A Comissão Europeia está a torcer o nariz ao nosso PEC. Natural. É que, numa conjuntura já de si desfavorável, não é com remediozinhos de faz de conta que se tratam os nossos graves desequilíbrios orçamentais.
O primeiro grande desequilíbrio é o enorme diferencial entre as Receitas Totais e a Despesa Total, que deu o largo défice de 2009 e o que o Governo anteviu para 2010.
O segundo grande desequilíbrio é que não se cumpre o que alguns chamam a “regra de ouro das finanças públicas”, que consiste em défice não exceder as Despesas de Capital, isto é, o Investimento. Mas excede e tem excedido, com raras excepções, nos últimos anos.
O terceiro grande desequilíbrio é que as Receitas não chegam sequer para pagar a Despesa Corrente, mesmo não incluindo nesta os juros. Como resultado, temos que nos endividar até para pagar os juros.
O quarto grande desequilíbrio está no facto de as Receitas da Segurança Social apenas pagarem metade das respectivas Prestações Sociais. Assim, o Orçamento de Estado tem que consignar verbas da ordem dos 18 mil milhões de euros para a Segurança Social (2009 e 2010).
O quinto grande desequilíbrio está no nosso endividamento público, que vem a subir de forma dramática. Não contando o endividamento escondido nas PPPs, nas empresas públicas deficitárias, no Fundo da Electricidade, nos Hospitais empresarializados e deficitários.
O sexto grande desequilíbrio está na política do Governo que fez de 2010 um ano similar, em termos orçamentais, ao de 2009, empurrando as decisões para o futuro, o que só agravará as penosas medidas a tomar.
O sétimo grande desequilíbrio é que o Governo anda perdido e, com a cabeça na areia, e não vendo o que se passa, continua a dizer que a nossa economia vai bem, uma das melhores entre as da União Europeia.
O primeiro grande desequilíbrio é o enorme diferencial entre as Receitas Totais e a Despesa Total, que deu o largo défice de 2009 e o que o Governo anteviu para 2010.
O segundo grande desequilíbrio é que não se cumpre o que alguns chamam a “regra de ouro das finanças públicas”, que consiste em défice não exceder as Despesas de Capital, isto é, o Investimento. Mas excede e tem excedido, com raras excepções, nos últimos anos.
O terceiro grande desequilíbrio é que as Receitas não chegam sequer para pagar a Despesa Corrente, mesmo não incluindo nesta os juros. Como resultado, temos que nos endividar até para pagar os juros.
O quarto grande desequilíbrio está no facto de as Receitas da Segurança Social apenas pagarem metade das respectivas Prestações Sociais. Assim, o Orçamento de Estado tem que consignar verbas da ordem dos 18 mil milhões de euros para a Segurança Social (2009 e 2010).
O quinto grande desequilíbrio está no nosso endividamento público, que vem a subir de forma dramática. Não contando o endividamento escondido nas PPPs, nas empresas públicas deficitárias, no Fundo da Electricidade, nos Hospitais empresarializados e deficitários.
O sexto grande desequilíbrio está na política do Governo que fez de 2010 um ano similar, em termos orçamentais, ao de 2009, empurrando as decisões para o futuro, o que só agravará as penosas medidas a tomar.
O sétimo grande desequilíbrio é que o Governo anda perdido e, com a cabeça na areia, e não vendo o que se passa, continua a dizer que a nossa economia vai bem, uma das melhores entre as da União Europeia.
É, de facto, no Governo, que está o nosso maior desequilíbrio. Ele constitui o nosso grande défice.
É difícil dizer melhor em tão poucas palavras sobre a situação em que a incompetência do governo nos pôs. Haverá PEC que nos valha?
ResponderEliminarPerfeita síntese, caro Pinho Cardão...
ResponderEliminarSó falta acrescentar-lhe o Orçamento Rectificativo (o 1º para já) de 2010...mas não tardará, admito!