Um vulcão na Islândia gelada está a deixar a Europa sem transporte aéreo. As televisões montaram serviço permanente nos aeroportos. De dez em dez minutos os canais de noticias gastam meia-hora a focar as multidões nas salas de espera, apontam às filas para os balcões ocupados e aos écrans com os voos cancelados, registam o número de aviões que não puderam aterrar ou descolar, divulgam dramas pessoais de gente que não consegue chegar ao seu destino, entrevistam tudo o que mexa e lhes passe a um metro de distância.
Os canais generalistas, esses fazem do acontecimento um verdadeiro festival nos telejornais. Passam por todos os aeroportos da Europa, entrevistam cientistas e meteorologistas, pilotos e comandantes, políticos e responsáveis aeronáuticos e mostram-nos aviões e mais aviões em pista e passageiros nervosos. E mostram gráficos e imagens e figurações da nuvem de poeira que avassala os céus europeus.
Eu até admito isto tudo, embora as imagens ou os depoimentos sucessivos não tragam qualquer valor acrescentado em relação ao que anteriormente ficou dito. Mas é a lógica actual da informação, uma informação de encher chouriços. Claro que as pessoas gostam de chouriços.
Mas o que eu não posso compreender é a pergunta repetitiva, constante, permanente, incessante, contínua e massacrante, que os jornalistas das televisões fazem a quem lhes aparece pela frente se porventura a TAP os tem informado devidamente do momento da partida.
Então depois de todo o arrazoado anterior, dos gráficos e dos esquemas da deslocação errática pelos céus de parte de uma boa parte das entranhas islandesas é a TAP que vai dizer onde chegam ou não chegam ou a que horas chegam? E não é que muita gente responde que a TAP não os informa?
Os canais generalistas, esses fazem do acontecimento um verdadeiro festival nos telejornais. Passam por todos os aeroportos da Europa, entrevistam cientistas e meteorologistas, pilotos e comandantes, políticos e responsáveis aeronáuticos e mostram-nos aviões e mais aviões em pista e passageiros nervosos. E mostram gráficos e imagens e figurações da nuvem de poeira que avassala os céus europeus.
Eu até admito isto tudo, embora as imagens ou os depoimentos sucessivos não tragam qualquer valor acrescentado em relação ao que anteriormente ficou dito. Mas é a lógica actual da informação, uma informação de encher chouriços. Claro que as pessoas gostam de chouriços.
Mas o que eu não posso compreender é a pergunta repetitiva, constante, permanente, incessante, contínua e massacrante, que os jornalistas das televisões fazem a quem lhes aparece pela frente se porventura a TAP os tem informado devidamente do momento da partida.
Então depois de todo o arrazoado anterior, dos gráficos e dos esquemas da deslocação errática pelos céus de parte de uma boa parte das entranhas islandesas é a TAP que vai dizer onde chegam ou não chegam ou a que horas chegam? E não é que muita gente responde que a TAP não os informa?
Pior que a nuvem islandesa é a nuvem que nos assombra!...
E que em melhor hora chegou para justificar o TGV de Sócas e do seu novo pupilo, o Mendonça que já se aborrecia na Academia e que queria a toda a força, mesmo negando a menina dos seus olhos, a Ciência Económica, numa experiência para ficar na história!
ResponderEliminarCaro António,
ResponderEliminarNão sei onde tenho o teu número de telefone. Aproveito este meio para te perguntar uma coisa importante:
Tudo OK?
Estou certo que sim.
Um abraço
Atenção às mensagens cifradas! Eles andam por aí!
ResponderEliminarninguem me tira da cabeça, que existe um complô entre a TAP e Manuel Alegre, com o objectivo de reter Cavaco Silva na Rep. Checa, até que os valores da inflacção entre os dois países sejam iguais...
ResponderEliminarOh!!!
Não era nada disto que eu queria escrever... ai esta cabeça...
O que eu acho é que o complô entre a TAP e Manuel Alegre, visam reter Cavaco Silva na Rep. Checa, até que as eleições se realizem!!!
É claro que ainda falta muito tempo para as eleições, mas, os vulcanólogos tambem não conseguem prever quanto tempo mais irá o vulcão estar activo, ou até se um outro, vizinho daquele, não irá tambem entrar em actividade... só por simpatia.
