terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Independência nacional!...

Hoje, Dia da Independência, o Estado português vai aumentar o endividamento público em 42 milhões de euros. No minuto que demorou a fazer este post, 30.000 euros.
Já devemos o que produzimos. Sem Aeroporto, TGV e novas auto-estradas.
Comemoremos!...

53 comentários:

  1. Anónimo11:12

    Um paradoxo, de facto. No dia da independência nacional assinalamos - entre outras coisas que não lhe são indiferentes... - o penhor de toda a produção nacional.

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  2. Dr Pinho Cardão

    Sei que é um bom economista e que sabe da poda. Fico verdadeiramente estupefacto quando o veje fazer as contas públicas ao minuto!
    Além de boa informação, deve ter uma calculadora sofisticada, topo de gama. Acha que eu, que não sou economista, serei capaz de trabalhar com essa máquina? Como sou do tempo em que se ensinava a tabuada e que eu aprendi de fio a pavio, ainda irei a tempo de operar com tão portentoso equipamento?
    Eu acho que isso não é para todos, mas se me disser onde posso adquirir essa fascinante maravilha tecnológica, desde que o preço não seja exorbitante, estava tentado a fazer uma experiência...
    Em todo o caso, eu diria - e isto não passa de um figura alegórica - que o Dr. Pinho Cardão é um verdadeiro Taxista das Finanças! Ao minuto, Senhores! E é com cada bandeirada...

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  3. Anónimo15:01

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  4. Dr. Pinho Cardão

    Mas dá credibilidade aos números publicitados pelo IGCP? Isso não serão manobras do Teixeira da Fazenda?

    Quanto à letargia do cérebro, devolve-se à proveniência. Na realidade e sem cuidar de qualquer atrofia, que qualquer TAC ou RM dissipará ou confirmará, a verdade é que o PSD está ligado à máquina desde há uns anitos e só não foi desligado, não obstante a verificação da morte do tronco cerebral, por razões eugénicas que têm a ver com a ideia de que há mais vida para além da morte...

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  5. Neste dia importante
    da nossa longa história,
    o descalabro é gritante
    com uma dívida predatória.

    A independência nacional
    hipotecada em milhões,
    num desvairo irracional
    que esmiúça os mexilhões.

    Tantos milhões a arder
    em fogueiras de vaidades,
    não há forma de prender
    os heróis das fogosidades.

    A corrosão ética encanada
    nas ferrugens democráticas
    deixa a gentalha empanada
    de sordidezes plutocráticas.

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  6. Caro voz O db:
    Obrigado pelo apoio neste transe difícil...

    Caro António Transtagano:

    É facto que só seres muito superiores e altamente dotados conseguem fazer contas destas. E também é facto que só seres muito mais superiores e muito mais altamente dotados tenham levado o país a uma situação em que se tenham que fazer contas destas.
    O meu amigo não vai lá com uma máquina de calcular, mesmo sofisticada. Precisa de um potente computador. Com esse que anda a ser distribuído nas escolas não vai lá, com toda a certeza.
    Então, recorrendo a todos os meus conhecimentos, aqui lhe deixo as contas.
    O nosso comentador voz O db partiu do aumento do endividamento adicional de Janeiro a Outubro.
    Eu parto das recentíssimas perspectivas do Governo que pediu, aquando do Orçamento Rectificativo, dito Redistributivo, autorização para um endividamento adicional no ano de 2009 de 15.000,3 mil milhões de euros (o valor antes autorizado andava pelos 11 mil milhões, valor já ultrapassado em Outubro).
    Até aqui, acho que o meu amigo concordará.
    Ora dividindo esses 15.000,3 milmilhões por doze meses dará uma média mensal de 1.250,025 mil milhões de euros. Se o Governo foi às décimas, eu permito-me ir às centésimas. O meu computador é mais potente.
    Ora 1.250,025 mil milhões de euros por mês, e pressupondo, por simplificação que os meses têm 30 dias, dá o valor de 41,6675 milhões de euros por dia. O que, dividido por 24 horas, dá 1,7361458 milhões por hora. Pressupondo que a hora tem em média 60 minutos, o valor por minuto é 28,9357 mil euros.
    Chegados aqui, a minha superior inteligência, reconhecida aliás pelo António Transtagano, levou-me a arredondar para 30.000 euros por minuto. O que significa que o endividamento cresce à razão de 500 euros por segundo. Ora aí está um valor fácil de fixar!...
    Era esse mesmo o meu propósito, arranjar um valor que todos fixássemos. O Governo está a endividar-nos 500 euros por segundo. Não os anteriores (que também fizeram por isso...), mas este Governo. Este!...
    Está agora a ver a bandeirada que também terá que pagar? Ou então, a benefício de inventário, a filhos e netos. Mesmo sem que andem de TGV.

