quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A crise também pode iluminar


A crise vai permitir que se comercializem o pepino torto e os tomates manchados, entre outras frutas e legumes até aqui clandestinamente traficados por força da mais estúpida das imposições comunitárias.

Vamos por isso poder encontrar, apreciar o perfume e o sabor das já aqui exaltadas maças bravo de esmolfe, mesmo das mais pequenas e amarelas que são as mais gostosas.


Já agora, a crise poderia levar a que se aprovasse um regulamento comunitário que só permitisse a circulação de dirigentes de um certo calibre. Mas isso seria muita fruta...

8 comentários:

  1. Caro Drº Ferreira de Almeida:
    Nunca é tarde de mais para se revogarem Directivas e/ou procedimentos que atentem contra a inteligência humana, como é o caso destas que avaliam os produtos alimentares por critérios estéticos…
    Mas antes desta crise financeira os mercados anunciavam a “crise mundial de alimentos” (agora em hibernação), que iria provocar a fome em milhões de pessoas no mundo inteiro. Nessa altura ninguém se lembrou de tomar estas medidas com vista a minorar o problema, o que convenhamos é muito estranho… Será porque muitas das melancias que andam em cima daqueles ombros são calibrados!?

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  2. Ora aí está um post de grande calibre e muito sumo, muito e excelente, caro Ferreira de Almeida.

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  3. Exactamente!
    E o regulamento poderia por começar a seleccionar aqueles dirigentes que negociaram proibir o consumo dos pepinos tortos e dos tomates manchados (?). Qué pra sintirem na pele o sabor da discriminação.
    :(

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  4. Pelo que li nas notícias hoje até o Banco alimentar contra a fome está impedido de distribuir alimentos em bom estado mas que não obedecem às normas europeias, aguardando resposta a um pedido de autorização solicitado ao ministro Jaime Silva. É preferivel que pessoas passem fome, agora distribuir fruta de tamanho inferior é que não!!!

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  5. Em 2007 o Banco Alimentar distribuiu 8.500 toneladas de frutas e legumes que não têm a forma e o tamanho exigidos por Bruxelas. Foram 8.500 toneladas que beneficiaram populações carenciadas. E os agricultores também ganharam porque receberam subsídios comunitários »pagos por cada quilo a um preço superior àquele que estão a vender para o mercado espanhol para refrigerantes».
    Este ano não foi distribuído um quilo que fosse porque o Ministério da Agricultura não concedeu a necessária autorização. O pedido foi-lhe entregue em Abril mas até agora sem resposta. Como explicar esta passividade?

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  6. Segundo sei, os dirigentes comunitários queriam impedir a comercialização de pepinos tortos por uma questão de ergonomia.

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  7. Coitados, gastam as vistas e o tempo a analisar os pepinos tortos e ainda dizem que são uma cambada que não faz nenhum e vivem à grande e à francesa...

    :)

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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