sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ponto de honra

Julgo que os leitores do 4R já se aperceberam de que neste Blog se distingue muito bem factos de opiniões. Estas podem ser contraditadas; os factos não, por serem verdadeiros e objectivos. Quanto a estes, temos por ponto de honra não se fazer afirmações que não possam ser demonstradas.
1. Publiquei ontem um texto, Rapidinha Premiada, em que aludia a dois Despachos do 1º Ministro, o Despacho 26370/2009, de 4 de Novembro, que nomeava uma colaboradora, com efeitos a partir de 26 de Outubro, e o Despacho 26371/2009, também de 4 de Novembro, que exonerava, com louvor, essa mesma colaboradora, com efeitos a partir de 30 de Outubro.
Era feito, como agora, um link para os Despachos no Diário da República, para que não houvesse dúvidas.
2. Através de um comentário, tive conhecimento de que o Blog Corporações me acusa de omitir parte substancial da verdade para que a história tivesse pés para andar. E publica, para o efeito, o Despacho 14504/2009, em que uma Colaboradora é nomeada para o Gabinete do 1º Ministro com efeitos a partir de 15 de Junho. O nome da colaboradora aparece riscado no texto do Blog Corporações, de forma a dar a entender que se trata da mesma pessoa referida nos Despachos 26370 e 26371 e que, estando cerca de 6 meses a trabalhar no Gabinete, tinha mostrado as competências e dedicação bastantes para ser louvada.
3. Verificado no entanto o teor do Despacho 14504, verifica-se que se trata de pessoas diferentes: nem o nome nem qualquer dos apelidos condizem, nem também a função é igual.
4. Conclusões: para o Blog Corporações vale tudo. Da pior forma ao serviço do Governo, pratica o lema que da mentira alguma coisa há-de ficar. Mesmo que primária, rasteira e grosseira. Que uma simples consulta à Internet permite verificar.
Nota de esclarecimento: Afinal, veio a saber-se que a funcionária em questão, independentemente de ter sido nomeada pelo Despacho 26370 de 2009, a que me referi, tinha também já sido nomeada pelo Despacho 8232/2005. Como o despacho 26370 não falava de recondução, nem o Despacho 26371/2009 tão pouco referia essa situação, a única coisa que logicamente um cidadão poderia concluir era que a funcionária tinha sido louvada por um trabalho de quatro dias. Pura incompetência do redactor, susceptível logo de atingir a funcionária nomeada. É que os Despachos não se destinam aos Colaboradores ou iniciados do Gabinete, mas aos cidadãos em geral. Independentemente disso, e por uma questão de boa fé, aqui fica o registo. E as desculpas à interessada, vítima em primeiro lugar da incompetência dos serviços.

42 comentários:

  1. Caro Pinho Cardão

    Neste momento, anda todo o mundo a tentar saber quem é o Miguel Abrantes que, pelo que sei, ninguém sabe quem ele é.....
    Não se preocupe, cada vez mais esse blog pareçe uma arma de arremesso e escrito a muitas mãos...

    Cumprimentos
    joão

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  2. Os distintos autores deste blog têm inteligência mais do que suficiente para não se deixar enlamear por essa cáfila só-cretina.

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  3. Parabéns, Dr Pinho Cardão! Na «mouche». Si non e vero, è bene trovato...
    Parabéns e um Bom Ano!

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  4. São tão burros que deixaram a "perninha" do S à vista....

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  5. A falta de honestidade
    é, sem dúvida, condenável,
    caindo na boçalidade
    de natura abominável.

    No meio deste cretinismo
    de jogadas falaciosas,
    emerge o oportunismo
    de verborreias viciosas.

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  6. Escrevi um comentário esta manhã que acabou por não “entrar” – falta minha de certo.
    O que eu disse foi que, sendo leitora diária do 4R desde Outubro passado – e isto é já parte integrante e fundamental da minha rotina que não quero alterar – tive mais que tempo para verificar que a solidariedade, a honestidade e a integridade de análise são características pelas quais os autores deste blogue se guiam. Tenho dito!

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  7. Só um reparo. O despacho que vem referido na camarã corporativa é o 8232/2005 e que efectivamente diz respeito à mesma pessoa.

    Melhores Cumprimentos,

    Stran

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  8. Já percebi de onde apareceu esse número. É o problema de entrar a meio da discussão. Não tinha reparado qu existia outro artigo do CC com esse despacho (que está agora actualizado).

    Melhores Cumprimentos,

    Stran

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  9. A emenda foi pior que o soneto.
    Não interessa nada o que diz o 8232.
    A verdade é que está lá preto no branco no primeiro despacho o nome da Srª e a função para que foi contratada.
    O post do CC ésó fumaça.
    O costume ....