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  7. Há por aí algumas gralhas no texto, género "aumento de endividamento adicional" ou a elisão da palavra "legar" a seguir a "benefício de inventário", mas a elevada compreensão dos leitores por certo suprirá essas relevantes falhas.

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  8. Dr. Pinho Cardão e voz a 0 db

    Cheguem lá a um acordo quanto ao melhor método de fazer as contas, por favor!

    500,00 euros por segundo? Uns trocos! E ainda falta a contabilidade pauliana, que por enquanto não apareceu!

    Não se zangue comigo, Dr.Pinho Cardão, mas ao ler os seus posts vejo em si um pregoeiro a anunciar a taluda, à boa maneira castelhana, ainda por cima no dia da Independência! Espero que os números não lhe dêem volto ao miolo. Acho que o meu amigo se deita a pensar nos números, acorda sobressaltado com eles e antes de tomar o pequeno almoço vai de certeza ver se a carteira está consigo! Mas que martírio, Dr.Pinho Cardão!

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  9. Anónimo17:47

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  10. Caro António Transtagano:

    Olhe que não!...Deito-me descansado, durmo bem, sem precisar de calmantes e acordo bem disposto. Os números da macroeconomia valem para mim como um bom romance. Ambos são um mero intervalo nos meus trabalhos na microeconomia, aquela que dá o pão e permite distracção a quem não depende do Estado.
    Acabei de ler o último do José Rodrigues dos Santos e estou a meio do O mar em Casablanca do Francisco José Viegas.
    Acontece que muitos (hoje foi anunciado o desemprego de 10,2%) não podem nem trabalhar, nem ler, nem talvez comer e muito menos distrair-se. Nos últimos 100 anos, a presente década é a pior em Portugal, em termos de estagnação económica, logo a seguir à da implantação da República. O défice raramente combatido e o endividamento têm feito que andemos sempre contra-ciclo, mesmo respeitando as ideias keynesianas. E os resultados estão à vista.
    500 euros de endividamento adicional por segundo, 15 mil milhões em 2009, mais de 9% do PIB não são ficção, são realidade.
    O meu amigo pode brincar à vontade, mas neste momento há cerca de 700.000 desempregados e, a continuarmos neste ritmo de endividamento, amanhã haverá muitos mais.
    Este caminho é insustentável. Já o foi em 1926 e deveríamos tirar lições da história.
    E não são os ricos que vão pagar a crise. São os mais pobres e desfavorecidos. Como sempre!...

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  11. E quanto ao método de cálculo, o meu e o do "voz a 0 db", o meu amigo sabe que estão ambas certas.
    Certíssimas!...

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  13. 30 000 euros? Hum, quanto é que isso dá em robalos?

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  15. Façam-se as contas como se fizerem, a conclusão é assustadora, por muito que as (cada vez menos) cigarras, como diz o caro Paulo, não queiram admitir. António barreto, na entrevista ao i da edição do último fim de semana, dizia:"Estamos à beira de iniciar um percurso para a irrelevância, talvez o desaparecimento, a pobreza certamente. Duas coisas são necessárias para evitar isso. Por um lado, a consciência clara das dificuldades, a noção do endividamento e a certeza de que este caminho está errado. Por outro, a opinião pública consciente. Os poderes só receiam uma coisa: a opinião dos homens livres."
    Celebremos, pois, o dia da restauração da Independência tentando manter-nos esclarecidos e livres.

