Uma das principais características dos seres humanos prende-se com o seu sentido artístico. Ao recuarmos no tempo podemos verificar que fazer arte e a procura do belo estiveram sempre presentes mesmo nos antepassados mais primitivos. Esculturas e pinturas pré-históricas são testemunhas desta afirmação. Muitas delas apresentam uma curiosa estilização que, mesmo não tendo representação real, são capazes de estimular os nossos “centros estéticos”, cuja existência ninguém questiona, sendo susceptíveis de desenvolvimento através da aprendizagem.
Não há área do conhecimento humano que não tenha o seu lado artístico. Importa, cada vez mais, que seja dada atenção à formação artística, não só pela criatividade que lhe está associada como também pelo prazer que nos pode dar. Sendo, naturalmente, seres hedonistas, procuramos desfrutar o belo e apreciar as diferentes formas de arte.
Fonte de prazer, registo de cultura, manifestação de criatividade, mar de tranquilidade, fogo de desejo, manifestação de liberdade, sinal de solidariedade e pão do espírito a arte é a expressão sublime da humanidade.
Todos já tivemos experiências e sensações agradáveis desencadeadas pela beleza de um acontecimento, de uma paisagem, de um quadro, de uma escultura, entre tantos outros. Quem diria que, a par da tranquilidade e felicidade, a arte pode ter propriedades analgésicas? Tudo aponta que sim. Num estudo recente, solicitou-se a várias pessoas que escolhessem, dentro de uma série de quadros, os que lhe agradavam mais e os que consideravam mais “feios”. Posteriormente, no momento da visualização dos mesmos, foram-lhes aplicados estímulos dolorosos de determinada intensidade. As respostas revelaram que quando se confrontavam com as obras que mais gostavam, a percepção da intensidade dolorosa era manifestamente inferior. Esta experiência revela, pela primeira vez, os efeitos “analgésicos” da beleza. Até ao momento, já era conhecido que a distracção tinha uma acção similar. Face a estes achados, é de equacionar a hipótese de utilizar no futuro técnicas que permitam estimular os “centros estéticos” dos nossos cérebros, os quais irão libertar substâncias com efeitos tranquilizadores e que podem ajudar a combater o sofrimento. Pode acontecer que um dia a arquitectura e o mobiliário das unidades de saúde venham a adoptar a arte como fonte inspiradora de beleza, ajudando deste modo a combater a dor do corpo e a dor da alma...
Não há área do conhecimento humano que não tenha o seu lado artístico. Importa, cada vez mais, que seja dada atenção à formação artística, não só pela criatividade que lhe está associada como também pelo prazer que nos pode dar. Sendo, naturalmente, seres hedonistas, procuramos desfrutar o belo e apreciar as diferentes formas de arte.
Fonte de prazer, registo de cultura, manifestação de criatividade, mar de tranquilidade, fogo de desejo, manifestação de liberdade, sinal de solidariedade e pão do espírito a arte é a expressão sublime da humanidade.
Todos já tivemos experiências e sensações agradáveis desencadeadas pela beleza de um acontecimento, de uma paisagem, de um quadro, de uma escultura, entre tantos outros. Quem diria que, a par da tranquilidade e felicidade, a arte pode ter propriedades analgésicas? Tudo aponta que sim. Num estudo recente, solicitou-se a várias pessoas que escolhessem, dentro de uma série de quadros, os que lhe agradavam mais e os que consideravam mais “feios”. Posteriormente, no momento da visualização dos mesmos, foram-lhes aplicados estímulos dolorosos de determinada intensidade. As respostas revelaram que quando se confrontavam com as obras que mais gostavam, a percepção da intensidade dolorosa era manifestamente inferior. Esta experiência revela, pela primeira vez, os efeitos “analgésicos” da beleza. Até ao momento, já era conhecido que a distracção tinha uma acção similar. Face a estes achados, é de equacionar a hipótese de utilizar no futuro técnicas que permitam estimular os “centros estéticos” dos nossos cérebros, os quais irão libertar substâncias com efeitos tranquilizadores e que podem ajudar a combater o sofrimento. Pode acontecer que um dia a arquitectura e o mobiliário das unidades de saúde venham a adoptar a arte como fonte inspiradora de beleza, ajudando deste modo a combater a dor do corpo e a dor da alma...
Caro Professor Massano Cardoso:
ResponderEliminarMuito interessante. No meu caso, a beleza exerce um efeito contrário, fico até meio extasiado e um pouco angustiado!
De agora em diante vou tentar relacionar o que diz com as minhas próprias sensações.
Caro jotaC
ResponderEliminarO que descreve pode ser sinal de uma entidade que está perfeitamente identificada: o Síndrome de Stendhal que atinge certas pessoas mais sensíveis à beleza...