Torga dizia que “É nossa sina não caber no berço. Desde os primórdios que somos emigrantes. O português pré-histórico já era aventureiro, navegador, missionário, semeador de cultura.” Este jovem imigra à procura da nossa cultura, defendendo a nossa língua. É aventureiro, navegador, missionário e semeador da cultura. O grande escritor também dizia que “O difícil para cada português não é sê-lo: é compreender-se”.
Senhor Primeiro-Ministro, eu sei que não tem tempo para ler blogues, e muito menos o da 4R-Quarta República”, mas, ao auxiliar Demba, está a fazer algo que cada um de nós necessita: "compreender-se"...
Li hoje que um jovem senegalês, de sua graça Demba, está em Portugal para obter elementos para a sua tese de mestrado sobre Almeida Garrett. Para poder pagar as fotocópias e poder comer anda a vender bugigangas na praia. O estudioso tem objectivos na vida. “Quer ser embaixador da língua portuguesa e trabalhar até ao topo da carreira como professor” no seu país. O relato da jornalista é impressionante e toca qualquer português que ama a sua língua e pátria.
Senhor Primeiro-Ministro, eu sei que não tem tempo para ler blogues, mas, mesmo assim, vou-lhe fazer um pedido: forneça alguns meios ao jovem. Invista neste estudioso que um dia pode fazer no seu país e no mundo muito mais do que qualquer um de nós pela pátria de Camões, pela língua de Camões.
Miguel Torga dizia que “É nossa sina não caber no berço. Desde os primórdios que somos emigrantes. O português pré-histórico já era aventureiro, navegador, missionário, semeador de cultura.” Este jovem imigra à procura da nossa cultura, defendendo a nossa língua. É aventureiro, navegador, missionário e semeador da cultura. O grande escritor também dizia que “O difícil para cada português não é sê-lo: é compreender-se”.
Senhor Primeiro-Ministro, eu sei que não tem tempo para ler blogues, e muito menos o da 4R-Quarta República”, mas, ao auxiliar Demba, está a fazer algo que cada um de nós necessita: "compreender-se"...
Hmmm... Hmmm...
ResponderEliminarTenho para mim, caro Dr. JMFA, que o Dumbo, perdão, o Sr. PM, não írá ser sensível aos seus rogos.
Se o Demba fosse cigano, e exigisse uma cazinha, em troca de um naifada, ou de convocar a restante ciganada para fazer um arraial em frente às câmaras da SIC ou da TVI, ainda era capaz de ter direito a um quiosque no paredão da praia de Carcavelos, para vender os bonecos, mas... Senegalês?! Esses não dão votos caro Dr.
But you have no problem dear Demba, i can offer you a collection of Almeida Garret book's. Just contact me, ok.
Desculpa la o meu ingles, mas não sei escrever en Senegalês.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Professor Massano Cardoso:
ResponderEliminarÉ necessário ajudar e incentivar este jovem a elaborar a sua tese dando-lhe o apoio necessário... Na verdade é sempre motivo de orgulho sabermos que alguém se interessa por um escritor português... Subscrevo inteiramente o seu apelo.
A minha dúvida é: como podemos objectivamente apoiar este homem sem ser unicamente com palavras?
ResponderEliminarUm simples exemplo: fornecer um computador, do “choque tecnológico”, porque o rapaz não tem nenhum e vai ter de pagar, salvo erro, qualquer coisa como 0,65 euros por página. Outro: conceder-lhe uma bolsa, evitando que ande a vender nas praias para poder comer e pagar as fotocópias. Com tanta gente a viver de subsídios e a ter acesso a portáteis por esse país fora...
ResponderEliminarCreio que neste, como em muitos outros casos, a questão não se põe na solução (teórica) mas na execução. Somos sempre muito bons a dizer: "é preciso...", mas dificil é objectivar!
ResponderEliminarClaro que "é fácil" arranjar um computador portátil! Mas quem o arranja? onde? Como contactamos o sr. Demba para lho entregar ou eventualmente para saber se é essa a melhor solução? Ou deixaremos essa tarefa ao "eles" kafkiano, aliviando a nossa consciência com apoio moral?
Portanto, a minha dúvida mantém-se!
Kafkiano?!!! Ora essa!.
ResponderEliminarNão há um Ministério da Ciência e do Ensino Superior?
Não há pelo menos um ministro? Um Director-geral? Um assessor bem pago?
Se é a melhor solução? Não sei se é a melhor, o que eu sei é que lhe daria um jeitinho dos diabos, ou tem "dúvidas"?!
Como contactar o Sr. Demba? É a coisa mais fácil do mundo e nem é preciso recorrer ao SEF ou ao SIS. Basta telefonar para o jornal Expresso e solicitar à jornalista o contacto do senhor.
Eu não tenho jeito para aliviar a consciência com apoios morais, mas também não me compete substituir a quem por direito nos governa ou administra.
Se continuar com dúvidas, paciência, "é a vida"! Como dizia o douto soberano que nos chegou a governar...
Obrigado pelo seu tempo e pela boa intenção mas a primeira coisa que fiz foi contactar o Expresso!
ResponderEliminarCom nomes bem conhecidos de todos nós neste blogue, apreciei imenso a sua conclusão relativamente aos doutos soberanos que nos chegaram a governar! É a vida!