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  16. Anónimo20:57

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  17. Isto está mesmo divertido!

    O Dr.Pinho Cardão vem dizer que não toma calmantes, como se alguém o tivesse insinuado. E para demonstrar a sua sanidade algébrica, informa-nos de que até está a ler, não um mas dois livros, o último do José Rodrigues do Santos e o Mar em Casablanca do Francisco José Viegas. Além evidentemente do romace da macroeconomia. Tudo isto intervalado com os trabalhos da microeconomia, que lhe dão o pão e a distracção a quem não depende do Estado. Concluo que é um homem feliz por ganhar o pão de cada dia em empresa que não é subsidiada pelo Estado. Isto deixa-me um pouco mais aliviado pois estava já quase convencido de que o Estado todo controlador que temos ainda deixar respirar a economia privada.

    Mas os números, Senhor, nunca o abandonam e aí estão os 10,2% de desempregados. Não sendo uma coisa boa, há quem tenha maior taxa de desemprego, designadamente a Espanha sobre quem hoje celebramos a nossa grande vitória de 1640.
    700.000 desempregados sem contar com os desempregados políticos do PSD! Ou estarão incluídos neste número?

    "A pior década de Portugal logo a seguir à implantação da República". Notável! Não foi o fim da monarquia, pois aqui as contas estavam todas em ordem. Nesse tempo de saudade nem haviam adiantamentos à Casa Real. O mal só surgiu logo a seguir à implantação da República!!! Pinho Cardão relembra o ano de 1926. Só faltou falar no 28 de Maio!

    Não tivemos desta vez a contabilidade pauliana mas a teoria da conspiração: o "comentário de chofre de modo a que ninguém leia o que foi escrito". Lá se vai tudo quanto Marta fiou! Tanto trabalhinho a puxar pelos neurónios e a alinhar os números aterradores, quando de repente surge o "avençado" a cantar de "cigarra" para distrair as atenções! Dou o beneficio da dúvida de não pretender difamar quem não tem avenças absolutamente nenhumas e antes atribuir a estados delirantes que, com uma boa dose de neuroléticos podem registar melhoras, para quem aqui vem fazer imputações falsas.

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  18. O transtagano a falar de neuroléticos?! Hum!Deve saber do que fala...

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  20. Já lá nem vai com neuroléticos! Internamento precisa-se!

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  21. Então de que é que está à espera, transtaesgano?

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  22. O "navio" está encalhado no meio do lodo viscoso do pantâno ......




    navio=Portugal

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  23. Caro Drº Pinho Cardão:
    Por favor, continue a escrever desta forma e com este detalhe... muitos de nós ficámos-lhe gratos…

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  25. O transtaesgano já foi para o hospital? Anda tão agitado e confuso!

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  26. Li “O Arquipélago do Gulag” de Alexander Soljenitsine há mais de 20 anos. O livro “Um dia na vida de Ivan Denisovich” também fala nesse dito Gulag. Ora na altura o “sítio” era mesmo friozinho,gélido, macabro terrível, o inferno! Teria melhorado entretanto? Teriam já construido hotéis de 5 estrelas?! :)

    Pesquisar primeiro antes de se tormar qualquer decisão.

