Dívida Pública: de 64,7% do PIB em 2006, para 77,4% em 2009 e 91,1% em 2011.
Défice público: de -3,9% do PIB em 2006, para -8% em 2009 e -8,7% em 2011.
Défice da balança corrente: de -10,4% em 2006, para -10,2 em 2009, e -10,2% em 2011.
PIB: de 1,4% em 2006, para -2,9% em 2009 e 1% em 2011
Crescimento do emprego: de 0,5% em 2006, para -2,3% em 2009 e 0,1% em 2011
Taxa de desemprego: de 7,8% em 2006, para 9% em 2009 e 8,9% em 2011
Custo real de unidade de trabalho: de -1,5% em 2006, para 4,9% em 2009 e -0,6% em 2011
Despesa Pública: de 46,3% do PIB em 2006, para 51,6% em 2009, e 52% em 2011
Sempre e sempre o maior peso do Estado como o grande motor desta terrífica evolução.
Face à dimensão da catástrofe, a Comissão Europeia colocou Portugal no grupo de países que têm que iniciar o processo de consolidação orçamental já em 2010.
Todavia, e ao contrário, o nosso Governo insiste que vai apresentar um Orçamento que “ajude a economia a crescer”, o que significa mais despesa pública e vai trazer um peso acrescido do Estado, que há que pagar.
Face à dimensão da catástrofe, a Comissão Europeia colocou Portugal no grupo de países que têm que iniciar o processo de consolidação orçamental já em 2010.
Todavia, e ao contrário, o nosso Governo insiste que vai apresentar um Orçamento que “ajude a economia a crescer”, o que significa mais despesa pública e vai trazer um peso acrescido do Estado, que há que pagar.
Porque mais despesa pública implica mais défice, que exige mais impostos e implica decréscimo do investimento e do consumo privado dirigidos aos bens transaccionáveis, com inerente perda de competitividade e consequente aumento do défice comercial, que aumenta o endividamento externo e os custos dos factores produtivos. E exige também mais dívida pública, que implica mais juros e mais défice, levando a um círculo vicioso interminável de acréscimos sucessivos de dívida e de impostos.
O muro de Berlim ainda aí está com toda a sua pujança. Na cabeça de muita gente e na cabeça do nosso Governo. A cultura económica vigente, que quase todos defendem, é o nosso trágico muro de Berlim. Onde a economia está acorrentada.
O muro de Berlim ainda aí está com toda a sua pujança. Na cabeça de muita gente e na cabeça do nosso Governo. A cultura económica vigente, que quase todos defendem, é o nosso trágico muro de Berlim. Onde a economia está acorrentada.
Perdoe-me caro Dr. Pinhão Cardão, mas , na verdade, não vejo nenhum muro de Berlim a esbarrar a progressão económica e investidora do nosso país.
ResponderEliminarAquilo que vejo, com toda a honestidade é um "muro de Berlim" entre as exportações de Portugal e os países da Europa.
Aquilo que eu consigo ver é uma tremenda dicotomia, que subreptíciamente nos é imposta pela UE.
É verdade que nos "ofereceram" um monte de dinheiro para que investíssemos na modernização e competitividade das industrias, da agricultura, dos transportes, da formação profissional, etc. É tambem verdade que pessoas muito bem colocadas, tiveram acesso a esse dinheiro e gastaram-no em tudo, menos no fim a que se destinava. Mas não é menos verdade que os nossos "financiadores" souberam o que se estava a passar e... consentiram-no. Agora, exigem-nos, que acompanhemos os países que dispõem de todas as condições para abastecer a Europa a preços que, para nós, são de saldos.
Desde sempre, tenho escutado a sapiente frase: sem ovos, não se fazem omeletes.
E sabemos muitíssimo bem que, nem que os lusitanos céus se cubram de fecundas coloacas, e que um diluvio nos inunde de dourados "ovum" seja o bastante para que esta nau catrineta vire de bordo e rume àos mares e aos ventos da estabilidade.
E agora que fazer, pergunto-lhe, caro Dr. Pinho Cardão?
Nova Lei das Sesmarias?
Reiditam-se as fogueiras da Junqueira e do Terreiro do paço e queimam-se a eito aqueles que a inquisição mediática julgar e acertar como responsáveis?
