Em 1621, o Mayflower aportava ao porto de Plymouth, no actual Estado de Massachussets, cheio de homens, mulheres e crianças inglesas fugidas das perseguições religiosas.
Chegados ao porto onde esperavam construir uma nova vida de acordo com as suas convicções, os Peregrinos (Pilgrims) começaram a instalar-se, construíram as suas casas de madeira e tentaram lavrar a terra que ocuparam, mas o Inverno rigoroso apanhou-os sem provisões, com abrigos precários e morreram mais de metade dos que tinham conseguido superar a dura travessia de mar.
Só não morreram todos porque houve um índio, Squanto, que, com a sua tribo, os ajudou a semear milho, a caçar e a pescar com os instrumentos que usavam, a construir abrigos e a curar as doenças.
Foi assim que os sobreviventes puderam fazer a primeira colheita e celebraram os novos tempos de abundância convidando os índios que os tinham ajudado para, com eles, darem Graças pela benesse que tinham recebido.
Manda a tradição que no Thanksgiving se convide para a ceia de peru, compota e puré de abóbora, alguém que tenha acabado de chegar de fora, como forma de lhe manifestar o acolhimento que há séculos lhes permitiu sobreviver na América.
Visitei Plymouth no ano em que estive nos EUA, lá está o barco com figurantes vestidos ao rigor da época, podem ver-se toscos talhões de terra semeados com milho e, no museu de cera, revivemos com um realismo impressionante todos os tormentos daqueles ingleses que atravessaram o oceano em busca da liberdade.
No Thanksgiving fomos convidados para a ceia por uma hondurenha casada com um americano, a família reunia-se toda em casa da sogra, nos arredores.
Levámos algumas garrafas de um bom vinho português, de acordo com a nossa própria tradição, e fomos recebidos pela dona da casa, uma americana de meia idade com um ar triste e um tanto alheado, que se animou logo quando recebeu o nosso tributo para o jantar.
Havia imensa gente no jantar e só voltámos a encontrar a senhora já no fim da ceia, ria muito divertida e junto dela duas das garrafas vazias. Contou-nos então que o bom vinho português tínha-a ajudado a superar uma difícil prova porque, passados vinte anos de divórcio, essa era a primeira vez que voltara a ver o ex marido que, a convite do filho, se tinha apresentado à ceia na companhia da actual mulher, visivelmente mais jovem do que a nossa anfitriã. E ria-se muito alto, olhava feroz para o casal e dizia, Não a acham tão gira?, ele tem bom gosto, nisso não mudou, Viram as fotografias na sala, viram como eu fui uma jovem tão atraente, ah, olhem para ele, quem é que se julga, também está velho, ela é que o vai deixar, vão ver, ele não percebe mas ela olha-o com desdém, vê-se nos olhos…
Deixámo-la nas suas recordações, e nós viemos com as nossas. A lembrança de um Dia de Acção de Graças, um delicioso peru e uma família de todas as raças misturadas, a ajustar contas antigas.
Chegados ao porto onde esperavam construir uma nova vida de acordo com as suas convicções, os Peregrinos (Pilgrims) começaram a instalar-se, construíram as suas casas de madeira e tentaram lavrar a terra que ocuparam, mas o Inverno rigoroso apanhou-os sem provisões, com abrigos precários e morreram mais de metade dos que tinham conseguido superar a dura travessia de mar.
Só não morreram todos porque houve um índio, Squanto, que, com a sua tribo, os ajudou a semear milho, a caçar e a pescar com os instrumentos que usavam, a construir abrigos e a curar as doenças.
Foi assim que os sobreviventes puderam fazer a primeira colheita e celebraram os novos tempos de abundância convidando os índios que os tinham ajudado para, com eles, darem Graças pela benesse que tinham recebido.
Manda a tradição que no Thanksgiving se convide para a ceia de peru, compota e puré de abóbora, alguém que tenha acabado de chegar de fora, como forma de lhe manifestar o acolhimento que há séculos lhes permitiu sobreviver na América.
Visitei Plymouth no ano em que estive nos EUA, lá está o barco com figurantes vestidos ao rigor da época, podem ver-se toscos talhões de terra semeados com milho e, no museu de cera, revivemos com um realismo impressionante todos os tormentos daqueles ingleses que atravessaram o oceano em busca da liberdade.
No Thanksgiving fomos convidados para a ceia por uma hondurenha casada com um americano, a família reunia-se toda em casa da sogra, nos arredores.