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  10. Caro Stran:
    Pois é. Mas não desmente, nem pode, a não ser que reescreva os DR, os Despachos que publiquei.

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  11. Dr Pinho Cardão
    Como disse o comentador Lamas, «a emenda foi pior que o soneto».
    Quero dizer também que me censuraram três comentários no Corporações. Custa-me dizer isto mas não encontro outra qualificação mais apropriada: despudor e falta de vergonha. Fazem o mal e a caramunha. Usam o lápis azul dos velhos coronéis e não sei como se sentirão quando se vêem ao espelho! TOTAL DESCREDIBILIZAÇÃO!!!

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  12. O assessor da Abrantes & Abrantes, Lda , que assina como Magalhães, continua a fazer posts desconexos, como se estivesse a desmontar uma falsidade. É tudo tão patético e sem nexo, dadas as incongruências reveladas pelos números dos despachos, que me pergunto se hoje deram a "password" a algum estagiário. É que aquela gente costuma fazer melhor os trabalhos de casa.

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  13. Se me autorizarem e para que os leitores do 4R e também os do Corporações que ainda estejam de boa-fé, aqui segue o último comentário censurado:

    «Ó Abrantes: estás à rasca... Censuras os comentários mas os leitores menos desprevenidos vão ler o 4R! Quanto é que te pagam para fazeres isto? Nem o Salazar nem o Caetano! NÃO ASSUMES. Só mandas bocas e instauraste no blog do Governo o exame prévio e a censura. Só publicas o que te convém».

    Cumprimentos
    Alberto Valadão

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  14. O homem arrependeu-se e acabou por publicar o último comentário...

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  15. Caro Pinho Cardão,

    Nem era o propósito do meu comentário. No primeiro pensei que tinha cometido um erro, o segundo, foi apenas para dizer que tal post existia (o que estava o novo despacho).

    Pessoalmente eu que estou fora de toda esta polémica apenas quis ajudar nada mais.

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  16. Penso que o que sucedeu foi o seguinte (conjugando os despachos do texto com o de 2005, indicado no corporações no segundo post sobre este assunto):

    A dita senhora foi nomeada em 2005 e reconduzida no cargo em Outubro de 2009 (depois da tomada de posse do novo Governo), para ser exonerada poucos dias depois. A verdade é que estava nas mesmas funções há mais de quatro anos (o que justifica a parte final do segundo despacho), ainda que tivesse sido (re)nomeada dias antes de as abandonar (o que não está explícito no primeiro despacho). Para quem não conheça o staff do primeiro ministro, os dois despachos de Dezembro são, de facto, extraordinários, não o sendo, porém, para quem conheça as pessoas envolvidas (como será o caso do CC).

    Por mim, confesso que acho bem mais extraordinários outros dois despachos publicados na mesma página (os imediatamente anteriores aos indicados no texto), ainda que por motivos diferentes.

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  17. Este comentário foi removido pelo autor.

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  18. Caro Stran:
    Tudo bem. Mas não havia qualquer reparo meu ao teor do seu comentário.

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  19. Ao comentadeiro é normalmente permitida uma maior latitude de expressão do que ao postador.

    Por isso, e não disputando, antes realçando, a essencial diferença que existe entre factos e opiniões, direi que o blogue Câmara Corporativa é, tão só e apenas, uma caixa de ressonância da Situação. E valem todos os métodos para alcançar esse fim.

    Longe vão os tempos em que um Presidente da República - Jorge Sampaio - vetou a proposta do Governo de criação do Gabinete de Informação e Comunicação que Santana Lopes, na altura Primeiro-Ministro, pretendia criar na sua tutela. Foi um clamor, lembram-se? Sampaio vetou o dito Gabinete pois, segundo ele, «não há défice, antes excesso de presença estatal e governamental nos meios de comunicação».

    É por demais evidente a diferença para os tempos de hoje...! É que já não basta dominar a Comunicação Social, objectivo de resto já conseguido, é essencial também "controlar" a blogoesfera, vilipendiando quando não mentindo para tentar desacreditar toda a opinião divergente da Situação.

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  20. A mim o que causa um grande espanto é como é que um assunto que parecia apenas um disparate burocrático tem noutro blogue honras de visionamento, esclarecimento e tratamento com honras de assunto Estado! Afinal era caso sério, a exigir decifração...

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  21. Caro Cardão, afinal de contas a senhora em questão trabalhou no gabinete do 1º ministro 4 dias ou 4 anos? Esta é que é a questão.
    Se trabalhou 4 dias, dou-lhe inteira razão; se trabalhou 4 anos e você sabia disso, então não passa de um pulha.

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  22. Pelos comentários parece que os apoiantes do governo são todos assessores. E vocês, os anti-governo, são o quê? Aspirantes a assessores?