Montamos a cavalo, invadimos e derrotamos a asfixiante economia espanhola?
Ou aproveitamos a visita papal que está agendada para breve e todos, de joelhos, rogamos por uma bula papal que nos livre deste jugo europeista, que aceitámos, aliás, com o qual sonhámos e pelo qual pugnámos?
Caro Bartolomeu, no seu comentário senti uma certa associação de menoridade em relação aos Portugueses. Ao dizer "Mas não é menos verdade que os nossos "financiadores" souberam o que se estava a passar e... consentiram-no." está a assumir que os Portugueses são um povo de atrasados mentais e que tem que ser tutelado por forma a fazer algo certo? Que não se lhes pode dar dinheiro e torna-los responsaveis pela forma como o usam, sendo certo, claro, que colherão os frutos correspondentes à forma como o gastarem. É isto ou ter-me-ei equivocado na interpretação do que escreveu?
ResponderEliminarNão, não se equivocou na intrepretação que fez, caro Zuricher. Foi isso precisamente que eu escrevi, porque é esse o meu sentimento. aliás, quando olhamos para a história do nosso país, encontramos com facilidade a par dos relatos de feitos heroicos de conquistas, o rol das imensas fortunas que foram trazidas para este pequeno rectângulo. Diga-me caro Zuricher, conhece outro país, ou nação que tanta riqueza tenha acumulado em tantas partidas do mundo e que tão pobre se encontre?
ResponderEliminarO exemplo mais recente é o dos dinheiros dos fundos europeus. Não precisamos de uma visão raios-xis, basta-nos olhar para a vizinha espanha. Os fundos ali ao lado foram empregues nos fins a que se destinavam, é certo que não foi somente o dinheiro que ditou os resultados, foi tambem uma organização, foram regulamentações e foi uma atitude social e empresarial. Não vamos aqui fingir que os espanhois estão a navegar num mar de rosas, mas tomaríamos nós estar tão confortávelmente em matéria de apoios sociais e de colocação no mercado dos produtos agrículas, indústriais, etc.
Existe algo que nos condiciona muitíssimo caro Zuricher... o acreditar excessivamente que a nossa salvação depende de um milagre. Sabe? Foram muitos anos a ouvir falar de Fátima, de Aljubarrota, de Ourique, das lutas em que éramos meia-dúzia e por obra e graça, derrotámos vários milhares, e que levámos a pólvora para o oriente e me troca ganhamos o comercio das sedas e das especiarias e dos metais e mais um sem número de outros prodígios.
Agora confrontamo-nos com uma realidade diferente, chama-se competitividade e não tem a ver com a força do braço, nem com o conhecimento dos astros, mas sim com a capacidade de gerir e de motivar e de negociar com os pés bem assentes na terra e o conhecimento concreto dos mercados.
Oferecendo o que de melhor produzimos, nos locais onde existe procura e capacidade de compra. Ao invés de andar a deitar foguetes de pólvora xôxa, que não fazem mais que um breve estampido, para além de botar os papalvos todos de nariz no ar á espera que lhes caia a cana no nariz.
Pois então um grande URRAH a si, Bartolomeu. Ainda bem que entendi bem e se escrevi da forma como escrevi o meu comentário anterior foi precisamente por forma a permitir uma reacção mais explicativa para ter a certeza. Estamos em perfeita sintonia na avaliação.
ResponderEliminarJá na cura não. Não me agrada a ideia da tutela e de um povo ser um fardo para os outros. Defendo, aliás, que quem tem unhas toca guitarra e povos inviaveis como os Portugueses devem ser deixados colher os frutos do que semearam. Trata-se apenas de responsabilizar as pessoas, individual e colectivamente, pelas suas escolhas. Se os Portugueses enquanto povo optam por ser assim, pois será na cama que fizerem que terão que deitar-se. Não podem - e nem é producente pelos maus hábitos que cria - é esperar eternamente que alguém salve o país e o povo.
É fácil identificar ideias comuns, entre nós e muitos outros que tambem olham e pensam o país real e a política que nele se pratica, casada ou divorciada com e dos sectores produtivos. Diz o ditado que não é possível ter sol na eira e chuva no nabal, contudo é o que nos atrofia as decisões.