Levámos algumas garrafas de um bom vinho português, de acordo com a nossa própria tradição, e fomos recebidos pela dona da casa, uma americana de meia idade com um ar triste e um tanto alheado, que se animou logo quando recebeu o nosso tributo para o jantar.
Havia imensa gente no jantar e só voltámos a encontrar a senhora já no fim da ceia, ria muito divertida e junto dela duas das garrafas vazias. Contou-nos então que o bom vinho português tínha-a ajudado a superar uma difícil prova porque, passados vinte anos de divórcio, essa era a primeira vez que voltara a ver o ex marido que, a convite do filho, se tinha apresentado à ceia na companhia da actual mulher, visivelmente mais jovem do que a nossa anfitriã. E ria-se muito alto, olhava feroz para o casal e dizia, Não a acham tão gira?, ele tem bom gosto, nisso não mudou, Viram as fotografias na sala, viram como eu fui uma jovem tão atraente, ah, olhem para ele, quem é que se julga, também está velho, ela é que o vai deixar, vão ver, ele não percebe mas ela olha-o com desdém, vê-se nos olhos…
Deixámo-la nas suas recordações, e nós viemos com as nossas. A lembrança de um Dia de Acção de Graças, um delicioso peru e uma família de todas as raças misturadas, a ajustar contas antigas.
Mais uma ocasião para a família e os amigos se reunirem. O nosso dia a dia é tão agitado que necessitamos destas celebrações para convivermos e apreciarmos como é bom estar num seio familiar acolhedor. Os Estados Unidos celebraram ontem... e estou a pensar se esse filho teria o desplante... de novo.... de colocar a sua mãe numa situação tão constrangedora! Pobre senhora! Valeu-lhe o bom vinho português! Afinal, ainda temos coisas boas de que nos podemos orgulhar!
ResponderEliminarCatarina, creio que a intenção era boa, já havia uma filha adolescente desse segundo casamento e o marido da nossa amiga hondurenha pensava que era altura de integrar a meia irmã na família e sarar as feridas antigas. Não avaliou até que ponto a mãe tinha sentido o golpe mas temos que o desculpar, os homens não costumam ser muito perspicazes nessa matéria ;)
ResponderEliminarCompreendo! Suspeito que o filho não teria feito esse convite sem primeiro ter consultado a mãe, claro! E a mãe... como todas as mães... sempre atendendo aos pedidos dos seus filhos... acabam por aquiescer mesmo que saibam que no fim poderão “sofrer”... As mães são assim! E os filhos, bem...acabam por ficar “alheios” a determinadas sensibilidades! Homem é mesmo assim!
ResponderEliminarPois é, deve ter sido mesmo isso, ela quis fazer-se de forte, o filho nem reparou...e não fosse o belo tinto português ainda acabava tudo em desgraça! mas devo reconhecer que aquela segunda mulher também deve ter feito uma bela cena ao marido por a ter levado ao jantar, o ambiente não era muito amistoso para ela, de certo modo a anfitriã conseguiu a sua pequena vingança (como era previsível).
ResponderEliminarAs meninas, perdão, as senhoras,desculpem-me a intromissão, nesta "alegórica" conversa.
ResponderEliminarDesculpam?
Muito agradecido.
;)
Vamos então analisar o "quadro" na optica do "man"... que é como quem diz, em linguagem feminina, na optica do perú.
;)
É mais do que evidente, que na lógica masculina, apretensão do filho da anfitriã, era a de mostrar, exibir à família a sua esposa-modelo.
É, os homens são assim, gostam de mostrar os seus "brinquedos" novos.
Já notaram certamente que sempre que um homem adquire um carro novo, a primeira coisa que faz é abrir o capôt do motor e mostrar o "corpo" daquela "bomba". Depois, delicia-se a responder às preguntas dos amigos, tipo: quantos cavalos tem? e a centralina? e a injecção? e o sistema de travagem? e o SPS? e...? e...? e...?
É claro que as senhoras tambem deitam o olho, fingindo que não livam patavina ao assunto, outras, para se "armarem", como uma que eu conheço, quando recebeu ha dias uns quantos BM'S para o serviço, reuniu uma comissão de boas-vindas aos carrinhos, como se de embaixadores da Patagónia se tratasse.
Bom, mas isso são outros carroceis.
Cara Dra. Suzana Toscano:
ResponderEliminarNão sei bem porquê, este texto faz-me lembrar um postal recordação que leva a percorrer os cantos da memória…
Pelo que nos conta, cara dra. Suzana, os índios não são rancorosos, visto que, apesar de terem sido escorraçados das suas terras pelos primeiros colonos, ainda recebiam bem os brancos! Não restam dúvidas de que fazem jus à máxima:- Todas as pessoas cometem erros, e todos os erros podem ser perdoados.
