Bom, não é bem oráculo. O oráculo era sábio na forma como predizia o futuro incerto. Em Portugal, e em matéria de impostos, o futuro é totalmente claro. Para os incautos, que ainda há, aqui fica ele desvendado.
20 de Agosto de 2009- Governo afasta Orçamento Rectificativo
10 de Novembro de 2009- Governo diz que é muito cedo para saber se há Orçamento Rectificativo.
19 de Novembro de 2009- Governo apresenta Orçamento Rectificativo
22 de Novembro de 2009- Vítor Constâncio afirma que será necessário pôr em prática novas medidas até 2013 para controlar o défice orçamental, que podem passar por um aumento dos impostos.
24 de Novembro de 2009- O Ministro das Finanças nega o aumento de impostos
24 e Novembro de 2009- José Sócrates afasta qualquer hipótese de aumento dos impostos, frisando que o Orçamento para 2010 irá apostar na recuperação do emprego e crescimento económico.
24 de Novembro de 2009- O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, nega ter defendido o aumento dos impostos para breve, frisando que a subida da carga fiscal é apenas uma hipótese teórica para reduzir o défice até 2013.
Primavera de 2010- No lançamento do Relatório da Primavera, o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, defende o aumento dos impostos, como forma de equilibrar as contas públicas.
Maio de 2010- Teixeira dos Santos refere que as contas públicas estão controladas e desmente qualquer aumento de impostos
Julho de 2010- Na última sessão do Parlamento antes de férias, e em resposta a pergunta do líder da bancada do PSD, José Sócrates diz que o aumento do emprego e a recuperação económica são incompatíveis com subida de impostos. Como o PSD devia saber.
Agosto de 2010- Teixeira dos Santos, refere que as contas públicas estão controladas e desmente qualquer aumento de impostos. Digo e repito, salientou o Ministro.
Setembro de 2010- Na sua 1ª Sessão após as férias, o Parlamento vai apreciar o Orçamento Rectificativo para 2010, onde se prevê um aumento de impostos, como forma de contrabalançar o aumento da despesa exigido pelo esforço de recuperação económica. IRS e Imposto sobre Combustíveis entre os impostos que aumentam, já com efeitos no 4º Trimestre do ano.
24 de Novembro de 2009- O Ministro das Finanças nega o aumento de impostos
24 e Novembro de 2009- José Sócrates afasta qualquer hipótese de aumento dos impostos, frisando que o Orçamento para 2010 irá apostar na recuperação do emprego e crescimento económico.
24 de Novembro de 2009- O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, nega ter defendido o aumento dos impostos para breve, frisando que a subida da carga fiscal é apenas uma hipótese teórica para reduzir o défice até 2013.
Primavera de 2010- No lançamento do Relatório da Primavera, o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, defende o aumento dos impostos, como forma de equilibrar as contas públicas.
Maio de 2010- Teixeira dos Santos refere que as contas públicas estão controladas e desmente qualquer aumento de impostos
Julho de 2010- Na última sessão do Parlamento antes de férias, e em resposta a pergunta do líder da bancada do PSD, José Sócrates diz que o aumento do emprego e a recuperação económica são incompatíveis com subida de impostos. Como o PSD devia saber.
Agosto de 2010- Teixeira dos Santos, refere que as contas públicas estão controladas e desmente qualquer aumento de impostos. Digo e repito, salientou o Ministro.
Setembro de 2010- Na sua 1ª Sessão após as férias, o Parlamento vai apreciar o Orçamento Rectificativo para 2010, onde se prevê um aumento de impostos, como forma de contrabalançar o aumento da despesa exigido pelo esforço de recuperação económica. IRS e Imposto sobre Combustíveis entre os impostos que aumentam, já com efeitos no 4º Trimestre do ano.
Uma cronologia indesmentível...e uma previsão infalível?
ResponderEliminarMesmo que a previsão aqui avançada não seja totalemte cumprida, devo admitir que 2010 será, do ponto de vista da gestão orçamental, um vero "annus horribilis"...
Caro Tavares Moreira:
ResponderEliminar1Já foi referido pelo Governo que tem que continuar o esforço da despesa pública com vista a reanimar a economia.É política errada,mas é a que é enunciada.
2.Já foi referido pela Comissão Europeia que Portugal tem que diminuir o défice.
3. Nã parece possível aumentar a dívida no montante do défice previsível, face à evolução normal da receita.
4. Assim, e como a despesa não vai diminuir...o que é que resta?
5. Na lógica vigente, o aumento de impostos é inevitável. E serve a ideologia de esquerda dominante: reforço do estado, depauperamento das empresas e dos cidadãos.
6. Neste estado de coisas e de espírito, a economia real não conta para nada.
Caro Pinho Cardão
ResponderEliminarApenas umas "achegas" para um (possível) futuro alternativo.
