quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Chamam a isto governar!...

Casamento dos homossexuais, eutanásia, regionalização, combate aos “ricos”, reuniões partidárias, eleições e congresso do partido socialista, defesa pessoal nos projectos de arquitectura, no Freeport e similares, delegado de vendas do Magalhães, viagens pelo país e pelo partido, conferências, simpósios e mesas-redondas, inaugurações, entrevistas, discursos, comentários à evolução do PIB, da inflação e do desemprego... E também umas corridinhas matinais para adequar o físico ao ritmo de dias vividos de forma tão intensa.
Chamam a isto governar!...

7 comentários:

  1. A ideia é fazer passar a imagem de gente que trabalha arduamente, ali bem no duro, noite adentro…mas lá no fundo eles sabem bem que é uma rica vidinha, oh se sabem !
    Mas, como quase em todas as coisas, não há bela sem senão, e aquela coisa dos casamentos entre homessexuais, aí sim, é mesmo hard!

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  2. Eu acho isso extremamente positivo. É pena é que nos últimos 20 anos a actividade governativa tenha sido mais que isso.

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  3. São os últimos suspiros da 3ª República...

    Só espero que o governo de transição da 3ª para a 4ª República (depois de Outubro) não apanhe com uma revolução menos pacífica que aquela ocorrida em Abril de 1974 e depois em Novembro do mesmo ano...

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  4. Em vez do "Ano do Dragão" chinês,
    aqui temos um ano bem português:
    "O ano do Folklore"
    JB

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  5. Este comboio anacrónico e assincrono a que nos habituámos a chamar governo, entrou ha muito em modo de roda-solta. Não se pense contudo que os solavancos e estremeções se ficam únicamente a dever à "ovalização" das rodas da locomotiva. Não. as carruagens que vêm a reboque, para grande pena nossa têm feito um grande esforço para que a composição descarrile, só que... as forças não se têm concertado, pelo contrário, em cada estação nota-se que umas carroagens travam enquanto outras empurram, mas quando a máquina retoma a marcha, lá volta tudo a ir a reboque.
    4ª República...!?
    Não me parece que esteja para breve.

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