Nesta época em que os bombeiros voluntários lutam abnegadamente contra as chamas, galgando serras e montes, noites sem dormir, expostos dias e dias ao braseiro combinado do sol e do fogo, em constante perigo de vida, e alguns até já morreram, aqui fica a homenagem do Quarta República. Muito lhes devemos, prontos que estão para acudir a algumas das mais críticas fases da vida de todos nós: no nascimento, na doença, no acidente, qualquer que seja, mesmo na morte. Os bombeiros estão lá sempre. Muitas vezes mal apoiados, tantas vezes deficientemente equipados, sempre sacrificados, mas permanentemente homens e mulheres de boa vontade.
Não aparecem nas televisões, não dão entrevistas nos jornais, não têm voz pública. Limitam-se a trabalhar em prol de todos nós.
Que contraste com as figurinhas e figurões de incontáveis organismos públicos muito competentes, bem ataviados nos seus uniformes bem vincados e bonés a condizer, que inundam as televisões, debitando generalidades sobre os teatros de fogo, sobre as estratégias no terreno, sobre a superior coordenação das operações, sobre a eficácia da luta empreendida. Atiram estatísticas, enumeram os "canadairs", contam os helicópteros, ligeiros e pesados, comparam com o semestre, o mês ou o dia homólogo do ano anterior. Sob a sua prestimosa acção, não há fogo que não esteja em vias de ser controlado, dominado ou mesmo extinto. Mesmo que as labaredas continuem mesmo ali à nossa frente. Cobrem-se de ridículo.
A minha homenagem aos Bombeiros Voluntários e aos seus comandos directos.
Não aparecem nas televisões, não dão entrevistas nos jornais, não têm voz pública. Limitam-se a trabalhar em prol de todos nós.
Que contraste com as figurinhas e figurões de incontáveis organismos públicos muito competentes, bem ataviados nos seus uniformes bem vincados e bonés a condizer, que inundam as televisões, debitando generalidades sobre os teatros de fogo, sobre as estratégias no terreno, sobre a superior coordenação das operações, sobre a eficácia da luta empreendida. Atiram estatísticas, enumeram os "canadairs", contam os helicópteros, ligeiros e pesados, comparam com o semestre, o mês ou o dia homólogo do ano anterior. Sob a sua prestimosa acção, não há fogo que não esteja em vias de ser controlado, dominado ou mesmo extinto. Mesmo que as labaredas continuem mesmo ali à nossa frente. Cobrem-se de ridículo.
A minha homenagem aos Bombeiros Voluntários e aos seus comandos directos.
Caro Dr. Pinho Cardão
ResponderEliminarJusta e necessária homenagem. Acompanho-o plenamente nas suas palavras, palavras que nunca serão suficientes para agradecermos e estarmos gratos a tanta gente bondosa que tão generosamente se dedica aos outros e a causas maiores, dispondo do seu tempo, dando o seu melhor a troco de simplesmente fazerem o bem.
A minha homenagem igualmente.
ResponderEliminarSubscrevo completamente os comentários que me antecedem.
ResponderEliminarDepois das figurinhas e figurões, esperemos agora pela comunicação de Sua Execelência o Presidente da República e do Sr Primeirfo Ministro. Que fogo irão estas figuras apagar?
ResponderEliminarOs bombeiros são uns heróis,é preciso muita coragem, homenagem mais que justa a que me associo. E muito em especial a minha homenagem à jovem de 21 anos, bombeira voluntária e estudante de engenharia, que morreu em Gondomar na fornalha que não conseguiu vencer. Um sacrifício brutal a fazer o bem.
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