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  27. Caro António Trranstagano:
    O meu amigo já devia saber, até por respostas que lhe dei a perguntas directas que me fez, e até em matérias que não se relacionavam directamente com o tema em discussão, já devia saber que não falo de cor.
    Agora pretende ridicularizar a minha afirmação de que a pior década em termos de crescimento foi a de 1910 a 1920 e a segunda pior é a actual. Disse-o porque é verdade. As séries estatísticas não mentem. De 1910 a 1920, o PIB português decreceu 0,82% em média anual. Isto é, em média, decresceu 0,82% todos os anos. Poder-lhe-ia dizer qual foi o decréscimo acumulado, mas uma boa máquina de cálculo dará o resultado.
    Fique também a saber que na década imediatamente anterior o crescimento foi de cerca de 1% em média anual e na última década do séc. XIX andou perto de 2%. Depois de década de 1910 a 1920, a década de 1940 a 1950 foi a pior. O PIB cresceu apenas cerca de 1% em média anual. A década em que o PIB mais cresceu foi na década 1961 a 1970, quase 6% em média anual. Na presente década, de acordo com a realidade actual e as últimas previsões oficiais, o crescimento será pouco superior a 0% em média anual, cerca de 0,47%.
    Vou-lhe também dizer a origem dos números: Séries Longas de Nuno Valério, do Instituto Superior de Economia e Gestão, Estatísticas do INE e últimas projecções da Comissão Europeia.
    Portanto, caro António Transtagano, não desconverse. Podem-lhe não agradar os números, mas a realidade é o que é. A mim também não agradam.
    Sabe bem que não era por se negar que a terra se movia à roda do sol que o sol passava a andar à volta da terra.
    Portanto, caro António Transtagano, o meu amigo pode concordar ou discordar, mas não lhe fica bem entrar nesta casa , aliás sempre aberta, com animosidade quase permanente sobre o que se escreve ou não se escreve e sobre o que se devia ou não escrever. Critique, concorde, discorde, use do humor se for o caso, ou se assim o entender.
    Da discussão nasce a luz. É do discutir sério e não do baralhar ou de negar o óbvio que nasce a luz.

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  28. Anónimo22:26

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  29. Manuel (22:10)

    Fui ao hospital para o visitar mas disseram-me que tinha fugido assim que os enfermeiros se descuidaram!

    Paulo: factos queria eu mas só me dão números e música celestial. O que eu queria ver era "Res non verba".

    Quanto ao PREC, aos campos de reeducação, aos trabalhos forçados e aos saneamentos nunca moraram por aqui. O que vejo, sim, é o PSD atrelado ao PCP, ao partido das "mais amplas liberdades". E à política da terra queimada e da irresponsabilidade!

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  30. Oúltimo período do penúltimo parágrafo ficou manca. Queria dizer:
    Critique, concorde, discorde, use do humor se for o caso, ou se assim o entender, mas faça-o de forma construtiva. Da discussão nasce a luz. É do discutir sério e não do baralhar ou de negar o óbvio que nasce a luz.

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  31. Alguém falou, um dia, num CLIC! Não me recordo quem! E a propósito disso, lembro-me de um garoto me ensinar isto:

    “Now you see him”................. CLICK ............. Now you don’t ”

    :)

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  32. Dr. Pinho Cardão

    O humor nunca fez mal a ninguém. O que vejo neste 4R são pessoas mal dispostas! Eu bem queria alavancar-lhes o moral mas vejo tudo tão desanimado! Animem-se! A hora há-de chegar...

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  34. Dr. Pinho Cardão

    Aproveite a sugestão do click censório para a Senhora brilhar!

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  35. O transtaesgano "desembrulhador" anda demasiado embrulhado!
    Tome a injecção e vai ver que fica melhor!

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  36. Paulo(22:41)

    As urgências estão abetas 24 horas sobre 24.

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  37. A Senhora não necessita de clique para brilhar. A Senhora é, por natureza, brilhante! Modéstia à parte!

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  38. Manuel (22:48)

    Foi iss que lhe receitaram no hospital?

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  39. Como diria o Valentim: Quantos são, quantos são?

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  40. Venham mais cinco! Sempre a aviar.

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  41. A ciência económica já é para mim um bicho de sete cabeças, com este clic da Catarina pior ainda...

    :)

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  42. Oh António Transtagano"

    «Nesse tempo de saudade nem haviam adiantamentos à Casa Real.»

    Se fazes muitas destas tiram-te a avença. Põe-te a pau, pá. Põe-te a pau.

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  43. Decidamente. Este Transtaesgano é um caso perdido. Personalidade mesmo doentia. Parece que necessita de atenção e é um provocador compulsivo. Mas como é que caiu aqui no 4R? Se o PS sabe da sua existência até é capaz de o premiar com tamanha fidelidade...
    Casos destes não são frequentes.
    Delirante! Mau prognóstico.

