O aumento da despesa pública para 50% do PIB e o maior intervencionismo do Estado para fazer face à crise têm sido apelidadas de medidas keynesianas.
Constituem uma ofensa à memória de Keynes, que nunca as adoptaria na conjuntura portuguesa, pois saberia que iriam dar o contrário do pretendido.
São, sim, medidas keynesianeiras adoptadas pelos keynesioneiros de serviço. Que, latismavelmente, vêm moldando e amolgando este país, com os resultados bem à vista.
Não sei porquê, mas dar um nome estrangeiro a corrupção não me parece melhor. Por mim continua a ser um mero esquema de corrupção e não entendo exactamente que outros indícios são precisos
ResponderEliminarDo "pântano" ao "dilúvio" aonde está o Noé? Antes com "tanga", agora, com "fio dental"! Com uma mão à frente e outra atrás! Sócrates: - "Só sei, que nada sei!... A culpada é a Crise!"
ResponderEliminarZé Povinho: - Como Calimero dizia: "É uma injustiça!"
Quando Keynes preconizou um aumento do investimento público para animar a economia a despesa pública devia andar pelos 3% do PIB. A esse nível o estratagema funciona. Mas com a despesa pública a 50% é mais provável que funcione ao contrário, porque há evidências de o fenómeno não ser linear. Estou certo, caro amigo?
ResponderEliminarCaro Arnaldo Madureira:
ResponderEliminarNão há como um Professor a sério, como o meu amigo, para ser um economista brilhante!...
Retirando os 3%, que é caricatura, é isso mesmo, caro Arnaldo Madureira!...
Na avaliação, merece nota máxima e ser titular do mais elevado nível do mais alto escalão!...
SUponho contudo que não se opõe a todo o tipo de política económica? Um tal de Nuno branco parece que se opõe e aguardo pela resposta dele às questões que deixei em:
ResponderEliminarhttp://ovalordasideias.blogspot.com/2009/01/cor-da-verdade-o-cinzento.html
Caro Carlos Santos:
ResponderEliminarClaro que não!...
Por exemplo, defendo a política económica de baixar impostos...
Digo económica, dados os seus imediatos e mediatos efeitos na economia real.
Olhe, outra política económica que defendo:a reforma da justiça e do funcionamento dos tribunais, dado a situação existente ser um dos maiores obstáculos a um desenvolvimento são da actividade económica.
Mas não defendo que se insista sempre na mesma política de aumentar a despesa. Vêem-se os resultados...
Tem toda a razão Pinho Cardão.
ResponderEliminarVale a pena reproduzir as palavras de um ex-ministro de Socrates no Publico:
A política do Governo é simples mas errada: o investimento e as exportações caíram, logo o Estado faz uns programas de investimento e de subsídios públicos.
Mais financiamento directo ao Estado vai reduzir, a breve prazo, o financiamento (aquilo que sobra) para os bancos. Menos financiamento aos bancos será menos crédito às famílias e empresas; logo, teremos mais falências, mais desemprego e, também, problemas acrescidos para os bancos. O Governo volta a reagir com mais investimento ou subsídios públicos conduzindo a maiores défices orçamentais, mais endividamento, novamente, mais problemas para financiamento dos bancos e para o crédito à economia,... e assim por diante.
Atirar dinheiro aos problemas, na situação actual, não os afoga, fá-los crescer e com juros altos. A política trapalhona de apoio à economia tem em si o gene da sua própria destruição.