Uma grata surpresa num prédio de uma rua de Sófia.
Um painel com um poema de Fernando Pessoa.
Não sou nada/Nunca serei nada/À parte isso, tenho em mim/Todos os sonhos do mundo
O facto deve ser enaltecido.
O estranho é que tivessem sido precisas quatro entidades para patrocinar a iniciativa: Instituto Camões, Embaixada de Portugal, ICEP e uma outra de que não recordo o nome e cujos símbolos estão gravados na base do painel.
Deve ter havido boa luta para salvaguardar as precedências...
Caro Dr. Pinho Cardão, um casal amigo recentemente chegado de uma viagem de 15 dias percorridos pela Bulgária, transmitiu-me uma imagem de grande desilusão sobre o estado em que se encontra este novo membro da União Europeia.
ResponderEliminarPobre. Grande parte da população rural foi para as cidades. Pouca produção industrial (sapatos). Agricultura quase nenhuma.
Muitos búlgaros já têm saudades do regime comunista, uma vez que determinados direitos na saúde, na habitação, na educação foram perdidos, com o fim do regime.
Há um elevado nível de corrupção na utilização dos fundos comunitários europeus.
Quanto à etnia cigana, têm exactamente o mesmo comportamento, que cá. Não querem trabalhar, e apenas querem viver da subsidio-dependência, deslocando-se em carroças (cá, é de topo de gama) e vendendo pelas estradas.
O mais interessante de ver e conhecer foi a História e os monumentos da Bulgária.
Má alimentação, maus hoteis, maus transportes, etc. Tudo muito mauzinho.
Mesmo assim o que lhes agradou mais de passeiros, foi um passeio de barco no Mar Negro.
Tb ficou com esta imagem ?
Cara Pèzinhos:
ResponderEliminarConcordo com muito do que os seus amigos observaram, com excepção da alimentação e dos hotéis. Vi e estive em bons hotéis, novos, claro. E, quanto à alimentação, não tive razões de queixa. Se tiver um pouquinho de paciência, verá a minha opinião brevemente, aqui no 4R.