A China não deixa de nos surpreender em todos os sentidos. Manda homens para o espaço, albergou os jogos olímpicos, exporta órgãos dos condenados à morte, imita e falsifica o que de melhor se produz no Ocidente, é uma potência militar, constrói a maior barragem do mundo, preserva uma das novas sete maravilhas, a grande muralha, manda avançar os tanques por cima dos cidadãos, sempre que os dirigentes assim o entendem, ignora que os mesmos têm direitos, inclusive as crianças, e exporta “amarelos” capazes de se instalarem nas mais remotas vilas e aldeias do país, vendendo na maioria dos casos produtos muito duvidosos e provavelmente perigosos para a segurança e bem-estar das pessoas. Mas não devem incomodar-se muito. Nem sei se esses produtos são ou não fiscalizados pelas nossas autoridades competentes. Pelo menos não tenho reparado que tenham saído notícias de “ataques” da ASAE. Às tantas devem ter medo. Não os chineses, mas a polícia. Pode muito bem acontecer que aqueles sejam praticantes de artes marciais!
Tive curiosidade, numa ida a Lisboa, de ver como era uma loja dedicada a produtos naturais e biológicos. Deu-me para aí. Entrei e vi inúmeros e curiosos produtos. Fiquei surpreendido com a criatividade e diversidade. De repente vejo sacos de pevides. Fiquei de olho nelas. Lembrei-me dos meus tempos de criança, quando a minha avó secava as sementes das abóboras na varanda. Quando estavam secas deliciavam-me. Ainda hoje guardo o seu sabor. O pior era descascá-las. Custava um pouco, mas acabava compensado. As sementes que vi já estavam descascadas o que seria uma vantagem. Agarrei num pacote e antecipei o prazer de as consumir. Foi quando olhei para a embalagem e vi que tinham origem na China. China? Nem pensar! Recoloquei-as ao mesmo tempo que idealizava as abóboras a serem criadas em terrenos contaminados, já que a China é useira e vezeira nessas matérias. Muito provavelmente a minha atitude foi injusta, despropositada e preconceituosa, porque o território das abóboras chinesas não deverá estar todo contaminado como é óbvio. Mas não as levei. Não confio nos chineses. E não são de confiar. Desta feita conseguiram mais uma façanha. Mais de mil crianças de uma zona apresentam níveis elevados de chumbo no sangue devido à contaminação ambiental de uma fundição. Os relatos das mães e pais de algumas crianças são assustadores; apresentam quadros clínicos graves e alterações cognitivas marcadas como o caso de uma criança que ao fim de um ano escolar não consegue contar mais do que três. É preciso uma violação de tudo o que é admissível para causar tamanha tragédia. É impossível que as autoridades não tivessem conhecimento dos casos. Quanto à empresa deverá ter-se sentido muito à vontade aliando o seu desrespeito ambiental com a complacência das autoridades. Para que a situação seja resolvida encontraram uma interessante solução: deslocar a população da cidade, nada mais dos 15.000 habitantes o que vai custar uma pipa de massa! À partida a solução até poderia ter alguma razão de ser. A situação é tão grave que seria impossível continuar a viver na zona poluída por muitos e bons anos. Mas não. De acordo com a análise efetuada por um cidadão, o que as autoridades querem é que a fundição continue a laborar e a contaminar o ambiente, porque paga muitos impostos e o governo agradece. Parece que esta prática é muito comum para aquelas bandas, revelando conluios, falta de respeito pelo ambiente e desprezo pelos direitos mais elementares dos cidadãos. Só espero que a produção agrícola daquela zona não seja exportada para Portugal. E que não cultivem abóboras...
