terça-feira, 22 de junho de 2010

Terra pródiga


Não é que precisemos delas para nos puxar pelas lágrimas - tantos os motivos que nos dão para chorar baixinho... - mas este ano a horta que me ocupa um cantinho do jardim, foi pródiga em cebolas.
Tal como o casal de velhotes do delicioso post publicado aqui pela Suzana, também eu vou montar banquinha à porta e tentar compensar com estas cebolinhas do mais biológico que há, o rendimento que a crise levou.

19 comentários:

  1. José Mário
    Nos tempos que correm ter uma horta à mão é uma grande coisa.
    Já pensei transformar alguns dos meus canteiros em mini hortas. Ganhava em qualidade e poupava dinheiro.
    Ao olhar para estas cebolas ainda me abalanço!

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  2. Que grande novidade! O Dr. José Mário é tambem um convertido às novidades da terra, parabéns!
    Ora bem, deixe-me cá tirar o lápis de trás da orelha e anotar aqui num pedaço de papel, para memória futura:
    Temos o Dr. Pinho Cardão (um veterano), a Drª Suzana Toscano que segundo me parece "é mais flores", mas pronto, também esgravata a terra e o nóvel hortelão, Dr. José Mário. Temos ainda a Drª Margarida Aguiar que mostra vontade em se iniciar na nobre arte de retirar da terra, belos e apetitosos vegetais.
    Com esta exibição de sinais exteriores de modestos agricultores, ficam desde já os meus caros amigos, isentos de apresentar certificados de pobreza livrando-se assim daquela perseguição aos ricos, de que dá conta a Drª. Suzana, naquele post ali mais atrás.
    ;))))

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  3. Caro Ferreira de Almeida:
    Enfim, umas cebolitas de amador...
    Temos que ser exigentes. O meu amigo mostrou ter algumas qualidades, mas pode fazer melhor. Muito melhor!...
    Daqui a uns tempos, vou-lhe mostrar as minhas cebolas, para ver como é!...

    Caro Bartolomeu:
    Diz bem, um veterano!...Como, aliás, o meu amigo, segundo penso.
    Ainda bem que os bons exemplos pegaram. É cada vez mais uma questão de subsistência...

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  4. Dr. Pinho Cardão, pena tenho eu de não poder adicionar aos meus comentários, algumas fotos que documentassem os meus pergaminhos na área agrícula.
    Se assim fosse, poderiam os meus amigos apreciar na área vegetal,a bela batata, os alhos, tomates-maçã, feijão catarino, cebola valenciana, grão, milho (acho que não me esqueci de nada) e na área das frutículas, a azeitona, a noz, a maçã reineta, a riscadinha, a ameixa de várias espécies, o figo de várias espécies, o pêssego, a ginjeira (a minha mulher faz uma jinjinha de truz!) a cereja de várias espécies, a amêndoa (ainda não nasceu nenhuma, mas a árvore está lá) e os pinheiros (este ano já com algumas pinhas).
    ;)

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  5. P.S.
    Esqueci-me do mais importante... porque são o meu enlevo: os morangueiros!
    ;))))))
    Fiz um acordo de cavalheiros com os pardeis, o qual é cumprido escrupulosamente por ambas as partes: Eu trato os morangueiros, eles comem os morangos quando maduros e se chegarem primeiro que eu, em contrapartida, eles comem os insectos, desobrigando-me de usar pesticidas.
    Parece-me justo para ambas as partes.
    ;))))

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  6. Anónimo12:02

    Lá vem a conversa "a minha cebola é maior que a tua"! ;)

    Eu escrevi que a terra foi pródiga, não escrevi que produzi os prodígios que já vi produzidos, com estes que a mesma terra há-de comer, no Entroncamento e no cantão do Pinho Cardão...

    Meu caro Bartolomeu, está estabelecida a competição da qual desde já declaro que não participo. Comparem os meus Ex.mos Amigos Pinho Cardão e Bartolomeu as V. prezadas frutas e legumes, que eu ofereço os meus préstimos para Juiz-Provador. Antecipadamente vos faço saber que sou lento a decidir...

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  7. heranças de se ter nascido numa terra de bons produtos. tivesse eu um pouco de terra e faria o mesmo. é um prazer "sujar" as mãos de boa terra. (é claro que colocaria umas luvas, não fosse estragar a manicure.)
    Continuação de uma horta cheia de vida.