ResponderEliminarEu, sou um pouco mais optimista, caro Zuricher, relativamente às soluções para o nosso país. Contudo, creio que só serão possíveis se se chegar a um ponto de equilíbrio e de concerta tomada de consciência geral. temos variadíssimas fontes de riqueza que são possíveis explorar. Temos um povo capaz de tomar o futuro produtivo do país a sério, desde que conduzido com justiça. Temos mar, temos clima, temos beleza natural. Falta-nos ordenamento coerente e direccionado. Falta-nos coerência e honradez. Falta-nos rumo. E... se efectivamente esta terra não foi ainda esquecida pelas esferas do espiritual, se este ainda é o Porto do Graal, se aqui ainda se mantêm as portas por onde o mundo passa para dar mundo ao mundo, então urge que a consciência nos conquiste a alma nos conduza em mais esta fantástica batalha.
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ResponderEliminarA economia acorrentada
ResponderEliminara valores degradantes,
é a herança assentada
destes anos trucidantes.
O muro da ignorância
parece interminável,
com tanta exuberância
viciosa e abominável!
O esforço exibicionista,
inócuo e inexpressivo,
é um sinal oportunista
de um logro ostensivo.
Estes anos de fantasia
na leitura da realidade
têm elevado a hipocrisia
à mais pura imbecilidade.
Gostei particularmente da ultima frase do Sr. Bartolomeu.
ResponderEliminarFoi precisamente a esfera do espiritual que fez de nós aquilo que somos hoje. Devemos ter orgulho do nosso passado grandioso, e das pessoas que nos comandaram. Falta-nos gente com esse carácter, com essa luminosidade de espírito, que traga a clarividencia necessária para que o nosso país entre novamente no rumo certo.
Eu já ando farto desta quinta de bandalhos que anda a governar, perdão, roubar o país...
Excelente síntese, caro PC!
ResponderEliminarQuanto ao muro em questão sugeriria chamar-lhe o "muro da nossa vergonha"...
E lembremo-nos de que a C. Europeia nem "sabe da missa a metade" em matéria de desorçamentações, doutro modo os valores para défice público e dívida pública subiriam bem mais...
Caro Bartolomeu:
ResponderEliminarPois há alguns pontos em que pacificamente discordamos. É a vida!...
Caros Bartololomeu, Zuricher e ROD:
Não estou longe de muito do que dizem, mas as minhas preocupações estão mais no que fazer para debelar as causas próximas do que analisar as remotas.
Temos um corpo doente, que tem piorado com a medicina que lhe têm dado. Em vez de procurarem outra medicação, os responsáveis insistem sempre nos mesmos remédios. Com os resultados sempre a agravarem-se. Sempre os mesmos remédios, apenas por uma questão para a qual não encontro outra explicação do que a ideológica: a vontade de ter um Estado dominador. O bom senso mínimo é preterido pela ideologia.
Diz o Bartolomeu o seguinte: "não vejo nenhum muro de Berlim a esbarrar a progressão económica e investidora do nosso país. Aquilo que vejo, com toda a honestidade é um "muro de Berlim" entre as exportações de Portugal e os países da Europa".
De facto, esse muro de Berlim de que fala é a nossa baixa competitividade. Nós é que erguemos esse muro, não a Europa. E quando digo nós, digo sobretudo as políticas públicas, mais destinadas a engordar o Estado do que em revitalizar a economia. O que também leva muitas empresas a querer viver à sombra, comodamente instaladas.
Por acaso, só hoje li o Expresso de sábado e permito-me transcrever um excerto do habitual artigo de Miguel Sousa Tavares. Diz ele:
"Temos um Estado que consome metade do que produzimos, cuja riqueza malbaratada impede os cidadãos de melhorarem a sua própria situação, e que, mesmo assim, todos os anos se endivida mais, porque a receita que tem e que tanto nos custa a pagar(aos que pagam...)não chega para os seus gastos, sempre crescentes. Por isso, endivida-se ano após ano, e o serviço da dívida, os juros que paga, são já parte significativa da sua própria despesa...... Não me interessa muito saber se a solução há-de ser socialista ou neo-liberal, trata-se de uma questão de boa-fé. Não é justo nem sustentável indfinidamente que metade dos portugueses continue a trabalhar, investir, inovar e produzir riqueza, para que outra metade trate de a gastar alegremente e ainda exija sempre mais".
