Hoje não consegui comprar o jornal Público. Tinha algum interesse em ver o novo Público. Acabo de satisfazer a minha curiosidade na página electrónica do jornal (ler mais em http://www.publico.clix.pt/Media/um-novo-comeco_1407731).
Encontrei um editorial não assinado, que explica que a partir de hoje os editoriais deixam de ser assinados e passam a reflectir um pensamento colectivo, a opinião do Gabinete Editorial, composto pela direcção e por mais cinco jornalistas:
"…Há 20 anos, quando nascemos, foi decidido que os editoriais seriam assinados com base em duas ideias: seriam mais acutilantes e comprometeriam apenas o seu autor. Hoje sabemos que essa ideia original se tornou utópica e que um editorial compromete todo o jornal - é a cara do jornal - e não pode, por isso, ser veículo da opinião de uma só pessoa. Acreditamos, também, que é possível escrever editoriais incisivos, com pontos de vista corajosos e provocadores, que questionem e mobilizem a sociedade. Os novos editoriais do PÚBLICO, são, portanto, textos de opinião do jornal como instituição…”
A minha reacção foi de uma certa interrogação. Editoriais colectivos? Vamos ter mais opinião? Mais qualidade de intervenção? Mais pluralidade? Será que é uma boa ideia? Aguardemos, então, para ver (ler)...
Encontrei um editorial não assinado, que explica que a partir de hoje os editoriais deixam de ser assinados e passam a reflectir um pensamento colectivo, a opinião do Gabinete Editorial, composto pela direcção e por mais cinco jornalistas:
"…Há 20 anos, quando nascemos, foi decidido que os editoriais seriam assinados com base em duas ideias: seriam mais acutilantes e comprometeriam apenas o seu autor. Hoje sabemos que essa ideia original se tornou utópica e que um editorial compromete todo o jornal - é a cara do jornal - e não pode, por isso, ser veículo da opinião de uma só pessoa. Acreditamos, também, que é possível escrever editoriais incisivos, com pontos de vista corajosos e provocadores, que questionem e mobilizem a sociedade. Os novos editoriais do PÚBLICO, são, portanto, textos de opinião do jornal como instituição…”
A minha reacção foi de uma certa interrogação. Editoriais colectivos? Vamos ter mais opinião? Mais qualidade de intervenção? Mais pluralidade? Será que é uma boa ideia? Aguardemos, então, para ver (ler)...
Espero que a mudança de direcção do Público não se traduza por um alinhamento com a posição do governo de Sócrates, o que representaria mais um duro golpe na já fraca credibilidade da comunicação social portuguesa.
ResponderEliminarA legenda que acompanha a figura, pelo menos na edição da internet, em que se pode ler “Daremos expressão a todos os pontos de vista, mas afirmaremos os nossos”, para mim e para mais algumas pessoas, soa um tanto irónica quando se verifica que o Gabinete Editorial integra o jornalista Ricardo Garcia, um fanático do global warming, que não tem feito outra coisa senão censurar todos os pontos de vista que não coincidam com os dele e, já agora, do director cessante. Será diferente a partir de agora?
Colectivo Público XXI!...
ResponderEliminarCheira-me a claque organizada...
Umas constroem, outras destroem. Esta, vamos ver. Terá, por agora, o benefício da dúvida...
Margarida, tive precisamente a mesma reacção quando li o editorial...
ResponderEliminarCaro Jorge Oliveira
ResponderEliminarO seu último parágrafo reforça as interrogações que coloquei sobre os editoriais colectivos.
Caro Dr. Pinho Cardão
Vamos então dar o benefício da dúvida ao "Colectivo Público XXI!"...
Suzana
Mas não é caso único. O Diário de Notícias, por exemplo, adoptou o editorial "institucional".