Num daqueles programas da rádio, creio que da TSF, em que, desafiados, cidadãos descarregam a bilis e lançam para o éter o que lhes vem á veneta entre comentários de doutos especialistas e complexas análises de responsáveis políticos, numa mistura que soa quase sempre ao que há de mais patético, apareceu um soldado da GNR com apurada consciência social. Disse ele que, perante a crise, deixou de autuar por compaixão para com os seus concidadãos prevaricadores mas pobres. O seu original contributo para rechaçar a crise é a poupança na coima.
Dê-se a conhecer o herói que vem aí o 10 de Junho!
Mas alguém tem dúvidas que o homem merece uma comenda?
ResponderEliminarQuando mentes brilhantes começaram a clamar por mãos mais pesadas e quando verifiquei que as multas e coimas de toda a espécie começaram a ser definidas com base no ordenado máximo nacional, antevia-se já que Portugal ia na "direcção certa"!
Abençoadinho!!!
ResponderEliminarSó espero que a onda cresça e o corpo da BT entre em maré de competição, para podermos assistir em breve às autoridades a pagar aos condutores por cada infracção detectada.
Pensando bem na "coisa" até que seria uma forma, quem sabe mais eficaz de a GNR aumentar a verba do orçamento, se cada comando estabelecesse sociedade com as oficinas de mecânica e bate-chapa da sua região... era ver o pessoal a conduzir em contra-mão só para ser autuado pela brigada.
Certas aparentes demagogias podem ter ares de humanismo...
ResponderEliminarAcho muito bem o comportamento do cívico que arranjou forma politicamente muito correcta de èxercer a sua profissão e receber o ordenado no fim do mês. Ele já viu que se entra em altas cavalarias é alvo de processo disciplinar e está bem lembrado de que polícia que actua "não é a minha polícia", no dizer de um antigo ministro, e hoje também no governo...
ResponderEliminarO pior é se depois esse justo não dispensa o respectivo montante no suplemento de vencimento, apesar da ausência de receita suficiente...Lá pagamos nós as multas, com infracção ou sem ela!
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