Todos os dias o Governo afirma que as medidas que foi obrigado a implementar, por força do ataque especulativo infundado contra o euro, representam uma «equitativa» distribuição dos sacrifícios entre os portugueses e procuram salvaguardar as classes de mais débeis rendimentos.
Para além da falácia da justificação, o que o Governo diz não é verdade.
As classes mais pobres nunca ficam salvaguardadas e são sempre as que mais sofrem.
É que a verdadeira causa não é o ataque ao euro ou a especulação, mas está nas políticas demagógicas que o Governo levou a cabo, para se manter no poder a todo o custo.
Sabendo, como sabia, que o resultado só podia ser sacrifício e empobrecimento colectivo. E miséria para os mais pobres.
Lágrimas de crocodilo, que não podem ter perdão.
Completamente de acordo, caro Drº Pinho Cardão!...Só não percebo uma coisa:
ResponderEliminar-O que levou Passos Coelho a "querer" carregar o ónus da culpa!? Ingenuidade!? Atracção pelos média!?...
Em directo da A.R.; sai um tango fresquinho para a mesa do canto!...
ResponderEliminarCumprimentos caro Dr.
João Dias
PS:
ResponderEliminarFica melhor media sem acento!
;)
Gostaria que alguém me explicasse o seguinte: se o ataque especulativo é infundado, porque razão os governos europeus estão a reagir tão energicamente a ele? Não deveriam estar seguros das suas políticas, mantendo-as e ignorar o "ataque"?
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