Acho esta tradição interessante por aquilo que simboliza, e também porque do repasto fazia (ainda faz?) parte essa guloseima de abóbora, hum!...
Quanto ao vinho era do melhor, não fosse ele português!. E mais uma garrafa, havia uma cena canalha, a ondorenha ripava a faca da liga...
:)
Caro Bartolomeu
ResponderEliminarUma analogia caracteristicamente masculina: carros e mulheres! Os tempos mudam... mas as vontades!!...
Qual será a interpretação de Freud?
Caro Jota C
As mulheres são muito mais calmas em certas circunstâncias! A vingança surge de uma forma muito mais subtil sem deixar de ser acutilante! Há que manter as aparências!
As suas palavras disseram mais do que a própria Catarina! Dito desta forma tão subtil, não duvido que fala quem sabe!...
ResponderEliminarÉ sempre agradável interagir com pessoas assim...
:)
Não necessariamente...
ResponderEliminarDigamos que existe esta... como direi?... intuição, “savoir faire” feminino que encanta perdidamente mas desfere o golpe quando for absolutamente imperativo...
Algumas pessoas amigas já me têm dito que eu sou um “cordeiro disfarçado de lobo”!
Ahahah é só fogo de vista!
Cara Catarina, a analogia que establece, está na razão directa do interesse que as mulheres dedicam aos homens que conduzem grandes carros, ou carros de muita cilindrada. Assisti ao vivo a uma demonstração desta tipologia: um amigo que tinha adquirido um porsche, ou ... como dizem os brasileiros, uma porscheapostou que o carro atraía as donzelas quando parava à porta das discotecas. E lá fomos e constatámos que na verdade além dos olhares masculinos e femininos, atraía tambem a "simpatia" das meninas.
ResponderEliminarFreud interpretaria muito provávelmente, e ressalvo aqui um pormenor do meu comentário anterior quando referi o filho da anfitriã, um desejo masculino de bigamia conpulsiva. Aliás, um sentimento comum à totalidade da fauna masculina, herança genética de ancestrais tempos. Saiba a cara Catarina que a instituição de matrimónio monogâmico é algo recente se comparado com a história da humanidade.
Daí, que no espírito masculino residam invariávelmente dois modelos de mulher, os quais ilustram as analises Freudianas: a mulher-mãe e a mulher-companheira. E raros são os homens que, mesmo tendo tido uma infância psicológicamente equilibrada, conseguem dissociar uma imagem da outra. E, ao contrário do que muitas vezes se julga, a ausência da figura paterna, pode perfeitamente potênciar esse estado de carência "afectiva".
Estas carências não são de modo algum exclusivas do macho, ou da fêmia e a comprova-lo regista-se que a expressão feminina mais frequente em momentos de intimidade, seja: Oh meu Deus! Oh meu Deus!
;))
Cara Catarina:
ResponderEliminarNão desperte em mim a inveja, é um sentimento que eu faço por afastar...mas quase me faz invejar essas pessoas amigas...
Permita-me advinhar: é tudo gente na casa dos 18 em cada perninha, certo? Mereço prémio?
Caros Bartolomeu e JotaC
ResponderEliminarEste assunto daria “pano para mangas” e eu não vou monopolizar o espaço da cara Suzana entrando num “grande debate” onde nunca chegariamos a uma comunhão de ideias e modos de pensar!
:)
Pois não...Aqui já o cordeiro se transformou em lobo!
ResponderEliminar:)
Ai Bartolomeu, Bartolomeu! Se não existisse, teria de ser inventado, quando mais não fosse num desses Oh! meu Deus!, Oh! meu Deus...!
ResponderEliminarCaro JotaC:
ResponderEliminar:) :)
Bem, distraí-me um pouco mas já vejo que a conversa vai largada, a cara catarina é uma aliada de peso neste taco a taco com os caros Bartolomeu e Jotac, ilustres representantes da espécie masculina quando nos dá para analisar as reacções de género. Realmente, caro bartolomeu, nem sei mesmo se os carros não serão o primeiro galardão por ordem de precedências, pelo menos porque o orgulho masculino exige que cada homem considere que o seu automóvel é sempre melhor que o dos outros, curiosamente quanto às respectivas mulheres já a tendência é a contrária...em geral, claro, há excepções!
ResponderEliminarcaro jotac, a História chegou em várias versões, suspeito que nem todas sejam as mais rigorosas. neste caso, fez-se justiça e lá está o museu a incluir a figura amistosa dos índios que salvaram os recém chegados. Mas não me consta que ainda haja índios por ali, isso não...serão outros desenvolvimentos da História.