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  23. Caro jose reys

    Assino por baixo.

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  24. Anónimo09:53

    José Reyes/Vitor Kevês, não é nenhuma desonra ser assessor do governo ou apoiá-lo. Ou mesmo aspirar a sê-lo. Vergonhoso é, a coberto do anonimato,chamar pulha a alguém.
    Apesar de me dizerem constantemente que a blogosfera prova que quem não tem cara não tem vergonha, ainda assim faço um esforço para tolerar o que está mais perto da cobardia do que do insulto.

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  25. Srs. José Reyes e Vicktor Kevês:

    Os jogos leais são com gente que mostra a face e não usa a burka do anonimato.
    E jogos leais também são com gente que não se serve da censura para não publicar o comentário correcto e nada ofensivo que ontem, a propósito, coloquei no Blog Câmara Corporativa.
    A diferença está em que, aqui, o vosso anónimo comentário, não foi censurado, ou "moderado", como por lá dizem.
    Não sou burocrata nem a minha profissão é andar à cata dos Diários da República. E também não conheço ninguém do Gabinete do 1º Ministro, se estão há muito ou pouco tempo, se são vitalícios ou provisórios. Por mero acaso, deparei com os dois Despachos em questão. Pu-los no Blog, são verdadeiros. O despacho de exoneração,que também continha o louvor, não fazia qualquer referência a nomeação, trabalho ou a despachos anteriores.
    Se era o caso do colaborador em questão, a conclusão a tirar é que o Gabinete foi incompetente na redacção do Despacho,tão incompetente que nem respeitou o trabalho anterior da colaboradora e induzia em erro.
    Claro que o erro será a última coisa que um gabinete primoministerial e os seus zelosos servidores poderão admitir.

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  26. Caro Ferreira de Almeida:

    Acabei de referir no comentário anterior que apenas conhecia os dois despachos do 1º Ministro que publiquei aqui no 4R, desconhecendo quaisquer antecedentes.
    Assim sendo, estou à espera que o Sr. José Reyes acabe por pedir desculpa, atendendo ao teor do comentário feito.
    Mas uma conclusão tiro dos dois Despachos: é que, pelos vistos, eles se destinavam apenas a serem vistos e interpretados pelos colaboradores e iniciados do Gabinete, e não se dirigem ao conhecimento da generalidade dos cidadãos.
    E o que é que estes viram e eu vi?
    Uma colaboradora louvada por 4 dias de trabalho...

    Caro Alberto Valadão:

    Pois o meu comentário, muito modrrado, continua, há muitas horas, em "moderação" lá pelo Corporações...
    Democratas!...

    Caro Carlos Loureiro:

    De facto, extraordinários também esses!...
    Mas passam mais despercebidos, porque não incluem louvor.

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  27. Oh meu caro, leio-o há anos e esperava melhor de si.

    Dou de barato o que diz sobre a malta do "corporações" e nem fui ler o que lá está.

    Fui ver eu das coisas. Achei estranho. Até porque conheço o regime aplicável e não vi qualquer vantagem numa eventual "manobra".

    A senhora em causa, Paula Ferreira, foi da AR para uma função no Gabinete logo em 2005 (veja o DR disponível aqui que dá conta disso mesmo: http://www.conselhodosjulgadosdepaz.com.pt/Legislacao/Conselho/Despacho8933-2005-LogotipoCAJP.pdf).

    Imagino eu que foi logo nessa data que foi para o Gabinete do PM (não tenho acesso à pesquisa em DR aqui e não posso jurar mas é procurar as nomeações em 2005 após a tomada de posse do XVII Governo Constitucional).

    E agora foi renomeada por dias para o Gabinete do PM até à tomada de posse dos Secretários de Estado (daí os 3 ou 4 dias) e depois transitou para o gabinete do Secretário de Estado Adjunto do PM.

    Ora este motivo explica porque é que esteve mais uns dias no Gabinete do PM e é exonerada logo a seguir para ir exercer as mesmas funções na sala ao lado (literalmente): é conferir o DR (http://dre.pt/pdf2sdip/2009/12/235000000/4918349183.pdf)

    Este medida foi provavelmente tomada para não interromper a prestação de funções em Gabinetes, que levaria à necessidade de fazer "fecho de contas" com a Senhora em causa, fazê-la retornar à AR por 3 dias e depois requisitá-la outra vez.

    Terá sido uma solução "simplex" e que, incidentalmente, poupou dinheiro ao Estado, porque se saísse e reentrasse teria recebido, como qualquer trabalhador na cessação de funções, compensação por férias não gozadas e respectivo subsídio e assim não recebeu.

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  28. Já encontrei o pedacinho em falta:

    Despacho n.o 8232/2005 (2.a série).

