Infelizmente, a crise continua instalada e a agravar-se, agora devido ao downgrading da Standard & Poors.
Em Junho do ano passado, em resposta ao Manifesto de 28 Economistas que propunham uma reavaliação do Programa de Investimentos Públicos, logo surgiram dois Contra-Manifestos de economistas, ditos economistas e equiparados, professores de economia, catedráticos ou aspirantes, sociólogos e jornalistas, cientistas políticos e etc, o Manifesto dos 52, e o Manifesto dos 31. Que defendiam a inadiável continuação dos grandes projectos de investimento público, necessários para infraestruturar o país e, sobretudo, nesta época de crise.
Entre os 52 e os 31 estão figuras que todos conhecemos pela ciência económica, e não só, que todos os dias sabiamente nos debitam nos jornais, rádios e televisões.
A economia real, todavia, sempre lhes tem negado a doutrina que empertigadamente defendem, e que nos levou à maior crise das últimas décadas, ao maior endividamento de sempre, às mais altas taxas de desemprego e ao maior défice. O que não impede de continuarem a ser, neste país onde se negam as evidências, autoridades na matéria.
Suportaram, com fraca teoria e propaganda grosseira, as decisões do governo. Mas, ao contrário do governo, que mais tarde ou mais cedo cairá, eles continuarão, impantes e sem vergonha, a aparecer na casa das pessoas. Defendendo o que defendiam ou, se nisso virem vantagem, o seu contrário.
Mesmo que a realidade sempre os contrarie, eles são a suma autoridade. Continuem, pois, a ouvi-los!...
Entre os 52 e os 31 estão figuras que todos conhecemos pela ciência económica, e não só, que todos os dias sabiamente nos debitam nos jornais, rádios e televisões.
A economia real, todavia, sempre lhes tem negado a doutrina que empertigadamente defendem, e que nos levou à maior crise das últimas décadas, ao maior endividamento de sempre, às mais altas taxas de desemprego e ao maior défice. O que não impede de continuarem a ser, neste país onde se negam as evidências, autoridades na matéria.
Suportaram, com fraca teoria e propaganda grosseira, as decisões do governo. Mas, ao contrário do governo, que mais tarde ou mais cedo cairá, eles continuarão, impantes e sem vergonha, a aparecer na casa das pessoas. Defendendo o que defendiam ou, se nisso virem vantagem, o seu contrário.
Mesmo que a realidade sempre os contrarie, eles são a suma autoridade. Continuem, pois, a ouvi-los!...
Mali principii malus finis
ResponderEliminarEstancar a hemorragia
tão rápido quanto possível,
calando a demagogia
que é assaz inadmissível!
Desse longínquo passado
de asneiras renovadas
resta um país fossado
por medidas entrevadas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Pinho Cardão,
ResponderEliminarÉ capaz de vir aí a caminho um Manifesto dos 0 ou dos Desconhecidos, ou seja daqueles que, tendo sido subscritores dos Manifestos anteriores reconhecem finalmente que estão errados - mas invocando anonimato...
É sempre mais fácil falar nas necessidades económicas em teoria, e infelizmente este autores não passam daí, esquecem é que a realidade foge a tudo o que o estudam. Portugal está mal, mas está mal em vários aspectos e não podemos ser ingénuos ao ponto de acharmos que o que o governo tem feito mudará alguma coisa, acredito que se mudar, será para pior. Pergunto-me depois, o que falta para batermos no fundo? Quantos mais erros? E quando lá chegarmos, o que faremos?
ResponderEliminarCaro Manuel Brás:
ResponderEliminarO meu amigo terá que editar um cancioneiro com as cantigas no 4R!...
Caro Paulo:
O movimento de um dia não faz uma tendência...
Caro TMoreira:
Creio que o meu amigo lhes deu a inspiração para a obra...
Cara Titinha:
Pois, trabalhar para sair, o que é possível com políticas diferentes e muito sacrifício.