Cara Dra. Suzana Toscano:
ResponderEliminarDiz v. Exa.:
-“(…) Realmente, caro bartolomeu, nem sei mesmo se os carros não serão o primeiro galardão por ordem de precedências, pelo menos porque o orgulho masculino exige que cada homem considere que o seu automóvel é sempre melhor que o dos outros, curiosamente quanto às respectivas mulheres já a tendência é a contrária...em geral, claro, há excepções!”
Digo eu:
-Não é por acaso que gosto muito da dra. Suzana Toscano!...
:) :) :)
Caríssimos:
ResponderEliminarS´´o agora cheguei e vi que os meus amigos alinharam nessa coisa dos carros, da potência e das cilindradas e deixaram absolutamente de lado as subtis apreciações masculinas da Suzana e da Catarina que nos põem totalmente na lama. Como são as seguintes:
"os homens não costumam ser muito perspicazes nessa matéria"..."Homem é mesmo assim!..."..." De certo modo a anfitriã conseguiu a sua pequena vingança (como era previsível)...".
Ora temos que dizer alto e bom som que tal é uma refinada injúria. Todos os autores e comentadores do 4R são perspicazes. Todos os autores e comentadores não são "assim". Connosco a anfitriã não teria conseguido a sua vingançazinha!...
Ficou claro, caríssimas viborazinhas, Suzana e Catarina?
:) :)
ResponderEliminarNão percebi!...
ResponderEliminarFicou claro, Catarina?
Tem muita razão, caro Dr. Pinho Cardão, o desporto favorito das senhoras é convencerem-se que nos destroem e que em seguida nos reconstroem... o nosso, é deixa-las crer que "somos assim" porque a perspicácia em nós é um "opcional"... como em certos modelos de automóveis.
ResponderEliminar;)))))
Cara Dra. Suzana Toscano:
ResponderEliminarDevo-lhe explicações!
Fui reler o comentário que lhe fiz e apercebi-me que dentro do contexto pode suscitar leitura diversa daquela que eu pretendo!…
Neste sentido quando eu digo:
- (…) Não é por acaso que gosto muito da Dra. Suzana Toscano!..”
É preciso ver que isto vem no seguimento do seu comentário ao caro Bartolomeu, sobre os homens acharem que o seu carro é melhor que o do vizinho, ao passo que no que toca às mulheres, a do vizinho é sempre melhor...bem por acaso às vezes até é verdade, mas adiante...
Ora eu achei graça à forma como disse isto e, é neste sentido que disse o que disse, e não no sentido de que as mulheres do vizinho…
Bom, acho que está explicado…
;)
Já estamos todos mais descansados, caro jotaC!...
ResponderEliminarAinda bem que entendeu, caro Drº Pinho Cardão, da sua parte estou absolvido!...
ResponderEliminar:)
Bem...
ResponderEliminarAs explicações e implicações estão mais que entendidas e as suas razões (das explicações, etc) também!!!!
: ) sorriso de quem parece concordar... mas que fica na sua!
P.S.
Homens dependendo de carros = insegurança! De certo que Freud chegou a essa conclusão a determinada altura. Não se vê com essa frequência (pelo menos por estes lados) uma senhora dos 50-70 conduzir um descapotável ! (E não me digam que é por causa do penteado!); mas quando se vê um carro à nossa frente, de linhas desportivas, descapotável, mercedes, etc... invariavelmente, quem estás atrás do volante é um cavalheiro da faixa etária dos 60-70. Porque será? Porque atingiu uma posição financeira estável? Hmmmmm!Show off!!!! :) :)
Caro Pinho cardão, é claro que os que têm o privilégio de ser 4republicanos já olham o mundo com outros olhos, com sensibilidade, perspicácia, sabendo escolher as prioridades, não se deixando iludir por falinhas mansas, enfim, sem as comuns fraquezas do género masculino que, apesar de tudo, são vistas com a maior condescendência pelo género feminino :) Não me custa, portanto, dar-lhe razão, os 4republicanos são de facto especiais, como se vê pela sua pronta indignação :)
ResponderEliminarCaro jotac, percebi à primeira mas valeu bem a pena ler a sua explicação toda, não é fácil acabar a 6ª feira a rir às gargalhadas! Um óptimo fim de semana!
