Por várias vezes, em locais diferentes, procurei o acesso ao “blogspot”, para entrar no 4R. Sempre inacessível. Pensei ser um azar tremendo, até porque conseguia entrar com toda a facilidade nos blogs do Sapo.
Depois explicaram-me que não seria coisa de mero azar.
É que economia é economia e política é política, nada de confusões.
Se a primeira é cada vez mais livre, a segunda é bem de direcção central. A abertura económica ao mundo e aos americanos não se se estende às plataformas de comunicação global.
Nada de potenciais interferências nocivas na ortodoxia de pensamento.
Lamento, pelos chineses, que têm que se ficar pela República Popular, sem qualquer acesso à Quarta!...
Depois explicaram-me que não seria coisa de mero azar.
É que economia é economia e política é política, nada de confusões.
Se a primeira é cada vez mais livre, a segunda é bem de direcção central. A abertura económica ao mundo e aos americanos não se se estende às plataformas de comunicação global.
Nada de potenciais interferências nocivas na ortodoxia de pensamento.
Lamento, pelos chineses, que têm que se ficar pela República Popular, sem qualquer acesso à Quarta!...
Nada de admirar, quando se vé http://en.wikipedia.org/wiki/Great_firewall (e também há documentários onde o tema é abordado).
ResponderEliminarTambém não podíamos aceder ao nosso próprio site, apenas através de uma entrada "lateral".
O pior é que a população geral sofre uma lavagem aocérebro e acaba por apoiar estas medidas - como uma colega chinesa que dizia que na internet só há pornografia e lixo, por isso a "protecção" é justificada.
Ora, Pinho Cardão, que admiração! (Ai, que me fugiu um ponto de exclamação!!!)
ResponderEliminarQuando os serviços de informação traduziram "Quarta República", mas sobretudo quando puderam perceber alguns dos textos do meu Amigo, nesse mesmo momento cortaram acesso ao servidor do blogspot.
Caro Dr. Pinho Cardão
ResponderEliminarO que se passa é quase a quadratura do círculo!
Num mundo da globalização das plataformas de comunicação e da democratização dos sistemas de informação é obra a capacidade de censura do poder chinês. Por enquanto ainda com alguma eficácia. Mas por quanto tempo?
É que a economia de mercado não lhes vai facilitar a vida...
Já ouvi comentar: Pinho Cardão, um Fernão Mendes Pinto do século XXI.
ResponderEliminarPreciosas as crónicas da viagem à China em magnífica companhia, apesar da censura de Beijing à blogosfera...
Em 1/2 dúzia de textos sintéticos ficamos bem melhor informados do que com as reportagens especiais que de quando em vez aparecem nos nossos media...
Um aplauso ao "profissionalismo" e talento narrativo do Pinho Cardão...e a nós também, que beneficiamos directamente do produto desse trabalho!
Na vida, há pessoas que têm jeito para tudo...
ResponderEliminarDesde plantarem cebolas até fazerem boas reportagens sobre viagens à China.
Outros tocam-nos com o seu humanismo ímpar, o seu saber, o seu olhar clínico, o seu humor... enfim ... é isto a vida,.... e o 4R !
o 4R dava um excelente programa de televisão....
E mais uma vez... o moderador-coordenador: ... quem melhor que o Dr. Pinho Cardão ?
Ai o que eu fui dizer...:-)))))
sorry ! Agora já está...
(adorei "viajar" consigo Dr.Pinho Cardão)
Ondékevamosaseguir?
(dialecto português virtual)
Caro João Pais:
ResponderEliminarFoi de facto optimismo demasiado da minha parte...
Caro F.Almeida:
Não creio. Depois de tantos louvores à abertura económica chinesa, o que creio é que eles ainda me irão adoptar...
Também creio, cara Margarida, também creio!...
Caro TMoreira:
O meu amigo pretende, lá no fundo, dizer que eu invento e minto tanto da China como o Fernão inventava e mentia do Japão? Suma injustiça!...
Cara Pèzinhos:
É de uma generosidade extrema a minha amiga. Olhe que só para ver esse seu comentário escrito valeu a pena ir à China!...
E fico com a esperança de que, com a continuação das crónicas, não lhe apeteça mandar-me a outro lado qualquer...
Não Pinho Cardão, de todo não.
ResponderEliminarOs que invejavam FMP inventaram essa rábula do "Fernão, Mentes? Minto!" para diminuir o extraordinário feito desse grande viajante e cronista.
Meu amigo conta o que viu e de forma eminentemente pedagógica - nem precisa de distribuir encartes na imprensa para se apreender, em todo o esplendor, sua suculenta narrativa!