sábado, 17 de janeiro de 2009

Expresso de geometria variável


Na edição de hoje do Expresso, 3ª página, o Director, Henrique Monteiro, assina um artigo em que critica favoravelmente e enaltece as palavras do Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, respeitantes às reflexões a fazer antes dos casamentos com muçulmanos.
Na mesma edição de hoje do Expresso, e mesmo caderno, agora na 6ª página, o Subdirector, João Garcia, na coluna Altos...e Baixos, critica desfavoravelmente as palavras do Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, colocando-o a encabeçar os Baixos.
Não há como critérios jornalísticos de geometria variável para agradar a Gregos e a Troianos!...
Sempre com muita independência jornalística, claro é!...

3 comentários:

  1. Causavam-me alguma estranheza os casos apresentados ha uns anos num programa televisivo que se não estou em erro se intitulava "ponto de encontro". Daquilo que me recordo tratava-se pessoas que tinham perdido ha muitos anos o contacto com familiares, uns mais chegados, outros menos.
    Que raio, pensava eu nessa altura, como é possível num país tão pequeno como o nosso, familiares deixarem de saber onde encontrar outros familiares e ser necessário exporem-se num programa de televisão e sujeitarem-se a que lhe esquadrinhem publicamente aspectos da sua vida mais privada.
    Afinal estava enganado, na redacção de um jornal, que apesar de toda a asáfama jornalística, editorial, fotográfica, e compositora,é um "país" infinitamente menor que Portugal, tambem o director se perdeu do subdirector, de tal forma que um rumou para oriente e outro para ocidente. Resta esperar que Alá saiba onde irão dar.

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  2. Anónimo21:26

    Para mim, ainda é das coisas apreciáveis no Expresso, esta diversidade, num órgão de comunicação com pouca notícia e muita opinião..
    Não nesta, mas na última edição do Expresso, julgo que Fernando Madrinha criticou com toda a justeza, a postura do agora subdirector do semanário e novel comentador-mor do reino, Ricardo Costa, na entrevista com o PM.
    Vão sendo raros estes exemplos de pluralidade. A sua existência significa que nem tudo alinha pela doutrina do costume.

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  3. Caro Bartolomeu:
    Bela metáfora de, numa redacção onde toda a gente se conhece, o director se ter perdido do subdirector...
    ...em nome da pluralidade...como diz o Ferreira de Almeida!...
    Fiquei convencido!

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