Certamente instada por vários países, a Comissão Europeia vai voltar novamente à carga com a proposta do imposto europeu, a vigorar a partir de 2013, referiu o Comissário Europeu do Orçamento em entrevista.
As burocracias políticas governamentais instaladas em muitos países europeus e em Bruxelas, velhas de ideias gastas e relhas, já não têm qualquer possibilidade de recuperação: para essa gente, que não faz qualquer esforço para reduzir a despesa pública interna (aliás, o que acontece em Portugal, onde a despesa vai subindo), tudo se resolve com novos impostos.
E a medida vem mesmo a calhar: alivia os encargos com a EU, os governos podem gastar mais o valor desses encargos, a culpa é de Bruxelas e o contribuinte paga o desperdício. Porque, está bem de ver, o novo imposto nunca levaria à diminuição dos actuais. Seria sempre a somar para o governo desperdiçar.
Por cá, Vital Moreira foi o último insigne defensor deste imposto, durante a Campanha para as Europeias.
Prevalecerá certamente o bom senso: a França, a Alemanha e o Reino Unido rejeitaram, de imediato, a ideia. Sabem bem que mais impostos trazem menos economia. E menos investimento. E mais desemprego.
Por cá, Vital Moreira foi o último insigne defensor deste imposto, durante a Campanha para as Europeias.
Prevalecerá certamente o bom senso: a França, a Alemanha e o Reino Unido rejeitaram, de imediato, a ideia. Sabem bem que mais impostos trazem menos economia. E menos investimento. E mais desemprego.
Caro Pinho Cardão
ResponderEliminarNão tenha tanta certeza.
O imposto pode ser a moeda de troca para manter o euro.
Não quer dizer que não se irão registar ajustamentos internos, quanto mais não seja para travar o desiquilibrio entre norte e sul;
se a situação económica não permitir aos políticos oferecer uma saída, apesar dos sacrifícios pedidos; o imposto pode ser uma saída temporária, mas uma saída.
Daqui a seis meses vamos poder avaliar se e quando a medida irá ser implementada
Cumprimentos
joão
Sobre o imposto europeu, a minha resposta só posso ser esta!
ResponderEliminarCaro João:
ResponderEliminarO imposto, uma saída temporária?
Que ideia!...
Um imposto é sempre uma entrada definitiva para os bolsos do Estado e uma saída definitiva dos bolsos dos contribuintes(em Portugal, um confisco definitivo e perpétuo)...
Caro Tonibler:
O gesto é tudo e vale mais que mil palavras!...
Caro Dr. Pinho Cardão
ResponderEliminarEstas notícias de activismo da Comissão Europeia são fantuchada. Nada se fará, daqui pra frente, sem a anuência voluntária da Alemanha. O trato é o seguinte: a Alemanha sustenta a Europa; a Europa cala e come einsbein, tanto quanto aquele que for servido.
Se estivesse a escrever sob pseudónimo, associar-me-ia à evocação do prezado Tonibler
Caro JMBrandão e Brito:
ResponderEliminarE deixe que lhe diga que o eisbein não é nada mau...
E concordo com o que o meu amigo refere.
Caro Pinho Cardão
ResponderEliminarEm sua opinião, por quanto tempo acha que vai o euro manter-se na sua actual configuração/arquitectura?
(Pessoalmente, entre três a cinco anos, aliás, ontem a Eslováquia já veio informar que, países pobres não pagam dívidas de ricos, assim sendo, a contribuição de +/- € 800M, para a "salvação" da Grécia não será dada).
Por quanto tempo acha que os políticos na Grécia podem manter o nível de sacrfícios que estão a pedir ao seu eleitorado?
Como ficará a economia grega e qual a robustez da mesma depois das medidas que foram e vão ser, ainda, tomadas?
(Pessoalmente, entre dois a quatro anos)
Quanto tempo acha que a actual fornada da elite europeia vai continuar a controlar os mecanismos do poder?
(Pessoalmente, entre cinco a sete anos, depende de como for a evolução política na Holanda, Bélgica, Dinamarca e Austria).
Como é que a actual elite dirigente europeia ( e a norte americana) resolve os problemas? Deita dinheiro para os mesmos.
Como vamos ajudar os que faltam? Neste caso, Espanha, Irlanda e Portugal? Com dinheiro.
Como vamos "vender", no contexto actual, ao eleitorado que necessitamos de dinheiro? Com muita "solidariedade europeia", isto é, com uns pózinhos no IVA que nem sequer custam ao orçamento das famílias.(Calamos, temporáriamente os cépticos com mais dinheiro, por outras vias claro.)
Qunado é que isto termina? Quando se perceber que o pessoal do Rendimento Social de Insercção anda a enganar os honestos europeus. Basta ver o que se passa em Portugal para se perceber como se vai passar em escala macro económica.
Por isso, o imposto é uma saída temporária.....
A diferença entre a família e os estranhos é que a família tem relações mais antigas e, neste caso, os europeus andam cá há mais de mil anos juntos....
Cumprimentos
joão
ADENDA
ResponderEliminarCaro Pinho Cardão
À pergunta:
Com ficará a economia grega e qual a robustez da mesma depois das medidas que foram e ainda vão ser tomadas?
A minha repsota é: Não sabemos, nem os próprios gregos. De momento ocupam-se de por os livros de contas em ordem e a convençer terceiros que estão no caminho virtuoso da transparência.
A resposta dois a quatro anos era para a pergunta anterior
Pedindo desculpa pelo lapso
Cumprimentos
joão
Caro João:
ResponderEliminarColoca questões pertinentes e dá-lhes respostas sensatas.
Mas o imposto europeu não se destina a apoiar a dívida grega, espanhola, irlandesa ou portuguesa, ou a defender o euro.
É uma coisa de que se fala há muito, muito antes da actual crise.
Como sabe, destina-se a prover de "receitas próprias" a Comissão Europeia, substituindo as transferências directas dos Estados.
Para os fins normais da Comissão, não para objectivos adicionais.
Eu nem me oporia, em princípio, se a carga fiscal ficasse idêntica. Acontece que, dada a prática, não vai ficar. Vai subir, em montante igual ou superior ao imposto para a UE. Porque esse imposto poderá justificar todos os cálculos que o governo faça.
Assim, as questões pertinentes que levanta colocam-se noutra esfera, não na que apresentei.
Penso eu de que...
Caro Pinho Cardão
ResponderEliminarHá dias assim... as minhas desculpas pelo erro de paralaxe...
Sobre o objecto real, completamente de acordo.
De todos os modos, a Comissão e a UE, vão passar por uma alterações profundas nos próximos 5/7 anos.
Em Novembro com as intercalares para o Senado dos EUA, as gerais para a Câmara dos Representantes e mais alguns governadores, vamos poder começar a vislumbrar o que será o futuro, isto é, o que nos espera dentro de 15/20 anos.
Como os movimentos que, desde há 40anos a esta parte, começam nos EUA, levam 5/7 a chegar à Europa, ainda nos resta, pelo menos esse tempo para (con)viver com a actual elite europeia.
Depois, bom depois, vamos ter muita barrela que realizar, se bem que serão os meus filhos a quem lhes competirá a tarefa mais árdua
Cumprimentos
joão
Caro João:
ResponderEliminarNada a desculpar.
O seu comentário enriqueceu o tema.