Caro Manuel Brás:
Sempre capaz de ir poeticamente ao encontro do essencial...
Caro TMoreira:
Pois é, não está lá o défice das estradas, hospitais e outros que ainda não há muito entravam nas contas públicas. Por isso, a situação é bem pior do que as estatísticas referentes ao Estado mostram.
Os numeros falam por si. A melhor maneira de melhorar o padrão de vida está em melhorar o padrão de pensamento (impossível com os Socialistas actuais deste governo que temos). Dr. Pinho Cardão siga esta linha, não desista, infelizmente Great spirits have always encountered violent opposition from mediocre minds - Albert Einstein.
ResponderEliminarUm Abraço
Nuno
Se bem notou caro Dr. Pinho Cardão, iniciei o meu comentário do seguinte modo: «Perdoe-me caro Dr. Pinhão Cardão...» Não pedi perdão por discordar, mas sim por me atrever a discordar. Tenho a noção exacta de que se discordo, quando discordo, faço-o com a humildade assumida da diferença entre a sua dimensão e a minha infimidade em matéria de politica e de economia, logicamente. E ainda. Não discordamos, quando discordamos, só pacificamente, discordamos ainda saudávelmente, porque e repito, V. Exª. está de longe mais apto a emitir opiniões precisas e preciosas, que eu absorvo ávidamente.
ResponderEliminarNo entanto, e não querendo ser teimoso, continuo a ter opinião diferente em alguns dos pontos aflorados, no que respeita por exemplo ao estado e à despesa que o mesmo efectua e esquecemo-nos por exempol da forma como muitas empresas privadas gerem os seus investimentos e os seus capitais. O desemprego no nosso país e algumas das falências que se verificam, são tambem fruto dessas ingerências, são fruto das gulas empresariais que em deterimento do tecido nacional, preferem falir na pátria e investir onde a mão-de-obra e as condições de instalação lhes são mais favoráveis e onde lhes permitem encontrar lucros fáceis. Portanto e no meu ponto de vista, existe uma cegueira colectiva que afecta estado, empresários, sindicatos e associações e essa cegueira conduz grandemente à pobreza em que nos encontramos.
O artigo dr. Miguel Sousa Tavares, foca os aspectos que todos conhecemos e que nos fazem olhar, uma vez mais "só" para o estado. Mas, o estado que temos não é resultado somente do voto eleitoral, é tambem resultado da permissividade e do compadrio com as tais grandes empresas que o xupam até ao tutano. O Estado endivida-se mais e mais, ano após ano e esse endividamento agrava os impostos que todos pagamos, por vezes mais de uma vez no mesmo ano, mas, esse escorredouro de dinheiro onde vai desaguar?
Nos bolsos de empresários e empresas, alguns dos cuais vimos a saber frequentemente o colocam em bancos "fora da costa" e em negócios marados lá para as américas do sul.
Imagine-se que a torneira do Estado era forçada a fechar-se... como iria reagir o tecido empresarial? Como iria ficar a questão do emprego?
Imagine-se ainda que o Estado resolvia "absolver" as empresas de todos os impostos.
Iriam os donos das empresas investir mais e melhor? Iriam empregar mais?
Ou iria ser um "fartar vilanagem" e o descalabro completo?
Penso que é interessante reflectirmos nestes pressupostos, caro Dr. Pinho Cardão...
Caro Pinho Cardão
ResponderEliminarAo seu comentário queria apenas sugerir que acrescente três itens mais:
a) a nossa taxa de natalidade em que a média dos últimos dez anos, se não me engano, é negativa ou quase.
b) a evolução do rácio "stock" de mão de obra activa versus inactiva ( onde incluo os completamente inactivos -desempregados e pensionistas- e os semi inactivos: funcionários públicos em sentido amplo.)