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  44. Caríssimos:
    Creio que basta de folclore. Neste tempo, o endividamento já subiu mais umas centenas de milhares e isso é que é de discutir.

    Caro António Transtagano:
    Se bem vi,e dos seus múltiplos comentários posteriores, emudeceu quanto ao essencial, no caso a explicitação do pior crescimento desta década desde a década 1910 a 1920.
    Como não há argumentos para negar, trata de distrair atenções.
    Mas, vá lá, na vida perde-se e ganha-se.
    Se possível, com humor e boa disposição. É o que há, e sempre houve, aqui no 4R. é uma marca distintiva.
    E,vá lá, apareça sem azedume. Venha ao jogo pelo jogo. Sem caneladas nem rasteiras. Com bons argumentos, que por certo terá.
    Se não for assim, não vale a pena ir ao seu jogo.

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  45. Caro Pinho Cardão,

    A substância da coisa está diagnosticada. Também por si. Com J. Sócrates nunca teremos outra política que não seja "mais do mesmo em maior quantidade" pelo que a solução para o país passa pela sua substituição. Mesmo que o novo PM continuasse a ser indicado do PS.

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  46. Caro Dr. Pinho Cardão

    Também acho que basta de folclore.
    Mas o Dr.Pinho Cardão deita os foguetes e apanha as canas. E dá por vencidos todos os que (neste blog muito poucos, por sinal) se recusam a embarcar na visão catrastofista da crise portuguesa, como se ela reflectisse apenas deficiências nossas! Queira ou não queira, a crise é global, provavelmente mais sentida nos países cuja economia não atingiu o nívei de desenvolvimento económico que seria para desejar, como é o caso de Portugal.

    Como já tenho dito em outras ocasiões, o "incumbente" (veja por esta amostra o sentido de crítica construtiva por parte de alguns comentadores do 4R) soube responder à maior crise económica que assolou o mundo desde 1929, com medidas que não se afastaram, muito pelo contrário, daquilo que foi feito por essa Europa fora!

    À falta de alternativas para governar o País, massacra-se o Governo por "fas e por nefas", numa constante política de desgaste. É a asfixia democrática, é a concentração dos media à ordem do PM, sugerindo, num uso lascivo da liberdade, que tudo é causado por Sócrates, que tudo controla e que em tudo manda. Como se no poder estivesse um ditador! É um cerco total e uma aliança espúria
    entre o seu PSD e os partidos marxistas. Isto, decorridos pouco mais de dois meses sobre as últimas eleições legislativas! Primeiro, foram as escutas a Belém quando quem estava a ser escutado era o Primeiro Ministro. Agora são as escutas das escutas. A corrupção que a todos aflige mas que também campeia por toda a Europa (mal que não nos consola, mas que, infelizmente, é inescapável)! Corrupção que também não é exclusiva do partido no poder.

    Sejamos responsáveis, Dr. Pinho Cardão, pois só nos assite o direito de exigir críticas construtivas aos outros quando na nossa própria casa o fizermos!

    Sans rancune,

    Cumprimentos
    António

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  47. Oh António Transtagano!

    Então já não bastava o haviam que já demonstrava um domínio deficiente da língua pátria e foste logo meter-te com o latim! Claro, deu borrada! Que raio de coisa é essa "fas e por nefas". Eh, pá! Quando quiseres intercalar uma latinice, ao menos, vai ao dicionáro, à wikipedia, sei lá! Aponta aí oh Transtagano: a expressão correcta é per fas et nefas.

