Ouvi hoje um ilustre e mediático Economista e mui venerado Professor Catedrático da dita ciência, ouvi-o dizer que, neste tempo de crise, era necessário incrementar o investimento público para dinamizar a econonomia. Claro que falava de Portugal.
Ao ouvir a notícia, comecei a pensar como é que a excelsa figura consegueria financiar tão insigne desiderato, partindo de uma dívida pública crescente e a ultrapassar os limites razoáveis do sustentável e de uma carga fiscal há muito exorbitante e castradora do investimento e da competitividade.
Neste deprimente e miserável enquadramento, pensei quais as alternativas que estariam na cabeça de tão criativo pensamento para pagar o esforço do investimento público. Pensei, pensei, e creio que descobri duas alternativas, que até podem ser complementares.
A primeira, pura e simplesmente, investindo e não pagando. Aliás, nada que não seja já conhecido!...A segunda, repescando o truque de Alves dos Reis, pondo uma rotativa londrina a emitir, secreta, mas eficazmente, uns biliões de euros verdadeiros.
Uns pândegos, estes economistas neo-ultrakeynesianos!...
Enquanto rechear-mos o País de mui nobres, catedráticas e públicas figuras muito dadas ao emprego e não ao trabalho o caminho será sempre a ... descer!
ResponderEliminarPorque é vê-los muito nobreza de corte, lustrosos nos seus fatos C&A, Cortefiel ou Corte Inglês, a debitar em magotes, enormidades!
Porque é vê-los falsamente interessados, entediados, a coçarem barbas e cabelos, tristes no seu fado de viverem inertes passeando em congressos, encontros e seminários de mês em mês!
A esses todos o meu fiel manifesto ...PIM ... http://causavossa.blogspot.com/2008/10/manifesto-anti-scrates.html
Caro Drº Pinho Cardão, com a vontade que eles estão em pegar no picareto, principalmente o ministro Mário Lino, não sei se não acabou de lhes dar a dica para satisfazer esse desiderato...
ResponderEliminarCaro Jotac:
ResponderEliminarNão pagar, é matéria que já dominam com grande presteza.
Mandar fazer uma notitas...olhe que vontade não lhes falta!...
A mim, por acaso, também me dava jeito uma reacção keynesiana do governo. Tenho aqui uns quantos investimentos públicos de grande importância estratégica que me davam um jeitaço. Depois, se o estado não pagar, ponha a dívida nos novos fundos subprime....
ResponderEliminarClaro que acredito mais na importância estratégica dos investimentos do Tonibler do que nos investimentos públicos do Governo. E também não tenho dúvidas sobre quais criam maior riqueza.
ResponderEliminarPor me parecer bastante original vou partilhar o que acabei de receber por e-mail:
ResponderEliminar"Plano para salvar Portugal da crise
Passo 1 - Trocamos a Madeira e os Açores pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Sócrates.
Passo 2 - Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário). A indústria têxtil portuguesa é revitalizada. A Espanha fica encurralada entre os Bascos e o Sócrates.
Passo 3 - Desesperados, os Espanhóis tentam devolver o Sócrates. A malta não aceita.
Passo 4 - Oferecem também o Pais Basco. A malta mantém-se firme e não aceita.
Passo 5 - A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais desesperados, os espanhóis devolvem-nos a Madeira e os Açores e dão-nos ainda o Pais Basco e a Catalunha. A contrapartida é termos que ficar com o Sócrates. A malta arma-se em difícil mas aceita.
Passo 6 - Damos a independência ao País Basco. A contrapartida é eles ficarem com o Sócrates. A malta da Eta pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar. Sem o Sócrates, Portugal torna-se um paraíso e a Catalunha não causa problemas.
Passo 7 - Afinal a Eta não aguenta o Sócrates e o País Basco pede para se tornar território português. A malta faz-se difícil mas aceita (apesar de estar lá o Sócrates).
Passo 8 - Fazemos um acordo com o Brasil. Eles enviam-nos o lixo e nós mandamos-lhes o Sócrates.
Passo 9 - O Brasil pede para voltar a ser colónia portuguesa. A malta aceita e manda o Sócrates para os Farilhões das Berlengas apesar das gaivotas perderem as penas e as andorinhas do mar deixarem de pôr ovos.
Passo 10 - Com os jogadores brasileiros mais os portugueses Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!
Passo 11 - Os espanhóis ficam tão desmoralizados, que nem oferecem resistência quando os mandamos para Marrocos.
Passo 12 - Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.
Passo 13 - A dimensão extraordinária adquirida que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico. Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma sobretaxa tão elevada que nem o preço do petróleo os salva.
Passo 14 - Economicamente asfixiados eles tentam aterrorizar-nos com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Sócrates e eles rendem-se incondicionalmente. Está ultrapassada a crise!
Facílimo, não?!
Ora aí está uma ideia brilhante!...
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