Comentando a minha amiga Catarina, diria que: tanto homens como mulheres, dependem de carros, ponto final, diria ainda que, tanto homens como mulheres, se sentem por vezes inseguros, ponto final. Mais. No tempo em que o Segismundo fundou a psicanálise, o descapotável existia ainda em pequeno número, era acessível a uma pequeníssima parcela da sociedade e não tinha ainda adquirido o simbologismo que actualmente transmite ao seu possuidor. Se por ventura já o possuísse, estou convencido que quando o Sr. Segismundo, escreveu em 1901 a "Ciência do Sonho" e (ou) em 1921 a Psicologia Colectiva e Análise do "Eu", o teria desenvolvido diferentes considerações.
ResponderEliminar;)))
Quanto à posse de um "descapotável" e a mesma se vir a concretizar em idades mais "crescidinhas", tem a ver (em minha opinião) com multiplos aspectos: um deles com a estética que invariávelmente um carro descapotável apresenta. Não esquecer que um carro descapotável é fruto de estudos mais aturados de engenharia, aerodinâmica e mecânica, que outro modelo de carro. Depois, e no meu ponto de vista muito mais importante que tudo o resto: a condução de um carro desportivo é muitíssimo mais excitante e técnica que a de um carro utilitário, ou um carro de luxo. Basta dizer-lhe que pode conduzir um desportivo, descrevendo curvas em slide, utilizando somente a potência do motor e a direcção em contra-brecagem, o que exige um controle eficiente de condução.Depois, a condução de um carro sem tejadilho confere ao seu condutor uma sensação de liberdade, devido ao contacto directo com os elementos e a maior amplitude de visão. Não é difícil encontrar nas pistas de velocidade, sobretudo a conduzir os modelos de grande turismo de competição, pilotos na faixa etária que refere e a conduzir como gente grande.
Se quisermos estabelecer um paralelismo entre o prazer de fazer um pião, ou uma sequência de curvas a alta velocidade em slide e com o pneuzâme a chiar e a fumar por todos os lados, a trazeira a querer ultrapassar a frente, a adrenalina a bater nos tâmpos e... o prazer de um jantar íntimo na companhia de uma bela mulher, inteligente, sofisticada q.b., apreciadora das coisas simples e... praticante devota do conceito de igualdade entre os sexos...
Bahhh!
Não ha paralelismo possível, mas sim a simbiose perfeita!!!
Afinal a verdadeira harmonia encontra-se na completude dos seres, quando eles já são completos.
;)))))
Cara Suzana:
ResponderEliminarBem melhor, bem melhor, apesar da afirmação encobrir uma diáfana complacência, estar envolta num tudo nada de compaixão e nela, no fundo, perpassar o sentimento de magnanimidade dos bons vencedores: está bem, o vosso grupo terá razão, é especial, fico-me por aqui, faço-lhes a vontade por agora, vá lá ganharam,fiquem satisfeitos...
Cara Catarina:
ResponderEliminarObrigado pela sua "bondade" em entender as explicações e as implicações (!?)...
Quanto à segunda parte, olhe que isso não é ciência exacta...
Mas se um dia se proporcionar seria uma honra conversar consigo sobre tão "polémico assunto", pondo de lado, obviamente, análises freudianas...
:) :)
Caro JotaC:
ResponderEliminarSó uma explicaçãozinha para “implicações (?!)”
Utilizei este vocábulo derivado de “implicar” mas com o sentido de “dar a entender”.
:) E quem sabe se não falaremos um dia! O mundo é pequeno e dá “muitas voltas”!
Caro Bartolomeu:
ResponderEliminarIsso é que foi um verdadeiro ensaio!
:)
Sobre a cegueira, cara Catarina?!
ResponderEliminarOu, sobre a relatividade dos conceitos pré-concebidos?
;))
Considerando que os indios foram mortos logo a seguir, o Thanksgiving é a celebração mais hipócrita que existe.
ResponderEliminarHá de facto historiadores que põem em dúvida este acontecimento. Os aborígenes (termo actualmente usado) tiveram grandes dificuldades, é certo, tal como os novos colonizadores, mas daí a ser uma tradição hipócrita....
ResponderEliminarÉ tudo uma questão de opinião, evidentemente...
Caro Pinho Cardão, se dúvidas houvesse, o seu comentário mostra à saciedade como os 4republicanos são dotados de perspicácia, sensibilidade e, claro, uma saudável susceptibilidade! Encantadores, portanto, apetece imenso implicar com eles, para usar a palavra da Catarina :)Mas está bem, desta vez ficamos quites.
ResponderEliminar“Encantadores, portanto, apetece imenso implicar com eles” – concordo em absoluto! Principlamente com o adjectivo!
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