Chamou-me a atenção as declarações de um cidadão de Felgueiras quando entrevistado pela SIC sobre a derrota de Fátima Felgueiras nas eleições autárquicas.
Dizia este felgueirense que os tribunais não fizeram justiça, mas "fê-la o povo", que Fátima Felgueiras saiu da presidência da Câmara de Felgueiras condenada pelos eleitores.
Nem mais, quando a justiça "não funciona" o povo encarrega-se de o fazer. Nada como umas eleições autárquicas para mostrar quem manda. No mesmo registo, só mesmo quando a justiça “funciona” e o povo também não concorda…
Há que retirar as devidas consequências políticas destes julgamentos populares, democráticos e soberanos, que não acreditam na Justiça…
Dizia este felgueirense que os tribunais não fizeram justiça, mas "fê-la o povo", que Fátima Felgueiras saiu da presidência da Câmara de Felgueiras condenada pelos eleitores.
Nem mais, quando a justiça "não funciona" o povo encarrega-se de o fazer. Nada como umas eleições autárquicas para mostrar quem manda. No mesmo registo, só mesmo quando a justiça “funciona” e o povo também não concorda…
Há que retirar as devidas consequências políticas destes julgamentos populares, democráticos e soberanos, que não acreditam na Justiça…
Pois é, Margarida, realmente é difícil de perceber, mas o povo lá sabe o limite que deve aturar!
ResponderEliminarO Dr. Marques Mendes lá dizia isso mesmo...
ResponderEliminarups!
ResponderEliminarCara Margarida Corrêa de Aguiar,
ResponderEliminarJulgo que a derrota de Fátima Felgueiras e Ferreira Torres foi importante. Mas mais importante seria até, perceber em que crimes e com que factos foi ela acusada, algo que escapou aos jornais. É raro, ver os jornais explicar bem os casos de justiça, e das duas uma. Ou não percebem nada, ou ocultam factos para parecer as notícias mais bombásticas. Eu acredito plenamente na segunda hipótese.
Voltando às eleições, julgo que foi muito importante a resposta do povo à cultura do autarca dinossauro. PS e PSD essencialmente, viram um cartão amarelo dos eleitores. Perceberam que por definição, o poder pertence ao povo e não a um determinado partido, ainda que este tenha um carinho especial dos habitantes. São exemplos disso a derrota do PSD em Barcelos, e a do PS em Espinho.
Espero pelos próximos quatro anos, para ver se os autarcas perceberam e renovaram as suas fileiras, as suas ideias e os seus actos. Ou se ao invés disso, passaram o poder para os descendentes naturais ( vice-presidentes e líderes de comissão política concelhia) com as mesmas pessoas e ideias.
É esperar para ver...
Cara Dra. Margarida Aguiar:
ResponderEliminarPeço desculpa por lhe ter trocado o nome (em cima), vou tentar corrigir, se possível.
...Já corrigido.
ResponderEliminarCara Dra. Margarida Aguiar:
Muito interessante a análise do que se passou em Felgueiras.
Também ouvi um munícipe dizer que a Fátima só podia acabar assim, nos últimos tempos vinha-se desapegando dos reais interesses da comunidade, como se fosse insubstituível...
Há uma tendência, quase que natural, para alguns eleitos esquecerem que em Democracia o poder é transitório... Vejam lá agora se o Engº Sócrates não diz que vai encetar uma nova forma de diálogo!
Suzana
ResponderEliminarO povo é muito sabedor!
Caro cmonteiro
Imagino que Marques Mendes se tenha sentido muito confortável na noite de Domingo...
Caro André
Obrigada pelos seus, sempre, pertinentes comentários.
A derrota de Fátima Felgueiras e de Ferreira Torres foi também uma manifestação de valores éticos por parte dos eleitores. É, também, um marco importante a reter nestas eleições e a dele retirar os devidos ensinamentos.
Creio que entre os presidentes que se recandidataram nestas eleições cerca de duzentos estarão legalmente inibidos de concorrerem em 2013. Há aqui uma grande oportunidade de renovação. Esperemos que seja bem aproveitada e que o desenvolvimento regional possa de facto dela beneficiar.
Caro jotaC
Está totalmente corrigido! Belo apontamento sobre o poder transitório. O deslumbramento do poder, o excesso de confiança e, por vezes, uma certa falta de humildade na gestão da coisa pública levam quem está no poder a fazer dele uma profissão para toda a vida. Nada de mais errado...