... para que não seja mais possível repetir Nagasaki e Hiroshima.
Foi há 65 anos e marcou trágica e indelevelmente o fim da II Guerra Mundial. Mais de 242000 mortos só em Hiroshima, lembrados hoje pela comunidade internacional. Três dias depois uma segunda bomba atómica destruiu Nagasaki acrescentando à conta do horror, mais 70 mil mortos, milhões de feridos no corpo e na alma, e uma nação de gente vítima das sevícias impostas pelo sonho imperialista dos dirigentes do eixo, arrasada pela tecnologia criada propositadamente para agigantar o genocídio. Lembrar Hiroshima e Nagasaki é manter viva a recordação dos níveis de loucura e de crueldade de que o Homem é capaz, sobretudo se os povos se deixarem governar por loucos.
José Mário
ResponderEliminarÉ muito importante que a memória de Nagasaki e Hiroshima nunca se perca, para que se saiba o que o homem é capaz de fazer.
Todo o cuidado é pouco. Os países onde reina a democraica devem estar em constante estado de alerta. Ainda existem neste planeta povos que não têm , propriamente, o poder de escolha e são chefiados por loucos. Lembro-me de três neste momento.
ResponderEliminarCaro Dr. Ferreira de Almeida
ResponderEliminarFelicito-o por se lembrar de evocar Hiroshima e Nagasaki. A propósito da última frase do seu post, lembrei-me duma "tirada" do filósofo político inglês, Edmund Burke, que traduzido dá mais ou menos isto: "A única forma do mal trinufar é se os homens bons nada fizerem".
Como diz a Dra. Corrêa de Aguiar urge acarinhar a democracia; pois nunca ela teve em tão grande perigo desde a 2ª GG.
Então vá até ao Blasfémias e leia o que por lá escreveu o JMF. A coisa pegou fogo.
ResponderEliminarCaro Ferreira de Almeida,
ResponderEliminarA nossa indignação sobre esse acontecimento tem mais a ver com aquilo a que ele deu origem do que com a análise dos acontecimentos históricos.
E dessa análise deve constar a estatística das baixas necessárias para ganhar aquela guerra, e mais subjectivo, o horror a que o Japão sujeitou todo o Pacífico, não menor que a estatística de 242 mil mortos.
Havia uma decisão a tomar. Pobre de quem a tomou...
Não estou em desacordo, meu caro cmonteiro. Mas os papeis que hoje conhecemos demonstram que outras hipóteses foram ponderadas. Se interessar, veja estes, como exemplos:
ResponderEliminarhttp://www.gwu.edu/~nsarchiv/NSAEBB/NSAEBB162/19.pdf
http://www.gwu.edu/~nsarchiv/NSAEBB/NSAEBB162/34.pdf
Nunca saberemos se teria sido possível outra opção, mas sabemos que o que culminou com este horror foi uma hecatombe de milhões de mortos e a Europa destruida e arruinada. Que esta imagem e esta data nos lembrem disso tudo, para não andarmos a fingir que a paz e a democracia são eternas e se agentam por si.
ResponderEliminarMeus amigos e em especial a Catarina.
ResponderEliminarPor mais que vos doa a todos e por mais que nos doa a todos, ponham o dedo na consciência (o mais pequenino, o mindinho) e reparem que os bombardeamentos atómicos não foram levados a cabo por qualquer potência do eixo do mal.
Podem ter havido razões históricas (dado o tempo que passou), razões militares, razões políticas, razões das mais diversas e que têm sido objecto de inúmeros artigos de opinião nos últimos dias, mas, de facto, quem lançou as bombas foi quem foi e nada disso tem a ver com a realidade política actual.
O CMonteiro deve perceber.
Um abraço.
A verdade é que o Japão só se rendeu com a segunda bomba atómica. O horror da guerra que marcou uma nação inteira dirigida por fanáticos. Aí estão eles, de novo, na Al Keida (é assim que se escreve?)
ResponderEliminarCaro Ferreira de Almeida,
ResponderEliminarA pergunta pode parecer disparatada, mas... quantas vidas se salvariam se tivesse sido lançada a Bomba sobre Colonia,Dusseldorf, Hamburgo?...
No entanto os bombardeamentos aliados a estas cidades, com bombas de fósforo(!) que causaram imensamente mais baixas do que a Bomba de Hiroshima e de Nagazaki, que constituiram um claro crime de guerra, não parecem ser alvo de censura como o lançamento da bomba atómica é.
Já agora, estes bombardeamentos massivos estavam a repetir-se no Japão, com baixas incalculáveis da parte da população japonesa, e sem aparentemente surtir qualquer efeito em termos de rendição.