Primavera de 2010
O Gov do BdP defende um aumento dos impostos, para que a credibilidade da política prosseguida não seja posta em causa, permita evitar a descida do rating da dívida da républica e evite o aumento do spread face ao bund.
O Mninistro das Finanças (MF) considera que o aumento das taxas dos CDS de Portugal não têm fundamento,porque a dívida e o sistema financeiro nacionais são sólidos.
A elevada instabilidade dos mercados internacionais em especial os da dívida soberana, os graves problemas sociais que a Grécia enfrenta, as dificuldades da Letónia, os sufocos dos húngaros, são fenómenos que, graças a Deus, estamos a salvo.
Não existem motivos para alterar a política económica, nem para nmão cumprir a promessa do Governo em não alterar os impostos.
Maio 2010
O Gov do BdP é confirmado como o próximo Vice Presidente do ECB e o Prof Teixeira dos Santos está indigitado como próximo Gov do BdP.
Julho de 2010
Após mais de seis meses de agitação social, um fraco crescimento económico, uma baixa acentuada das receitas do turismo, o Governo Grego, declara não ter conseguido colocar a emissão de dívida; consequentemente, torna-se o primeiro país da zona euro a entrar em incumprimento.
O novo Gov do BdP defende o aumento dos impostos, medida essencial para manter o estado social, evitar a intervenção externa e acalmar os mercados internacionais.
Agosto de 2010
O novo MF apresenta um orçamento "modificativo", em reunião de emergência da AR; as principais medidas propostas são o aumento generalizado e indiscriminado dos impostos, inclusive sobre rendimentos de capital, diminuição dos benefícios e baixa do patamar de isenção de impostos. Pede autorização para reformular as pensões em vigor, por forma a assegurar a sustentabilidade do sistema; os ordenados dos funcionários públicos são congelados por cinco anos.
Não tenho imaginação para Setembro de Dezembro de 2010
É um cenário menos optimista que o seu.
Cumprimentos
joão
Caro João:
ResponderEliminar...mas porventura mais realista...
Mas essa do Dr. Teixeira dos Santos no Banco de Portugal, mais do que realismo, é quase "terrorismo"...
Caros João e Pinho Cardão, não seja por falta de imaginação que o ano de 2010 fica em aberto. Ora vamos lá a fechá-lo.
ResponderEliminarSetembro de 2010 - 249 empresas Portuguesas fecham as suas portas deslocalizando-se para outros países Europeus com fiscalidade mais favoravel. Entrevistado, um dos empresários que fecha as portas afirma que com o clima fiscal Português é impossivel trabalhar.
Outubro de 2010 - É publicado o Global Competitiveness Report 2010/2011 tendo Portugal descido 12 lugares no ranking estando já além do 50º lugar. O excessivo peso dos impostos a par da inflexibilidade laboral são as causas para esta queda abrupta.
Novembro de 2010 - Perante os eventos havidos desde o início do ano o primeiro-ministro visita uma pastagem e proclama a imensa vantagem de Portugal com ar tão puro e ovelhas de qualidade excepcional. São a prova do grande progresso que o governo tem trazido ao país.
Dezembro de 2010 - Lamenta-se a saída de quadros de topo do país asfixiados pelos impostos que têm que pagar junto às cada vez menos empresas existentes no país que lhes possam proporcionar emprego consentâneo com a sua formação e nivel de remuneração. Na quadra Natalícia esta situação impõe-se com maior premencia dada a quantidade de jovens Portugueses de elevado valor que são forçados a passar as festas longe das suas famílias. Numa entrevista a uma jovem avistada de mala e cuia no aeroporto de Lisboa sabem os jornais que esta profissional, galardoada com prémios internacionais no campo da investigação biomédica, está de partida para a Alemanha, e de vez, dado não aceitar pagar tal nível de impostos para tão pouco em troca. E, de qualquer forma, a sua área profissional já não tem qualquer saída em Portugal dado a última empresa que nela operava ter encerrado em Setembro último, asfixiada pela fiscalidade.
Et voilá, está o ano de 2010 encerrado! :-)
o qu eu ouvi foi o Dr. Lacão dizer no Parlamento que "no exercício de 2010 não haverá aumento de impostos" ou seja, falta aí um passinho, caro Pinho Cardão, algures a seguir a 26 de Novembro, mais dia menos dia.
ResponderEliminarCaro Zuricher:
ResponderEliminarO ano encerrado e nós encarcerados neste regabofe...
Cara Suzana:
Ah, o inefável Lacão!...
Ora aí está um futuro Ministro das Finanças, depois de TSantos ir para o BPortugal!...
Caro Pinho Cardão, à cautela, à cautela e para prevenir o encarceramento a que alude eu recomendo seguir o exemplo da jovem de mala e cuia. Na dúvida, na dúvida...
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