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  8. Ha quem opine que a competição resulta em apuramento do resultado, Dr. José Mário...
    ;)
    Eu, sou mais pela comunhão de conhecimentos, como meio para atinjir o mesmo fim, penso que o Dr. Pinho Cardão, que eu suspeito, detentor de alguns segredos, pessoais e intransmissíveis (na área da horticultura) partilhe o mesmo "espírito"!
    ;)))))
    Quanto a si, meu estimado Amigo, vá confesse lá... está orgulhoso pelo resultado obtido?!
    Nem que as cebolinhas fossem meros berlindes, seriam sempre a confirmação do milagre constante da renovação, fruto da acção de alguem que sente no coração, o amor pela terra, mesmo que outros amores, teimem em se interpor.
    Ólarecas!!!
    ;))))

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  9. IMaria... não seja por falta de torrões, venha a minha amiga ao meu monte e terá ao seu dispor um pedaço de terra onde poderá dar largas a esse gosto pela terra.
    ;)
    E olhe que não é demagógica, a minha oferta!
    Venha e não traga luvas, aproveite a energia que se solta desse elemento de onde vimos, que nos sustenta e... onde um dia tornaremos, completando infindávelmente o ciclo!
    ;))))

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  10. Quando releio os comentários que aqui deixo, até me arrepio com os erros gramaticais e os pleonasmos.
    Parece impossível como é que alguem consegue escrever tão mal.
    Mas pronto, afinal este mundo... é constituído também, por analfabetos.
    ;))))

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  11. Caro Bartolomeu

    Agradeço a sua oferta. Um monte para explorar, já é coisa séria.
    Mas, contento-me com o regresso às origens, as mesmas que o Dr. J. Mário, nas férias do Verão(uma semana) para matar esse gosto. Durante o ano, com três vasitos que mantenho na janela.

    Tenham um resto de bom dia.

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  12. Anónimo16:37

    IMaria,
    A horta, não sendo comunitária, está à disposição da família. Por isso não será preciso aguardar pela ida à terra.
    Vou, por isso, guardar umas cebolitas ;)

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  13. Anónimo16:45

    Meu caro Bartolomeu,
    Já vi que se quiser aperfeiçoar o cultivo, tenho de bater ao ferrolho do meu Amigo.
    Já o Dr. Pinho Cardão tem a fortuna de ter quem se dedique à horta por ele. Rezam as crónicas que essa Graça lhe foi outorgada há algum tempo, e que ele se limita a dar apoio científico - e algum moral - a quem se esforça no amanho. Com excepção, talvez, da vinha. Desconfio que essa é mais do que cultivada, acarinhada com inexcedível desvelo pelo nosso ilustre companheiro.

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  14. IMaria, o meu "monte" corresponde literalmente à nomenclatura atribuída a uma elevação de terreno, e não ao que habitualmente se designa por uma quinta no Alentejo, com vários hectares de área.
    Em suma, o meu monte não excede os 6.000 metros quadrados, o correspondente a 3 vasos à janela de um apartamento.
    No entanto, 3 vasos já são suficientes para confirmar a regra que diz (estou a inventar) "as hortas não se medem aos vasos".
    ;)))

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  15. Então é isso!!!´
    O Dr. Pinho Cardão com a sua inestimável Graça eu, com a minha Cristina. O Dr. Pinho Cardão, com o seu apoio científico eu, com o apoio tractorífico...
    ;)))
    Lá está a regra a confirmar-se: por trás de um grande cultivo... está sempre uma Graça Cristã!!!
    ;))))

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  16. Ah, ah!, caro Zé Mário, não vale desvendar os segredos do Pinho Cardão, como sabe, e ele faz muito luxo disso, ele é o orientador técnico :) Muitos parabéns pelas suas cebolas, são realmente mais pequenas que as do Pinho Cardão mas, se lhe serve de consolo, as que plantei (em cebolo) mal cresceram,servem para os assados e pouco mais. Também reconheço que este ano não lhes liguei nenhuma, por isso vingaram-se, a natureza é assim. Quanto a servir de juíz entre as produções Pinho Cardão/Bartolomeu, suspeito que o meu amigo conhece bem o conto do macaco, que teve que decidir uma partilha de queijo e, bocadinho daqui, bocadinho dali, para acertar o peso, quem comeu o queijo todo foi ele! Ora, a qualidade da produção também se mede pelo sabor, que os olhos enganam... :)
    Cara Imaria, asseguro-lho que as luvas não servem para nada, a não ser para evitar cortes graves,de resto, não sei como, a terra passa à mesma, os arranhões ficm bem gravados e ainda por cima o trabalho não fica tão perfeito. Para tirar ervas é que vale a pena, senão ficamos sem unhas. Diz-lhe a experiência :)
    Caro bartolomeu, realmente flores é a minha especialidade, com o generoso contributo de belos bolbos que me foram oferecendo. Mas também tenho um horta minúscula (cabem 50 cebolas).
    Zé Mária, esquecia-me de dizer que voltei a encontrar os vendedores, só que agora õ tractor deu lugar auma bela carrinha metalizada, abram a porta de trás e ali ficam expostos os produtos. Pelos vistos, o biológico compensa, mãos à obra!

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  17. As cebolinhas, perdoe o comentário, são aquilo que a minha mãe (Sra de 82 anos) chamaria os cebolões. São uma cebolas que degeneram num enorme caule e nunca assumem corpo que se veja. Tem muito a melhorar na horta.

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  18. Anónimo22:03

    Eu sei, Lura do Grilo.
    Mas também não sou um hortelão, contento-me com a minha condição de hortelinho...
    Mas tenho orgulho na horta, mesmo assim a produzir em tamanho reduzido!

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