O momento é de choque e de grande consternação pela tragédia brutal que se abateu sobre a Madeira. O momento não é de aproveitamentos políticos. O tempo é de solidariedade perante o sofrimento daqueles que perderam os seus familiares e das vítimas atingidas às mãos da fúria da natureza e da destruição que deixou à sua passagem. É tempo de respeitar a dor dos madeirenses. Estamos perante uma catástrofe nacional que todos sentimos e unidos teremos que enfrentar.
A beleza inigualável da Ilha da Madeira, que tenho agora mais presente na memória de uma viagem recente que fiz à cidade do Funchal, nunca será destruída. É eterna...
Uma tragédia, na verdade. E sentimo-la mais porque aconteceu em solo português. A Pérola do Atlântico! Que não demore muito a recompor-se... a brilhar como antes, embora para as vítimas não haja essa esperança... essencialmente as que perderam entes queridos. Que sofrimento!
ResponderEliminarSolidariedade? Sim, vai haver demonstrações de solidariedade mas também vai haver muita mas muita maledicência.. A natureza humana é assim... Vamos aguardar....
Aqulio que a torrente de água destruiu, tinha sido fruto da paixão e do esforço dos Madeirenses, será reconstruído certamente.
ResponderEliminarAquele povo conhece o valor da beleza da sua ilha e sabe tambem que é essa beleza natural que atrai o turísmo, fonte maior de divisas e de postos de trabalho.
Ha a lamentar, sobretudo as vidas que foram perdidas e que não existe vontade que as façam voltar.
Entretanto, não têm faltado alertas para a forma como as reconstruções devem ser feitas, sem que alguns erros se repitam, por forma a evitar maiores danos, se um fenómeno identico se repetir.
E nessa matéria não têm faltado avisos e alertas das entidades competentes que insistem na necessidade premente de serem tomadas medidas concretas e objectivas na prevenção, orientação e apoio às populações, em caso de catástrofes naturais.
E todos são unânimes em reconhecer que grandes alterações climatéricas e metereológicas estão a acontecer e que, fenómenos imprevisíveis e de grandes dimensões são possíveis de acontecer a qualquer altura.
Sabemos que é assim. Que a força da natureza é indomável por muitas pretensões que tenhamos no propósito de a controlar. No entanto, mesmo sabendo-o, não deixam de nos surpreender estas tragédias. Mais de 40 vidas perdidas por causa de umas horas de chuva!
ResponderEliminarÉ tempo de lamentar os mortos e de restituir a Madeira à vida que dentro de uns tempos se tornará novamente no atractivo jardim atlântico.
Nessa altura espera-se que, com inteligência, os acontecimentos de 20 de Fevereiro de 2010 permitam extrair lições para futuro no que respeita ao que se pode fazer, mas sobretudo ao que se não deve fazer, para proteger as pessoas e os seus bens de fenómenos que mesmo que venham um dia a tornar-se previsíveis, serão sempre indomináveis.
Sou dos que pensa que a Madeira precisa de fazer essa reflexão sobre o modelo de ocupação do território que vem prevalecendo. Os factos tornaram porventura mais clara e ingente essa necessidade. Mas, agora, a hora é de devolver à Madeira a normalidade.
Segundo a teoria do “Black Swan”... talvez esta tragédia se insira nessa filosofia. Nunca a Madeira tinha sofrido uma tempestade desta natureza, pois não? Absolutamente imprevisivel., não foi?
ResponderEliminarCom a devida permissão, subscrevo o comentário do caro Drº Ferreira de Almeida, e reforço que o importante agora é verificar os pontos mais vulneráveis, de modo a evitar a concentração de aglomerados.
ResponderEliminarIndependemente da opinião dos advinhos que nas televisões começam a dar bitaites, há que ter em conta que não se impede a força destrutiva da natureza...
Cara Catarina:
ResponderEliminarVou estudar a teoria a que se refere -“Black Swan”- não gosto de mandar palpites, em falso!
:)
Caro jotaC
ResponderEliminarDeixo-lhe uma achega sobre a teoria do “Black Swan” que espero mereça a concordância da nossa Cara Catarina.
Espreitar em Combater o "Cisne Negro"..., aqui no 4R:
http://quartarepublica.blogspot.com/search?q=CISNE+NEGRO
Extraí a seguinte parte:
"O Cisne Negro (do livro “O Cisne Negro” de Nassim Taleb) é um acontecimento que reúne três atributos. Primeiro: é “atípico”, encontra-se fora das nossas expectativas normais porque nada que tenha ocorrido no passado pode apontar, de forma credível, para esta possibilidade. Segundo: reveste-se de um enorme impacto. Terceiro: apesar do seu carácter desgarrado, a natureza humana faz com que construamos explicações para a sua ocorrência depois de o facto ter lugar, tornando-o compreensível e previsível."
Cara Margarida,
ResponderEliminarEu desconhecia este seu texto sobre o “Cisne Negro”! A Margarida escreveu-o “antes do meu tempo”!
Ah, vou lê-lo com muita atenção. Eu só fiquei a conhecer o autor do Livro “Black Swan” quando o caro Tonibler se referiu a ele e que eu obtive uns dois dias depois.
http://photos-c.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash1/hs500.ash1/27279_379773022587_246899992587_4758156_3176696_n.jpg
ResponderEliminaruma imagem de uma enorme intensidade.
Diz tudo sobre a tragédia na Madeira.
Cara Dra. Margarida Aguiar:
ResponderEliminarMuito obrigado pela explicação, e ainda bem que coloquei esta dúvida sem a qual não teria o pretexto para revisitar o excelente post publicado em 8/4/2009, com o nome- Combater o "Cisne Negro"...
José Mário
ResponderEliminarHaverá sempre fenómenos da natureza relativamente aos quais nunca seremos capazes de fazer frente, por mais equipados e organizados que estejamos.
Durante o dia de hoje foram muitas as pessoas, e algumas delas conhecedoras da matéria, que apontaram o dedo justamente ao "modelo de ocupação do território" referido pelo José Mário.
Agora também se veio a saber que a Madeira não tem um radar que permite alertas mais precisos (com a antecedência de três horas em relação ao momento da ocorrência) sobre as condições meteorológicas que, no caso em apreço, segundo técnicos entendidos sobre a matéria, poderiam ter poupado vidas.
Enfim, haja agora força para confortar os madeirenses e reconstruir a destruição e que depois haja vontade e tranquilidade para a necessária reflexão.
Caro Bartolomeu
Estamos realmente a assistir, não me lembro que tenha acontecido no passado, a alterações climatéricas e meteorológicas de consequências imprevisíveis.
Ainda há pouco as televisões noticiaram um tornado que assolou com grande violência uma localidade de Aveiro. À passagem varreu literalmente telhados de casas, derrubou árvores e torceu postos de electricidade. Felizmente que o fenómeno aconteceu de madrugada. As pessoas não estavam na rua, mas saltaram da cama muito assustadas com o barulho estrondoso da movimentação de ar.
Cara Pézinhos N' Areia
Impressionante!