Minhas senhoras e meus senhores,
Não é um bacalhau, é um computador.
Não é Salazar, pois o homem já se finou há muitos anos.
É o nosso primeiro-ministro, acompanhado pelo Governo em peso.
O bicharoco chama-se Magalhães e distribuem-no a pataco pelas escolas.
Em cerimónias pomposas e com a devida cobertura dos media.
E ainda dizem que a história não se repete...
Eu, por mim, tenho procurado encontrar uma coisa errada neste assunto do Magalhães. E ainda não encontrei nada.
ResponderEliminarContra, tenho apenas o facto de não estar envolvido nela.
Nem que fosse para os desencaixotar.
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ResponderEliminareu não tenho nada contra os magalhães.
ResponderEliminareu tenho é contra os maganões.
e Portugal tem tido muitos......
demais mesmo.
Não consegui ainda alcançar que utilidade poderá ter para o desenvolvimento das aptidões infantis o tal de magalhães.
ResponderEliminarBom, conseguir consegui, aquilo que verdadeiramente não consegui, foi estabelecer a relação entre investimento e ganho.
Não. Perdão. Vendo na optica do educador. É claro que na optica do educando... é giro, dá pa ver benecos e pa falar cos meus amigos na net e posso jegar e fazer os têpêcês e ir aos saites.
Na optica do governo... é a demagogia elevada à enésima potência, nem os putos vão melhorar o aproveitamento escolar, nem tão pouco familiarizar-se com os ambientes informáticos, mais do que já estavam sem o Magalhães.
Na optica das operadoras... bom adiante. O que mais me intriga é saber de que forma irão os paizinhos que nunca viram um computador à frente, não sabem o que é um site, tão pouco o que é uma pass, seleccionar aqueles que os filhinhos poderão aceder, assim como quais os endereços com os quais poderão trocar mails.
Ah ainda uma outra dúvida que me martela a caixa dos pirolitos: Será que o sôr Socrates ou algum dos seus ministros pensou aconselhar os educadores a explicar aos infantes que Fernão de Magalhães foi um navegador português, o primeiro a efectuar a viagem de circum-navegação ao globo, provando desse modo que a Terra é efectivamente redonda e, que chegando à linha do horizonte não se cairia num abismo? É que esta cena de conquista de horizontes tem muito que se lhe diga... obriga a que se tenha uma visão pioneira, centrada num objectivo concreto, o bem comum e a valorização individual.
Mas, como o navegador para, que o seu objectivo tivesse... velas para ganhar o vento, precisou do apoio dos reis espanhois... talvez não tenha interesse enaltecer-lhe os feitos, para alem do baptismo de um pc... portátil.