Vamos passar de 1.5 activo para cada 2 inactivos que é a situaçao actual, para 1 activo para cada 2.5 inactivos em 2020, chegando a 1 activo para cada 3 inactivos em 2040.
c) a taxa GLOBAL de abandono escolar que ronda os 25%, a segunda ou terceira da Europa a 27 e a primeira da Europa do Euro.
Não estava para comentar o seu post (não existe nada a comentar, salvo a sugerir/propor acrescentos) mas o teor dos comentários fez-me mudar de opinião.
Nenhum dos itens acima depende de Bruxelas, nem de fundos comunitários, nem é passível de apropriação.
Não vejo como a execução de políticas de fomento da taxa de natalidade possa ser "roubada" por malévolos interesseiros, ou que tenha de ser ditada por Bruxelas,
O grau de compromissos sociais assumidos pelo Estado é resultado de escolhas políticas e fundadas em princípios éticos de solidariedade social, não por decreto de Bruxelas ou malandros capitalistas.
A taxa de abandono não é proporcionalmente inversa ao investimento na educação,com demonstram os números globais do ministério de educação: somos o segundo país da europa a 27 que mais gasta com educação,( em proporcção ao PIB) e somos o primeiro em abandono.
Falta-nos uma epifania para aprendermos alguma coisa. Durante algum tempo pensei que seria a descida do Benfica à 2ª divisão por incumprimento de obrighações fiscais; depois que seria o encerramento da AUTOEUROPA, mas agora acho que será a crise fiscal isto é a impossibilidade do Estado Português honrar os seus compromissos INTERNOS que é o candidato mais credível para ser a nossa epifania.
Cumprimentos
joão
Caro Bartolomeu:
ResponderEliminarDiscordar é bom, permite lançar luz sobre as coisas e os factos. Eu expressei a minha opinião, realçando uma tónica, o Bartolomeu dá realce a outra. No fundo, há, com certeza, pontos de acordo.
Menos nos elogios que o meu amigo me faz...não têm ponta de verdade. Vou emitindo umas meras opiniões...
E, a propósito, o meu amigo é que é digno de louvor pela elevação com que trata os assuntos.
Postoisto, claro que há parasitas na economia, empresas e empresários indignos de desenvolverem a sua actividade.
Mas a liderança de um país compete aos governantes. E não vejo que os governantes promovam legislação eficaz para punir empresas e empresários fraudulentos, façam os Tribunais funcionar, incentivem as melhores empresas, tragam maior transparência aos concursos públicos, promovam uma efectiva concorrência. Pelo contrário, vive-se e sente-se um ambiente de desconfiança e suspeita.
Temos assim o caldo para também as empresas, a nível nacional ou autárquico, se encostarem ao poder, procurando daí retirar o maior benefício.
Ao contrário, em vez de daí retirar as conclusões certas, os governantes vêm procurando resolver a "crise" pela via errada.
Se um doente só piora com a medicina prescrita, outra terá que lhe ser dada.
Caro João:
ResponderEliminarExcelentes dados para mais uma boa reflexão sobre o tema
Como dizia um grande professor de economia: "Querem acabar com uma empresa ou qualquer outro tipo de organização? Ponham um português a gerir. Há excepções? Claro, mas o país não se desenvolve com excepções!"
ResponderEliminarEnquanto não percebermos isto, não percebemos nada e continuamos a sonhar com a chegada de um Messias!
Caro Fartinho da Silva:
ResponderEliminarO correcto será dizer:"Ponham um político português a gerir".
Nós temos bons exemplos no tecido empresarial. O cancro está maioritariamente concentrado no aparelho político.´
É exactamente o que o João disse: com esta taxa de natalidade a SSocial vai estoirar. É tal e qual o esquema de Ponzi (Madoff), em que a base de retribuição vai encolher até se dar uma ruptura social.
Já viram as derrapagens das ultimas concessões rodoviárias? de 2,7 para 3,9 mil milhoes. O próprio Tribunal de Contas já chumbou estes contratos e não acontece nada, tudo avança.
Vão ser 28 mil milhoes de euros (+ uns qts de derrapagens) de alcatrão que se vão esfumaçar.
Caso se confirme as suspeitas de que se atingiu o pico do petroleo, o proprio novo Aeroporto será um erro tremendo.