Estava a ouvir uma reportagem na TVI – “Eles são piores alunos” - sobre a avaliação dos alunos em que o tema central era o aproveitamento escolar dos rapazes. Achei graça aos comentários das raparigas e dos rapazes.
A reportagem procurava mostrar porque é que eles, os rapazes, são piores alunos que elas, as raparigas. É sabido que as raparigas são em geral mais aplicadas, mais compenetradas, mais crescidas do que os rapazes. Os rapazes, ao contrário, são mais distraídos, gostam mais da brincadeira e são mais acriançados até mais tarde.
Estas características têm implicações ao nível do aproveitamento escolar. Em geral, o insucesso escolar tem maior incidência nos rapazes. Esta diferenciação de características explica em muito o crescimento acentuado dos níveis de acesso bem sucedido das raparigas ao ensino superior, ultrapassando em muito os rapazes. Há, aliás, licenciaturas dominadas por raparigas.
Nada que não possa ser corrigido, ou pelo menos atenuado, com o trabalho coordenado de todos os intervenientes mais directamente ligados ao trabalho escolar dos rapazes, os professores e os pais. Mas sem a colaboração dos rapazes será sempre difícil contrariar aqueles traços.
A reportagem procurava mostrar porque é que eles, os rapazes, são piores alunos que elas, as raparigas. É sabido que as raparigas são em geral mais aplicadas, mais compenetradas, mais crescidas do que os rapazes. Os rapazes, ao contrário, são mais distraídos, gostam mais da brincadeira e são mais acriançados até mais tarde.
Estas características têm implicações ao nível do aproveitamento escolar. Em geral, o insucesso escolar tem maior incidência nos rapazes. Esta diferenciação de características explica em muito o crescimento acentuado dos níveis de acesso bem sucedido das raparigas ao ensino superior, ultrapassando em muito os rapazes. Há, aliás, licenciaturas dominadas por raparigas.
Nada que não possa ser corrigido, ou pelo menos atenuado, com o trabalho coordenado de todos os intervenientes mais directamente ligados ao trabalho escolar dos rapazes, os professores e os pais. Mas sem a colaboração dos rapazes será sempre difícil contrariar aqueles traços.
Um dos miúdos entrevistado explicou assim o pior aproveitamento dos rapazes, a começar pelo seu: Falo mais do que oiço, porque tenho duas bocas em vez de uma e um ouvido em vez de dois. Com uma certa ingenuidade se dizem as verdades. Engraçado porque se aplica a muito boa gente...
Cara Margarida
ResponderEliminarAs raparigas tradicionalmente, sempre foram, pelo menos até à maioridade - depois cada um segue o seu caminho individualizado, assumindo inteira responsabilidade pelos seus actos - mais ajuizadas do que os rapazes e isto porque não serão tão propensas a correrem riscos e a fazerem asneiras, sobretudo no que diz respeito às suas obrigações básicas. São os galarozes, saídos da casca e as frangas sujeitas a um maior espartiho de conveniências.
É evidente que este quadro, julgo eu, vem já há largo tempo, evidenciando uma mutação contínua que oxalá não venha a por em causa o valor da mulher nas sociedades ocidentais.
Margarida, as raparigas são mais determinadas talvez porque tinham que provar o contrário do que esperavam delas.Talvez se acabe de vez o olhar condescendente com que durante séculos se olhou o sucesso no feminino.O mundo também há-de mudar por isso.
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