Tive curiosidade, numa ida a Lisboa, de ver como era uma loja dedicada a produtos naturais e biológicos. Deu-me para aí. Entrei e vi inúmeros e curiosos produtos. Fiquei surpreendido com a criatividade e diversidade. De repente vejo sacos de pevides. Fiquei de olho nelas. Lembrei-me dos meus tempos de criança, quando a minha avó secava as sementes das abóboras na varanda. Quando estavam secas deliciavam-me. Ainda hoje guardo o seu sabor. O pior era descascá-las. Custava um pouco, mas acabava compensado. As sementes que vi já estavam descascadas o que seria uma vantagem. Agarrei num pacote e antecipei o prazer de as consumir. Foi quando olhei para a embalagem e vi que tinham origem na China. China? Nem pensar! Recoloquei-as ao mesmo tempo que idealizava as abóboras a serem criadas em terrenos contaminados, já que a China é useira e vezeira nessas matérias. Muito provavelmente a minha atitude foi injusta, despropositada e preconceituosa, porque o território das abóboras chinesas não deverá estar todo contaminado como é óbvio. Mas não as levei. Não confio nos chineses. E não são de confiar. Desta feita conseguiram mais uma façanha. Mais de mil crianças de uma zona apresentam níveis elevados de chumbo no sangue devido à contaminação ambiental de uma fundição. Os relatos das mães e pais de algumas crianças são assustadores; apresentam quadros clínicos graves e alterações cognitivas marcadas como o caso de uma criança que ao fim de um ano escolar não consegue contar mais do que três. É preciso uma violação de tudo o que é admissível para causar tamanha tragédia. É impossível que as autoridades não tivessem conhecimento dos casos. Quanto à empresa deverá ter-se sentido muito à vontade aliando o seu desrespeito ambiental com a complacência das autoridades. Para que a situação seja resolvida encontraram uma interessante solução: deslocar a população da cidade, nada mais dos 15.000 habitantes o que vai custar uma pipa de massa! À partida a solução até poderia ter alguma razão de ser. A situação é tão grave que seria impossível continuar a viver na zona poluída por muitos e bons anos. Mas não. De acordo com a análise efetuada por um cidadão, o que as autoridades querem é que a fundição continue a laborar e a contaminar o ambiente, porque paga muitos impostos e o governo agradece. Parece que esta prática é muito comum para aquelas bandas, revelando conluios, falta de respeito pelo ambiente e desprezo pelos direitos mais elementares dos cidadãos. Só espero que a produção agrícola daquela zona não seja exportada para Portugal. E que não cultivem abóboras...
Será tudo o que V. Exa. diz e não contesto. Permita-me que diga que a ASAE já fechou vários restaurantes chineses.
ResponderEliminarSendo tudo que V. Exa diz,do que não duvido é que o crescimento da China é, apesar da crise mundial, significativamente expressivo. Continuando com as suas taxas de crescimento,pode imaginar-se o que será aquele país dentro de 10 a 15 anos?
É certo tratar-se de uma ditadura em que os direitos humanos são postergados e espezinhados. Mas de comunismo, o que resta? Nada! Uma ditadura de cariz( não gosto de usar o nome fascista) e por isso lhe chamaria capitalista.
Espero ainda estar cá para ver...
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ResponderEliminarDo comunismo, na China, restam os símbolos e as grandes "encenações", como foram as "comemorações" de Mao!
ResponderEliminarA miséria ainda é grande em largas zonas do país. Mas há cada vez mais pessoas a abandonarem o estado de pobreza. É, por enquanto, uma dura ditadura capitalista, já não de fachada, mas de nomenclatura e simbologia "comunista".
Embora a despropósito, aqui vai:
ResponderEliminaracomunidade chinesa em Portugal é, hoje, muito expressiva. Não há freguesia que não tenha uma ou mais lojas de chineses.
O facto de eles produzirem e venderem de tudo sem o mínimo respeito pela segurança dos consu midores, dever-se-á à convicção de que todos são tão resistentes como eles, não havendo nisso qualquer má fé ou, no mínimo espírito mercantil.
Agora a propósito:
já se aperceberam de alguma morte de chineses em Portugal?
Aqui fica!!!...
SLGS (16:12)
ResponderEliminarA propósito: quando soube disso, deixei de frequentar os restaurantes chineses!