O português Cristiano Ronaldo culminou as muitas distinções de 2008 com o mais apetecido prémio de melhor futebolista mundial. Merece os parabéns de todos nós.
Mas Cristiano Ronaldo, para além de ganhar prémios, tornou-se um ídolo global. Os povos e as gentes precisam de ídolos. Criaram-nos desde o dealbar da história, tornaram-nos heróis e mitos e assimilados aos deuses na Grécia, exaltaram-lhes as suas virtudes e apoucaram-lhes os defeitos, fizeram deles exemplo de vida e colocaram neles todos os seus próprios anseios e aspirações, viram neles o percurso que desejavam ter, não fosse o destino impedi-lo.
Assim é, porque o homem, mais do que razão, é sobretudo emoção, como bem diz António Damásio. O ídolo cria e projecta emoções, é objecto de atenção, admirado, venerado, amado, muitas vezes até ao histerismo. Cristiano Ronaldo atingiu essa dimensão.
Devido às emoções que concita, o ídolo passou a ser utilizado, nos tempos modernos, como veículo privilegiado da publicidade de marcas e produtos. O marketing empresarial acompanha o ídolo, sustenta e promove a sua imagem levando à identificação desta com os produtos que promove.
A par da publicitação das façanhas desportivas ou, na sua falta, o marketing amplia a figura do ídolo, tornado força de vendas que urge sustentar. Chegando-se a um ponto onde o ídolo subsiste, já menos pela emoção criada pelos feitos desportivos, mas pela imagem avassaladora do marketing que dele se apoderou.
Oxalá Ronaldo se mantenha por muito tempo como ídolo pelas façanhas em campo e possa fazer beneficiar a nossa selecção do seu virtuosismo técnico e da sua vontade de vencer, que é muita.
E, nesta matéria, siga o exemplo de Eusébio, enorme na forma como, humildemente, e esquecendo o ídolo que era, pôs sempre todas as suas forças ao serviço da nossa selecção.
Mas Cristiano Ronaldo, para além de ganhar prémios, tornou-se um ídolo global. Os povos e as gentes precisam de ídolos. Criaram-nos desde o dealbar da história, tornaram-nos heróis e mitos e assimilados aos deuses na Grécia, exaltaram-lhes as suas virtudes e apoucaram-lhes os defeitos, fizeram deles exemplo de vida e colocaram neles todos os seus próprios anseios e aspirações, viram neles o percurso que desejavam ter, não fosse o destino impedi-lo.
Assim é, porque o homem, mais do que razão, é sobretudo emoção, como bem diz António Damásio. O ídolo cria e projecta emoções, é objecto de atenção, admirado, venerado, amado, muitas vezes até ao histerismo. Cristiano Ronaldo atingiu essa dimensão.
Devido às emoções que concita, o ídolo passou a ser utilizado, nos tempos modernos, como veículo privilegiado da publicidade de marcas e produtos. O marketing empresarial acompanha o ídolo, sustenta e promove a sua imagem levando à identificação desta com os produtos que promove.
A par da publicitação das façanhas desportivas ou, na sua falta, o marketing amplia a figura do ídolo, tornado força de vendas que urge sustentar. Chegando-se a um ponto onde o ídolo subsiste, já menos pela emoção criada pelos feitos desportivos, mas pela imagem avassaladora do marketing que dele se apoderou.
Oxalá Ronaldo se mantenha por muito tempo como ídolo pelas façanhas em campo e possa fazer beneficiar a nossa selecção do seu virtuosismo técnico e da sua vontade de vencer, que é muita.
E, nesta matéria, siga o exemplo de Eusébio, enorme na forma como, humildemente, e esquecendo o ídolo que era, pôs sempre todas as suas forças ao serviço da nossa selecção.
há um mistério que eu ainda não consegui esclarecer, .... se o Caro Senhor Dr. Pinho Cardão, fôr capaz de me esclarecer, ... agradecia ... é que sendo o seu FCP, tão bom, tão bom, tão bom, ainda não foi capaz de produzir o melhor jogador do mundo, em toda a sua história.
ResponderEliminarE o (meu) Sporting já lá vai com dois ....
Porque será ?
será do guaraná .....
(provocação da tarde)
:-)
os meus amistosos cumprimentos.
Cara Pèzinhos:
ResponderEliminarDe facto, passam-se coisas estranhas cá no Planeta!...
Mas estamos noinício do ano...melhores tempos virão e a justiça será reposta, em termos de azul e branco...
Bom ano, cara Pèzinhos!...
Confesso que odeio mais parasitas que adoro sucesso. Por ele, queria que ganhasse. Mas depois de ver a quantidade de televisões, jornais, jornalistas, reportagens, directos, indirectos, de gente a querer fazer dinheiro com o sucesso dele; dei por mim a torcer pelo Torres...
ResponderEliminarReconheço o grande valor futebolístico do C.Ronaldo e felicito-o vivamente pelos grandes êxitos alcançados.
ResponderEliminarJá não entendo a exagerada importância que os média dão a tal, como se tudo isso fosse mais que um fogo-fátuo.
A programação da RTP1 de ontem (12/01/2009) que a partir do fim da tarde e pela noite fora, não foi mais que C.Ronaldo, é um exemplo acabado de como esta estação se demite da sua função de prestar um bom SERVIÇO PÚBLICO e mostra total desrespeito pelos portugueses.
Fiquei triste porque a avalanche Ronaldo fez desaparecer dos alinhamentos a notícia de grande relevo com que acordei nesse dia: Obama põe a hipótese de oferecer às suas filhas um cão de água português! Portugal associado à familia de Obama pela "nacionalidade" de um cão não é notícia para durar para além das 20 horas?!
ResponderEliminarEnfim, o orgulho nacional já não é o que noutros tempos foi. Pelo menos nas TV.
Bom, vou aproveitar para procurar na Net pormenores sobre a escolha essencial de Obama.
...e já agora, cara Pezinhos, não ponha questões embaraçosas ao Dr. Pinho Cardão!
ResponderEliminarOh Ferreira de Almeida!...
ResponderEliminarO que é bom não precisa de ser publicitado!...(Não me cheira lá a muito bom argumento...)
Caríssimos:
O telejornal das 20h da RTP, Serviço Público dedicou ao tema quase meia-hora, logo na abertura, para além do que ficou referido.
Mas quem pode tocar no critério jornalístico, sem que os detentores exclusivos de tal gene não desatem em falar em censura?