Naturalmente depois de um enorme labor, o Ministério da Administração Interna, criou a UTIS, Unidade de Tecnologias de Informação e Segurança.
Esta UTIS visa “a promoção da interoperabilidade entre as tecnologias de informação e comunicação” dos organismos tutelados, criando condições para cumprir a “futura lei do Sistema Integrado de Informação Criminal-SIIC, e viabilizar, com a máxima celeridade, a ligação entre as forças e serviços de segurança e o sistema Citius” do Ministério da Justiça, que contém os inquéritos da investigação criminal. A UTIS, diz o MAI, constituirá um “robustecimento da actual Rede Nacional de Segurança Interna- RNSI, por forma a permitir consolidar e ampliar as suas responsabilidades”.
Tudo isto eu li, ontem, no DN. E mais, também li que o recém nomeado secretário Geral da Segurança Interna, Mário Mendes, não sabe o que se pretende com esta Central.
Muito menos eu!...Mas que os inocentes cidadãos vão ficar mais vigiados, isso parece-me bem que sim. Enquanto os criminosos que actuam às claras continuarão com o caminho bem mais livre e transitável, ocupada que está a polícia em decifrar tanta sigla e em entender o que compete a quem. Enredada entre a Cilas e Caríbdis do nosso tempo.
Esta UTIS visa “a promoção da interoperabilidade entre as tecnologias de informação e comunicação” dos organismos tutelados, criando condições para cumprir a “futura lei do Sistema Integrado de Informação Criminal-SIIC, e viabilizar, com a máxima celeridade, a ligação entre as forças e serviços de segurança e o sistema Citius” do Ministério da Justiça, que contém os inquéritos da investigação criminal. A UTIS, diz o MAI, constituirá um “robustecimento da actual Rede Nacional de Segurança Interna- RNSI, por forma a permitir consolidar e ampliar as suas responsabilidades”.
Tudo isto eu li, ontem, no DN. E mais, também li que o recém nomeado secretário Geral da Segurança Interna, Mário Mendes, não sabe o que se pretende com esta Central.
Muito menos eu!...Mas que os inocentes cidadãos vão ficar mais vigiados, isso parece-me bem que sim. Enquanto os criminosos que actuam às claras continuarão com o caminho bem mais livre e transitável, ocupada que está a polícia em decifrar tanta sigla e em entender o que compete a quem. Enredada entre a Cilas e Caríbdis do nosso tempo.
Caro Drº Pinho Cardão:
ResponderEliminarNão há dúvida que é uma teia complexa tecida por mentes confusas e tortuosas! Tanto esforço para se criarem mais uns jobs, sim, porque a criminalidade de certeza que não vai diminuir por mérito deste labirinto de siglas…
Não é fácil esta nova vida na era das imaginosas siglas e acronimos. Deveria haver um secretário de estado das siglas e acronimos. Para que houvesse interlocutor directo no que respeita ao CITIUS e ao SITAF. Para estimular o ITIJ a melhorar os sistemas.
ResponderEliminarPara os que não saibam (serão poucos) aproveito para anunciar que o IRN colocou on-line o ENH e publicados os BRN.
Noutro domínio o GRAL credenciou a DECO. Mas o PADT não está a dar os resultados prometidos. Ainda no começo, com alguns contratempos, está o IES, que não responde melhor que o DUA.
Não parece, mas é simplex. Em poucas palavras faz-se o retrato da situação.
Deve ter sido CANNABIS a mais...
ResponderEliminarCaro Senhor Drº Pinho Cardão,
ResponderEliminarSem qualquer juízo de valor, se como afirma, não sabe o que se pretende com esta central, como lhe pode parecer "que os inocentes cidadãos vão ficar mais vigiados"?
Parece-me também um pouco demagógica a afirmação de que os criminosos ficarão mais livres. Ou tal como outros, o Drº Pinho Cardão também acha que os criminosos têm mais direitos do que os polícias?