    Entretanto, deixa-te de tretas. Querias saber como é que se chegava à derivada da dívida por unidade de tempo(segundo). Explicaram-te com paciência usando duas formas diferentes para lá chegar. Tens dúvidas ainda? Bolas, pá. És um aluno exigente! E depois ainda, aquela dúvida quanto ao facto de a última década ter sido a pior nos últimos 100 anos(coisa que só podia ser manipulada segundo o teu elevado intelecto). Ficaste aborrecido com a resposta? Chegaste a ir à net e ler um bocadinho dos extractos disponíveis? E não é que era mesmo verdade? Pois é pá, nem sequer durante a década de 30 ou durante a II GG se fez pior! E depois, depois pá, logo por azar, nem que se usassem os últimos 110 anos te safaste, pá. Bolas, pá! É que por uma chatice do caraças, a 1ª década do séc. XX, última da Monarquia, teve um desempenho, medido em termos de PIB percapita, melhor que o da 1ª década da República.

    Estás mesmo à rasca pá. Português, fraco. Latim, muito fraco. Números, zero. A avença está mesmo no fio da navalha. Ou será que ta pagam só em função do número de linhas, como nas traduções?

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  48. NEVOEIRO



    Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,

    Define com perfil e ser

    Este fulgor baço da terra

    Que é Portugal a entristecer –

    Brilho sem luz e sem arder,

    Como o que o fogo-fatuo encerra.

    Ninguem sabe que coisa quere.

    Ninguem conhece que alma tem,

    Nem o que é mal nem o que é bem.

    (Que ancia distante perto chora?)

    Tudo é incerto e derradeiro.

    Tudo é disperso, nada é inteiro.

    Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

    É a Hora!

    10-12-1928



    Valete, Fratres



    Que actual este poema de Fernando Pessoa.

    Em especial ... "VALETE, FRATES" ...

    força, Irmãos Portugueses, lutemos por um Portugal melhor

    ResponderEliminar
  49. NEVOEIRO



    Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,

    Define com perfil e ser

    Este fulgor baço da terra

    Que é Portugal a entristecer –

    Brilho sem luz e sem arder,

    Como o que o fogo-fatuo encerra.

    Ninguem sabe que coisa quere.

    Ninguem conhece que alma tem,

    Nem o que é mal nem o que é bem.

    (Que ancia distante perto chora?)

    Tudo é incerto e derradeiro.

    Tudo é disperso, nada é inteiro.

    Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

    É a Hora!

    10-12-1928



    Valete, Fratres



    Que actual este poema de Fernando Pessoa.

    Em especial ... "VALETE, FRATES" ...

    força, Irmãos Portugueses, lutemos por um Portugal melhor

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  50. Dr. Pinho Cardão

    Dirijo-me a si por ter sido o autor do Editorial.

    O comentário da 01:04 do dia 2 de Dezembro de 2009, postado por Eduardo F., difama-me gravemente nos últimos dois períodos do seu enunciado.

    Espero que o administrador do Blog 4R se demarque claramente do "comentário" de Eduardo F. e o repudie.

    Esperarei por 6 (seis horas) a contar do momento em que aparecer online este meu post, para que o administrador, proprietário ou proprietários do Blog venham aqui demarcar-se da forma mais inequívoca do teor do "arrazoado" de Eduardo F.

    Se não o fizerem, processarei civil e penalmente o comentador Eduardo F. bem como os proprietários do Blog.

    Cumprimentos
    António Transtagano

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  51. Este comentário foi removido pelo autor.

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  52. Anónimo13:09

    Espere sentado, António Transtagano. Se admite o conselho, aproveite o tempo do ultimato para preparar a queixa e a petição. Pode ser que o tempo de preparação lhe sirva para perceber o significado do velho e sábio brocardo "quem não quer ser lobo não lhe veste a pele".
    Pela minha parte, há muito que concluí não valer a pena responder às suas constantes investidas. Outros quiseram ter para consigo a deferência (e a paciência) que a mim me falta. Pode ser que o seu último escrito nos tenha a todos convencido de que esta "casa", onde de há cinco anos a esta data se recebe com todo o gosto sem necessidade de convite, onde se convive no consenso mas também na discordância, deve reservar um quarto para aqueles que, como o senhor, necessitam de sublimar as suas amarguras. E que, por qualquer misteriosa razão, entenderam ser este o local para o fazer. Providenciaremos então o quartinho no qual António Transtagano passará a falar para as paredes.

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