Findo o Natal, voltemos ao real. E também ao virtual, que é a dramatização do Orçamento de Estado, a apresentar em 18 de Janeiro.
Se um membro da família se apropria da riqueza da família e a desbarata, a família fica mais pobre.
Se o Estado se apropria anualmente de uma parte cada vez maior da riqueza do país e a gasta por grosso, ao desbarato e sem critério, é o país que fica mais pobre.
Assim vem acontecendo em Portugal: cada vez mais despesa, mais impostos, menor crescimento.
Se um membro da família se apropria da riqueza da família e a desbarata, a família fica mais pobre.
Se o Estado se apropria anualmente de uma parte cada vez maior da riqueza do país e a gasta por grosso, ao desbarato e sem critério, é o país que fica mais pobre.
Assim vem acontecendo em Portugal: cada vez mais despesa, mais impostos, menor crescimento.
Do que vem dizendo o Governo, intui-se que o próximo Orçamento irá prever mais despesa e mais impostos. Para quê?
Para sustentar a actividade económica e sem orçamento não haverá crescimento, dramatiza Sócrates, mas penso que é uma treta.
Para empobrecer mais o país, digo eu, porque a teta não dura sempre...
Para sustentar a actividade económica e sem orçamento não haverá crescimento, dramatiza Sócrates, mas penso que é uma treta.
Para empobrecer mais o país, digo eu, porque a teta não dura sempre...
A continuar
Família?!
ResponderEliminarMas a que família se refere o caro Dr. Pinho Cardão?
Se familia houvesse, teria de ser a família portuguesa, nacionalista, coesa, dialogante, composta por membros empenhados em amparar-se mutuamente.
Aquilo que existe é uma faília desmembrada, uma espécie de família,onde a mãe discute permanentemente com o pai que gasta mal o dinheiro com que todos contribuem para o agregado e, um pai que se lamenta porque o dinheiro não chega e é preciso reduzir a mesada aos filhos que não trabalham e aumentar as contribuições dos que produzem.
Pois esta família, como o meu amigo muito bem diz, tende a empobrecer, mas não só, tende ainda a correr o risco de vir a perder a sua identidade e de vir a ser governada e... subjugada por outra família.
O exercício preditivo é, quase sempre, de alto risco, como os economistas suficientemente humildes reconhecerão.
ResponderEliminarMas, infelizmente para a família portuguesa, também me parece pouco arriscado apostar na continuação, revigorada, da política "cainesiana tuga" como João Miranda, num momento de inspiração, baptizou.
Conclusão: uma família disfuncional e com tendência para uma maior disfuncionalidade...Uma família que há muito deixou de ter essas características portuguesas a que o caro Bartolomeu aludiu.
ResponderEliminarPara abrir o apetite...
ResponderEliminarDe uma forma disfuncional
e totalmente despesista
assim vai a trama ficcional
de um orçamento farsista.
A riqueza desbaratada
sem qualquer critério,
a economia enquistada
com tanto despautério!
A falta de fiabilidade
das contas equivocadas
é a triste realidade
de práticas intrincadas.
O exemplo é evidente
nas contas orçamentais,
a degradação é candente
nas políticas regimentais.
Mantendo a tradição
de contas desacertadas,
revela-se a contradição
de políticas disparatadas.
Contabilidade criativa
para mascarar o orçamento,
com esta ética putativa
destrói-se o desenvolvimento.
Vamos talvez assistir a mais umas novidades linguísticas, em que impostos passam a ser esforço redistributivo e combate à riqueza injustificada, despesas serão esforço recentrado no desenvolvimento colectivo, investimento público serão medidas inadiáveis para adiar as consequências...
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