Isto cheira-me mesmo a complô...
Hmmm?!
Ah não?
Não é complô?
Então?
Ah!!! É enxofre... hmmm... então trata-se de coisa com o diabo?!
Ah gente que não se importa de pactuar, seja com quem fôr... irra!!!
Caro Dr.,
ResponderEliminarvalha-nos João Garcia e os 14 (catorze) cumes mais altos do mundo!!!
A não perder, artigo de opinião no Correio da manhã...
Cumprimentos,
um sacana dum verme português, cobarde, atento e venerador
João Dias
Caro Rui:
ResponderEliminarOra aqui está mais uma utilidade dos blogs. Perguntas se tudo OK. Respondo que tudo OK.
Caríssimos leitores:
Não se trata de mensagens cifradas.
Apenas a notícia de que determinada matéria correu bem, como naturalmente se desejava.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPrimeiro, foi o colapso financeiro originado pela elevada exposição a activos financeiros tóxicos. Em finais de 2008, os três maiores bancos islandeses colapsaram e, consequentemente, o Estado teve de injectar capital. Só que essa intervenção não foi suficiente pois a dimensão contabilística das perdas financeiras ultrapassava a dimensão económica do país! Por sua vez, a economia islandesa estava fortemente dependente de financiamentos obtidos em Londres e Amesterdão, que não se conformaram com a situação de “bancarrota”. Deste problema, antigos governantes islandeses, com o ex-primeiro-ministro (Geir Haarde) à cabeça, estão a braços com a justiça que os investiga sobre o pretexto de terem actuado de forma negligente. E, se calhar, até foram!
ResponderEliminarAgora, com as erupções subglaciárias na segunda maior ilha europeia, é o colapso da aviação no velho continente, com perdas de muitos milhões de euros diários no balanço contabilístico de muitas empresas. São milhares de voos cancelados. E são muitos mais milhares de passageiros em terra: numa espera que desespera!
À "toxicidade" financeira seguiu-se a "toxicidade" vulcânica com a inevitável nuvem mediática que nos assombra. Como se de um ciclo se tratasse. E esperemos que outros vulcões adormecidos naquelas paragens continuem adormecidos…
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Drº Pinho Cardão:
ResponderEliminarVivemos num mundo apressado que apressadamente nos está a converter em robots involuntários de uma sociedade alienada, intolerante e decadente.
Neste caso concreto: é realmente frustrante assistirmos a reportagens televisivas de conteúdo oco e fait divers prolongados até à exaustão, fazendo de todos nós fiéis receptores estúpidos desprovidos de inteligência, na mesma medida das pessoas responsáveis por esses conteúdos
Como muito bem diz:- “Pior que a nuvem islandesa é a nuvem que nos assombra!...”
Eu nunca li nada tão bem aplicado, caro Pinho Cardão: Informação de encher chouriços. Isso mesmo!
ResponderEliminarsendo que... os "chouriços" somos sempre nós, que, querendo ou fingindo não querer (crer), lá vamos vivendo ao "som" desta máquina de enchidos.
ResponderEliminarNão necessariamente, caro Bartolomeu. Eu tomei há uns meses a decisão de abolir os noticiários televisivos e radiofonicos da minha vida informativa e tenho-me dado excelentemente bem. Informo-me pela net, e escolho a informação que quero saber.
ResponderEliminarE blogues... já não dou tanta atenção a blogues como dava. Só aos que vale a pena, tipo este!
ResponderEliminarOs blogues fazem parte do ruido e dos chouriços que falava o Dr. Pinho Cardão.
Oh CMonteiro, os agradecimentos cá da agremiação, que fica desvanecida!...
ResponderEliminarE, justiça seja feita, diria também que o meu amigo dá uma excelente colaboraçãoà blogosfera!...
Ando um bocado em baixo de forma. Já vi que isto de blogosfera é de ciclos. Agora apenas ando por aí...
ResponderEliminarObrigado, caro Pinho Cardão. É sobretudo simpatia sua, mas obrigado! :)
Fazendo companhia ao Santana, caro CMonteiro?
ResponderEliminarná, eu tenho que trabalhar...
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