    Ao abrigo do disposto
    no n.o 1 do artigo 3.o do Decreto-Lei n.o 322/88, de 23 de Setembro, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.o 45/92, de 4 de Abril, nomeio secretária pessoal do meu Gabinete Paula Alexandre Cunha Coelho Ferreira.

    12 de Março de 2005.—O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho
    Pinto de Sousa.

    (http://dre.pt/pdf2sdip/2005/04/075000000/0614906149.pdf)

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  29. E agora que reli isto tudo não percebo mesmo qual é a controvérsia ...

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  30. Caro Irreflexões:
    Deixe estar, que eu também não!...

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  31. erro meu, pensei que ao menos os intervenientes soubessem o porquê das picardias ...

    Ao que vejo deve ser uma daquelas de que sim só porque sim!

    O meu amigo não viu o contexto e comentou uma coisa aparentemente inexplicável: um louvor por quatro dias de funções.

    Afinal as funções já existem desde 2005. Lapso corrigido, não?

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  32. Subscrevo inteiramente os dois últimos comentários do Ferreira d'Almeida e do Pinho Cardão, é uma vergonha que se recorra ao insulto, para mais sob anonimato, e a despropósito,tanto mais que aqui foram admitidos todos os comentários (?) destinados a esclarecer o que invocavam como menos certo. Lamentável. E muito significativo de um estado de espírito.

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  33. Caro Cardão, eu julgo que fui bem explícito. Se você diz que não sabia que a senhora trabalhou durante 4 anos, acredito em si e apenas lhe faço reparo da leviandade.
    Quanto ao anonimato, sou tão anónimo quanto você. Ora essa!

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  34. Caro José Reyes:

    Uma atitude digna. Que registo e aprecio.
    Quanto ao resto, não comento, pois já está tudo explicado.

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  35. Este comentário foi removido pelo autor.

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  36. Agora quero ver se o caro Cardão tem a dignidade de editar o seu "Ponto de honra". Ou vai deixar que a sua "mentira primária, rasteira e grosseira", mesmo que involuntária por desconhecimento da verdade dos factos, deixe o tal rasto que tanto critica a outrem?
    Cumprimentos.

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  37. Meu caro José Reyes:
    V.Excia bem sabe que tudo aquilo que referi era verdadeiro: consta explicitamente do DR. Poderia não ser completo, mas daí não me cabem responsabilidades, mas a quem redigiu os Despachos em questão. É que os Despachos devem ser entendíveis pelos cidadãos em geral e não apenas pelos iniciados ou colaboradores dos Gabinetes. Por isso são publicados no DR. Aqui, no 4R , actua-se de boa fé.
    Os comentários AQUI feitos, QUE NÃO FORAM CENSURADOS, ao contrário daquele que fiz NO BLOG CÂMARA CORPORATIVA, COBARDEMENTE CENSURADO,já explicitavam cabalmente a situação. Mas coloquei uma Nota a seguir ao post que esclarece de uma vez por todas a situação.

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  38. Desculpe mas a sua nota é brilhante... Portanto o seu artigo deve-se a um redactor que escreve mal e não a um articulista ou opinador, que não se deu ao trabalho de ler todos os documentos sobre o assunto...

    Bravo meu caro. Brilhante mesmo.

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  39. O culpado disto fui eu. Porque queria dar uma bicada no PM e, porque sou parvo, acreditei na parvoeira de uma coisa sem qq sentido: louvor excessivo para 4 dias de actividade.
    Será que assim as coisas ficam esclarecidas?
    Porque a verdade, queira-se ou não, é que alguém quis acreditar numa patetice. Que lhe servia a jeito para mandar vir. Agora que se aguente. Porque só lhe ficará bem.
    Isso de a culpa ser da má redacção dos despachos não pega. Porque, bem ou mal redigidos, acreditou-se, repito, numa patetice. Porque dava jeito...

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  40. Depois da "nota de esclarecimento" no fim do postal, gostava de ver certos comentadores acima virem aqui agora reconhecer que exageraram nas palavras. Mas isso, isso?, nem pensar! os culpados são sempre os do costume. Tenho de aplaudir, contudo, os que reconheceram onde falharam e em consequência forneceram os dados capazes de esclarecer a questão.

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  41. Ó Pinho Cardão, vai-me desculpar, mas eu estou pasmo, completamente pasmo. A rapariga foi enxovalhada (ela e não só) e o Pinho Cardão sai-se airosamente com a desculpa de que a culpa é dos burocratas do gabinete; que foi "vitima" destes... Isto, a propósito de um despacho que, envolvendo o nome e a reputação de alguém, deveria ter merecido, obviamente, um mínimo de cuidado de análise, dúvida e interpretação. Mas enfim, como diz o Porfirio Silva, enfim "certos comentadores exageraram nas palavras"... LOL.

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