"A lição da Autoeuropa" era tema recorrente, variadas vezes citado, como o exemplo de realismo e flexibilidade demonstrado nos vários acordos que , ao longo do tempo, íam sendo selados entre os representantes dos trabalhadores e a administração do grupo Volkswagen.
Ontem parece ter terminado este entendimento exemplar.
Agora vive-se a ansiedade e a angústia sobre o futuro, o futuro dos trabalhadores em situação de trabalho precário (e, provavelmente, não só destes...) e o futuro optimista que o grupo empresarial, ainda pouco mais de dois anos, tinha revelado quanto à criação de mais 3.000 postos de trabalho e da garantia de mais dez anos de produção em Palmela.
Assim terminam umas negociações, com os trabalhadores divididos e com as consequências que todas as faltas de entendimento acarretam: uma diminuição de confiança mútua, um clima já bem diferente, de ambas as partes, para futuras propostas de flexibilidade produtiva.
Vamos todos nós, Portugueses, lamentá-lo profundamente!
Ora nem mais , Clara!Não teria sido melhor a segurança do posto de trabalho?É claro que todos nós o lamentamos, porque sairá dos nossos bolsos o pagamento dos subsídios de desemprego, isto para não falar dos empregos subsequentes, nos cafés, nos restaurantes, nas demais lojas...
ResponderEliminarConcordo com ambos, aqui, de facto, anda a "brincar-se com o fogo!"
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