O ordenado médio, tal como é apercebido pelas pessoas, andará à volta de 150 euros na China, atingindo os 200 euros ou valor superior em cidades como Shangai e Pequim. Um trabalhador que ganhe mil euros entra no clube dos ricos.
Os preços dos produtos de consumo corrente assim como de bens duradouros são baixos para os nossos padrões: uma bicicleta custa 50 euros, uma mota, tipo Vespa, custa 250 euros, mas um automóvel familiar já custa 10.000 euros.
Os táxis são baratos. Por 1,5 euros pode andar-se uma distância considerável, os 40 quilómetros de Pequim ao aeroporto ficam por um pouco menos de 10 euros e um bilhete de metro para um percurso central custa vinte cêntimos. A alimentação também me pareceu de preços acessíveis.
Mas outra coisa é o preço dos produtos consumidos por turistas estrangeiros ou o dos bens não essenciais. É que se uma bicicleta custa 50 euros, um gelado numa loja Haagen-Dazs custa 2,5 euros, e um café a mesma quantia, o que significa que o custo de uma bicicleta é igual ao custo de 20 gelados. e o preço de uma mota é equivalente ao de 100 cafés.
Os preços de uma refeição de comida "western" num bom restaurante são pouco inferiores aos preços de Lisboa, o mesmo sucedendo quanto aos preços das grandes cadeias de hotéis ou das lojas de marca. Nestes produtos, as margens de lucro devem ser fabulosas, o que indica que continua a haver autênticos negócios da China. Mas o Governo também faz bons negócios, esportula razoavelmente os turistas e parece não ter preocupações com o acesso dos nacionais aos bens de cultura: um bilhete de visita a um museu custa 5 euros, o mesmo que a visita ao Estádio Ninho de Pássaro, valor obviamente caro para o chinês comum.
Os preços dos produtos de consumo corrente assim como de bens duradouros são baixos para os nossos padrões: uma bicicleta custa 50 euros, uma mota, tipo Vespa, custa 250 euros, mas um automóvel familiar já custa 10.000 euros.
Os táxis são baratos. Por 1,5 euros pode andar-se uma distância considerável, os 40 quilómetros de Pequim ao aeroporto ficam por um pouco menos de 10 euros e um bilhete de metro para um percurso central custa vinte cêntimos. A alimentação também me pareceu de preços acessíveis.
Mas outra coisa é o preço dos produtos consumidos por turistas estrangeiros ou o dos bens não essenciais. É que se uma bicicleta custa 50 euros, um gelado numa loja Haagen-Dazs custa 2,5 euros, e um café a mesma quantia, o que significa que o custo de uma bicicleta é igual ao custo de 20 gelados. e o preço de uma mota é equivalente ao de 100 cafés.
Os preços de uma refeição de comida "western" num bom restaurante são pouco inferiores aos preços de Lisboa, o mesmo sucedendo quanto aos preços das grandes cadeias de hotéis ou das lojas de marca. Nestes produtos, as margens de lucro devem ser fabulosas, o que indica que continua a haver autênticos negócios da China. Mas o Governo também faz bons negócios, esportula razoavelmente os turistas e parece não ter preocupações com o acesso dos nacionais aos bens de cultura: um bilhete de visita a um museu custa 5 euros, o mesmo que a visita ao Estádio Ninho de Pássaro, valor obviamente caro para o chinês comum.
No comércio de rua, não há negócio sem regateio. Um lápis e um caderno onde se vão colocando os sucessivos preços da oferta e da procura faz com que toda a gente se possa entender ou desentender no valor final. Assim se faz o comércio das sedas, das pérolas, do vestuário, dos mil e um artigos de uso comum. Um pólo tanto pode custar 5 euros como 10 ou 20 euros, e um mini dvd para câmara de vídeo pode custar 5, ou 8 ou 20 euros. Se o comerciante não vier atrás do cliente que escreveu o último preço, é porque ultrapassou o ponto crítico da rentabilidade do produto.
Sou adepto intransigente das leis do mercado. Mas tanto mercado também acaba por cansar!...
Sou adepto intransigente das leis do mercado. Mas tanto mercado também acaba por cansar!...
Também depende dos bens culturais. Museus e etc. pode ser caro, mas comprar livros, cds, e mesmo partituras de música (iguais às edicoes europeias mas com carácteres chineses nas páginas de rosto) é muito barato. Tal como era na Rússia antigamente.
ResponderEliminarA vantagem de ir ao mercado é estar num dos melhores sítios do mundo para aprender a regatear. Um colega meu desenvolveu a sua técnica muito bem, e de acordo com ele nao se conseguia um bom preco antes de se ter fingido abandonar o negócio pelo menos duas vezes.
É isso mesmo,caro João Pais, mas torna-se uma canseira...Mercado, sim...mas com limites!...
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