Em Nova Iorque, no “Museu do Sexo”, é possível ver uma exposição sobre a vida sexual dos animais. Uma exposição séria, em que intervieram vários cientistas, museologistas e artistas. Através de vídeos, fotos, textos, esculturas, quadros, utilizando diversos tipos de materiais, é possível analisar o comportamento sexual de muitas espécies, desmistificando a ideia de que o sexo é exclusivamente para procriar! Nesta exposição, é possível, também, questionar a heterossexualidade como sendo a única realidade no mundo animal.
A diversidade de comportamentos está bem patenteada. Flamingos que preferem fazer sexo quando os outros estão a observar, um panda que gosta de pornografia, veados a praticarem “69” (“Curioso número”! Lembram-se? Eu lembro-me, porque estava lá...), diversos animais a participar em abraços, beijos, sexo oral, masturbação e a praticar “todas as formas de relações sexuais imagináveis”. A “perversidade” da bicharada é danada! Quem diria que cangurus e morcegos Livingston praticam fellatio neles próprios? E que as leoas fazem sexo oral aos malandros dos leões? E que os golfinhos emitem gritos que provocam vibração da água e, desta feita, “zumbam” os seus órgãos genitais? Baleias cinzentas machos a esfregarem os pénis? Parece que sim.
No que respeita à homossexualidade, tudo aponta para que seja praticada por cerca de 1.500 espécies, estando muito bem documentada nos leões, elefantes africanos, girafas, bisontes, muitas espécies de macacos, golfinhos do Amazonas, enfim uma catrefada deles e delas!
Uma das cientistas que mais tem estudado estes fenómenos é a bióloga Joan Roughgarden, cuja transexualidade é pública, e que, curiosamente, questiona a teoria da selecção sexual de Darwin, que consiste, como todos sabemos, numa competição entre machos pelas fêmeas.
Os estudos efectuados pelos biólogos, e outros especialistas, sobre estas matérias, estão na base da construção de uma outra teoria: a “teoria da selecção social”, segundo a qual o comportamento sexual serve para fortalecer as ligações sociais, para obter prazer, mesmo entre indivíduos do mesmo sexo, e para procriar...
Espera-se que esta exposição, através dos fenómenos referenciados, entre muitos outros, assim como as reflexões já produzidas pelos cientistas, se estendam à espécie humana a fim de compreender e explicar melhor a diversidade do comportamento sexual e o impacto na sociedade a todos os níveis, desde o cultural ao político, passando pelo religioso.
A diversidade de comportamentos está bem patenteada. Flamingos que preferem fazer sexo quando os outros estão a observar, um panda que gosta de pornografia, veados a praticarem “69” (“Curioso número”! Lembram-se? Eu lembro-me, porque estava lá...), diversos animais a participar em abraços, beijos, sexo oral, masturbação e a praticar “todas as formas de relações sexuais imagináveis”. A “perversidade” da bicharada é danada! Quem diria que cangurus e morcegos Livingston praticam fellatio neles próprios? E que as leoas fazem sexo oral aos malandros dos leões? E que os golfinhos emitem gritos que provocam vibração da água e, desta feita, “zumbam” os seus órgãos genitais? Baleias cinzentas machos a esfregarem os pénis? Parece que sim.
No que respeita à homossexualidade, tudo aponta para que seja praticada por cerca de 1.500 espécies, estando muito bem documentada nos leões, elefantes africanos, girafas, bisontes, muitas espécies de macacos, golfinhos do Amazonas, enfim uma catrefada deles e delas!
Uma das cientistas que mais tem estudado estes fenómenos é a bióloga Joan Roughgarden, cuja transexualidade é pública, e que, curiosamente, questiona a teoria da selecção sexual de Darwin, que consiste, como todos sabemos, numa competição entre machos pelas fêmeas.
Os estudos efectuados pelos biólogos, e outros especialistas, sobre estas matérias, estão na base da construção de uma outra teoria: a “teoria da selecção social”, segundo a qual o comportamento sexual serve para fortalecer as ligações sociais, para obter prazer, mesmo entre indivíduos do mesmo sexo, e para procriar...
Espera-se que esta exposição, através dos fenómenos referenciados, entre muitos outros, assim como as reflexões já produzidas pelos cientistas, se estendam à espécie humana a fim de compreender e explicar melhor a diversidade do comportamento sexual e o impacto na sociedade a todos os níveis, desde o cultural ao político, passando pelo religioso.
Caro Professor Massano Cardoso:
ResponderEliminarE eu que achava uma anormalidade os cães terem comportamentos homossexuais!
No caso das cadelas, por exemplo, quando uma está com o cio e não há macho por perto, se houver outra cadela imita exactamente as atitudes do macho...
Afinal é comum a todos os animais, melhor dizendo, nestas coisas do sexo até os bichinhos gostam…
É difícil reconhecer a verdadeira, ou as possíveis formas naturais de expressão dos instintos sexuais dos humanos quando há séculos de convenções, crenças, temores e conveniências que os foram moldando. Felizmente já muitos tabus ou preconceitos foram abolidos mas mesmo assim ainda há coisas que nos surpreendem nesse campo. Li ontem num jornal que a actriz Jodie Foster estará grávida do terceiro filho. Qual é o espanto? Pois a senhora separou-se há pouco tempo da mulher com quem viveu durante 14 anos, os outros filhos resultaram de inseminação artificial e o dador foi uma amigo homossexual que entretanto morreu, e ela agora não quer dizer como é que a nova criança apareceu...Mas que grande confusão!
ResponderEliminarOs seres humanos são surpreendentemente "geniais" quando lhes dá para complicar...
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