O mínimo que se pede a um Governo é que fale verdade. Falar verdade, para não se ser desmentido a cada passo, faz inspirar confiança e ajuda a ultrapassar as dificuldades.
Mais uma vez se verificou que o Governo não falou verdade, até mentiu despudoradamente, quanto às razões da diminuição do défice público.
O Governo criticou desesperadamente Manuela Ferreira Leite por, enquanto Ministra das Finanças, ter recorrido a receitas extraordinárias para diminuir o défice público. E jurou, e continua a jurar, que receitas extraordinárias, jamais!...Jurou, mas vem sistematicamente mentindo!... Aliás, fazendo jus ao provérbio que diz que "quem mais jura mais mente..."
Mais uma vez se verificou que o Governo não falou verdade, até mentiu despudoradamente, quanto às razões da diminuição do défice público.
O Governo criticou desesperadamente Manuela Ferreira Leite por, enquanto Ministra das Finanças, ter recorrido a receitas extraordinárias para diminuir o défice público. E jurou, e continua a jurar, que receitas extraordinárias, jamais!...Jurou, mas vem sistematicamente mentindo!... Aliás, fazendo jus ao provérbio que diz que "quem mais jura mais mente..."
Ainda agora, o Relatório Anual do Banco de Portugal explicita que as receitas extraordinárias, em 2008, atingiram os 1,8 mil milhões de euros, obtidas pelo alargamento dos prazos e pela concessão de novas barragens e auto-estradas. E contribuíram para que o défice passasse de 3,7% para 2,6% do PIB.
Não se critica o recurso às receitas extraordinárias, pelo que evitam o aumento da dívida pública ou dos impostos. Critica-se, sim, a propalada promessa e mentira de não recorrer às mesmas.
Como mentira é dizer-se que a contenção do défice se deveu à diminuição da despesa. Pelo contrário, o Governo de Sócrates vem sempre aumentando a despesa pública, em termos nominais, em termos reais e em peso no PIB.
Ao contrário do que o Governo diz, a grande contribuição para a diminuição do défice foi o aumento da carga fiscal e as receitas extraordinárias.
Não se critica o recurso às receitas extraordinárias, pelo que evitam o aumento da dívida pública ou dos impostos. Critica-se, sim, a propalada promessa e mentira de não recorrer às mesmas.
Como mentira é dizer-se que a contenção do défice se deveu à diminuição da despesa. Pelo contrário, o Governo de Sócrates vem sempre aumentando a despesa pública, em termos nominais, em termos reais e em peso no PIB.
Ao contrário do que o Governo diz, a grande contribuição para a diminuição do défice foi o aumento da carga fiscal e as receitas extraordinárias.
A mentira também foi penalizada nas últimas eleições.
Se somarmos a isso diferimentos de custos, gastos na forma de compromissos, créditos de fornecimento, antecipação de proveitos,...eu ainda não percebo porque é que alguém se há-de preocupar com umas contas que são fictícias.
ResponderEliminarÉ trafulhice. Porquê andar a fazer relatórios, auditorias, orçamentos se, no fim, se dá uma martelada que resolve tudo? Aquilo com que nos devemos preocupar é em retirar o nosso dinheiro daí, pagar o menos possível e, depois, quando os alemães nos vierem pedir o dinheiro, dizemos para emitirem eurobonds...
Muito bem observado, meus caros.
ResponderEliminarI Parte
ResponderEliminarNão falando verdade
sobre dados orçamentais,
a propalada humildade
ganha contornos brutais.
As palavras acusadoras
contra políticas antecedentes,
parecem não ser merecedoras
de sibilos tão estridentes!
Quem mais jura
mais mente,
tamanha é a perjura
de quem fala cegamente.
II Parte
A lamber feridas
da derrota eleitoral,
as posturas mal geridas
são do conhecimento geral.
A valsa da humildade
tem um ritmo insidioso,
a penúria de verdade
é de um brilho radioso.
Brusca foi a guinada
a caminho da humildade,
mas daí não resulta nada
de genuína verdade.
Caro Pinho Cardão. Creio que por lapso terá havido engano. Se as despesas extraordinárias foram de 1,8% do PIB, então o défice real de 2008 será de 4,4% do PIB.
ResponderEliminarCaro Ruy:
ResponderEliminarEquívoco de leitura!...
Trata-se de receitas extraordinárias...
que foram 1,1% do PIB, EQUIVALENTE A 1,8 MIL MILHÕES DE EUROS.
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarTem toda a razão, erro meu.
De qualquer modo sabe o Pinho Cardão se a "desorçamentação" das Estradas de Portugal no valor de 520 milhões e a "alienação de partes sociais de empresas" que atingiu os 700 milhões, tudo no total de 1220 milhões, já se encontram contabilizados neste valor de receitas extraordinárias de 1,8 mil milhões? Se não a coisa sobe para 3,02 mil milhões.