É conhecido desde algum tempo que o sumo de certos frutos interferem com a absorção de certas substâncias. Os sumos de toranja e de uvas podem aumentar a absorção de algumas substâncias podendo originar situações graves de intoxicação medicamentosa. Agora, no decurso da última conferência da Sociedade Química Norte-Americana, uma equipa de cientistas veio revelar que os sumos de toranja, de laranja e de maçã, cujas virtudes têm sido publicitadas, interferem e também reduzem a absorção de substâncias tais como antibióticos, antihipertensores, imunossupressores e antineoplásicas.
Pois é! Temos que ter atenção com os sumos se estivermos a tomar certos fármacos.
Gostava de saber a opinião dos que andam a “combater o colesterol à dentada”, promovendo as maçãs, se pensam passar para “cuidado, não beba sumo de maça, porque pode afogar os seus medicamentos”. É o dizes!
Vá lá, não se inquiete muito. Continue a dar dentadas nas maçãs, a beber um sumo de laranja, mas evite o de toranja, e se gostar de sumo de maçã, então, não o beba com os medicamentos...
Pois é! Temos que ter atenção com os sumos se estivermos a tomar certos fármacos.
Gostava de saber a opinião dos que andam a “combater o colesterol à dentada”, promovendo as maçãs, se pensam passar para “cuidado, não beba sumo de maça, porque pode afogar os seus medicamentos”. É o dizes!
Vá lá, não se inquiete muito. Continue a dar dentadas nas maçãs, a beber um sumo de laranja, mas evite o de toranja, e se gostar de sumo de maçã, então, não o beba com os medicamentos...
Como fala de sumos, e vinho não é sumo, posso concluir que o vinho não tem as contra indicações que referiu do sumo de maçã?
ResponderEliminarO vinho é um néctar! Embora às vezes não "jogue" lá muito bem com certos fármacos. Mas, enfim, não vale a pena ser mais papista do que o papa e privar-nos de um dos alimentos preferidos dos deuses...
ResponderEliminarCaro Professor:
ResponderEliminarDepois dos químicos, fisiologistas, biólogos e raças equiparadas falarem ex-cathedra sobre medicina, creio que estará a chegar a vez dos médicos se pronunciarem. Mas estou pessimista sobre a matéria, nomeadamente depois de, há uns meses, ter ouvido um ilustríssimo médico, meu amigo, também acumulando com Professor da Faculdade de Medicina do Porto. Perguntava-lhe eu se os médicos estão a sair mais bem formados do que há uns anos atrás. O médico, e cumulativamente Professor, respondeu-me que estavam a sair das Faculdades excelentes alunos das disciplinas do curso de medicina,mas desconfiava que algum dia fossem excelentes médicos. Referiu-me que esses excelentes alunos o que pretendiam era enveredar pela investigação, carreira actualmente mais valorizada do que a medicina.
Um bom investigador pode não ser sequer um sofrível médico. Um médico tem que saber sintetizar todos esses conhecimentos que vêm sendo adquiridos e tem que saber ver o todo e não só a parte. Começa a haver poucos. Como o meu amigo e o seu ilustre colega,e também comentador, Cardeal de Alpedrinha. Ou como o médico e professor do Porto, que agora referi.
Mas se os verdadeiros médicos não tomam mão nisto,ainda começam a consulta prescrevendo um medicamento e terminam-na anulando essa primeira prescrição e receitando outro, dados os avanços da investigação nesses dez minutos.E ai se não o fizerem, pois os doentes estão atentos á Internet e apressar-se-ão a processar o médico.
Aqui tem a minha colaboração de economista. Como vê, até percebo de medicina. Ao ponto de os meus filhos dizerem, quando lhes receito determinados medicamentos: oh pai, mas agora tens a mania que és médico?
Claro, investiguei bastante, sou médico!...
Verdadeiro "Serviço Público" este Post, do Caro Professor Salvador.
ResponderEliminarFiquei a saber.
Cumprimentos.
Proponho que parem de fazer estudos!Fiquei aterrada quando vi essa notícia porque há uns tempos descobri, triunfante, que a única maneira de convencer a minha mãe a tomar os remédios era dar-lhos com um sumo de laranja. Com a teimosia própria dos seus 83 anos, e porque o médico insistiu que ela devia beber água, decretou no mesmo instante que era um sacrifício beber água, fosse qual fosse, e que o leite não ligava com os remédios amargos. Enfim, uma estratégia bem sucedida para prolongar as atenções, típica das crianças mas muito sofisticada nos idosos.Agora que os sumos também não dão, o que fazer? Que vida complicada.
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