As empresas públicas adstritas à Direcção-Geral do Tesouro apresentavam, com referência a 2009, um endividamento de 25 mil milhões de euros, cerca de 15% do PIB. Durante o ano, a dívida cresceu 13%.
Numa empresa, o endividamento, só por si, pouco significa. Mas significa tudo, se for superior aos activos da empresa. Significa que as empresas estão falidas. Apresenta-se o valor do endividamento de algumas delas:
CP: 3,4 mil milhões de euros, 213% dos activos!...
STCP: 288 milhões, 342% dos activos!...
Carris: 393 milhões, 233% dos activos!...
CP: 3,4 mil milhões de euros, 213% dos activos!...
Metro de Lisboa: 3,6 mil milhões de euros, 98,3% dos activos
Metro do Porto: 2 mil milhões de euros, 91% dos activos
Metro de Lisboa: 3,6 mil milhões de euros, 98,3% dos activos
Refer: 5,5 mil milhões de euros, 71% dos activos
E porque não geram meios para reembolsar a dívida, terá que ser o Estado a proceder ao pagamento. O que significa que à dívida pública directa do Estado, no fim do ano, terá que se somar mais cerca de 17%, porque as empresas continuaram a endividar-se em 2010. A dívida pública aproximar-se-á dos 110% do PIB. Sem os compromissos com as PPP e outros relevantes.
Preparem-se pois para aumentos brutais das tarifas de transporte. Quem vos avisa...
Numa empresa, o endividamento, só por si, pouco significa. Mas significa tudo, se for superior aos activos da empresa. Significa que as empresas estão falidas. Apresenta-se o valor do endividamento de algumas delas:
CP: 3,4 mil milhões de euros, 213% dos activos!...
STCP: 288 milhões, 342% dos activos!...
Carris: 393 milhões, 233% dos activos!...
CP: 3,4 mil milhões de euros, 213% dos activos!...
Metro de Lisboa: 3,6 mil milhões de euros, 98,3% dos activos
Metro do Porto: 2 mil milhões de euros, 91% dos activos
Metro de Lisboa: 3,6 mil milhões de euros, 98,3% dos activos
Refer: 5,5 mil milhões de euros, 71% dos activos
E porque não geram meios para reembolsar a dívida, terá que ser o Estado a proceder ao pagamento. O que significa que à dívida pública directa do Estado, no fim do ano, terá que se somar mais cerca de 17%, porque as empresas continuaram a endividar-se em 2010. A dívida pública aproximar-se-á dos 110% do PIB. Sem os compromissos com as PPP e outros relevantes.
Preparem-se pois para aumentos brutais das tarifas de transporte. Quem vos avisa...
Nota: Valores do endividamento retirados do Semanário SOL de 27.08.10
Sinceramente, caro Pinho Cardão, penso que não haverá aumento brutal das tarifas dos transportes. Isto porque os serviços que dão prejuízos não são passiveis de ser taxados ao seu valor real. Por exemplo, se a CP cobrasse aos passageiros dos seus serviços deficitários, os regionais e suburbanos, o valor real do transporte, ficaria sem passageiros. Penso que o que sucederá será uma diminuição brutal da oferta das empresas públicas de transportes.
ResponderEliminarNo caso da CP um corte imenso no serviço regional (tem uma taxa de cobertura de 30 e qqrcoisa %...). Nos serviços suburbanos, dado o que envolvem e os problemas graves criados a jusante pela sua supressão, a ver vamos o que acontece. As operadoras rodoviárias, Carris e STCP, sinceramente não faço ideia que volta se lhes pode dar mas não duvido que passará por uma racionalização das empresas e dos seus serviços. Nos Metros de Lisboa e Porto, cancelamento de quaisquer expansões e provavelmente redução da oferta. No que toca à REFER prefiro não comentar. Todavia tudo isto não é suficiente para resolver os problemas das empresas de transportes. Isso corresponde a sensivelmente metade dos problemas restando a outra metade por resolver. Essa outra metade é o serviço da dívida e que só pode ser resolvido se o Estado lhes injectar dinheiro. Embora a questão seja onde o ir buscar...
Transversal a todas seria importantissimo analisar todos os seus overheads e reestrutura-las de ponta a ponta.
Perdão, estava a ver se conseguia por de outra forma a padeira de aljubarrota, mas só mesmo assim:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=lG_gSnggFbE
Em verdade verdade, mil milhões de submarinos perante isto, são amendoins.
ResponderEliminarMaio passado, na CP/Intercidades, de Lisboa para o Fundão, 1ª classe.
Eu com um pequeno desconto que já nem devia existir, nada a ver com os 75% dos tempos anteriores aos IC, agora regionais (a desaparecer)- desconto aos militares.
Carruagem de 1ª classe: quase cheia até meio do percurso, grande maioria dos passageiros, antigos funcionários da CP. Creio que sem pagar qq valor pela viagem.
Vale, que num qq gabinete ministerial, devem estar a resolver algo como: separar a exploração do transporte de carga, do de passageiros.
Dará para apresentar trabalho.
BMonteiro
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ResponderEliminarCaros amigos, os IC e Alfa nem são o maior problema. A unidade de longo curso consegue dar proveitos de exploração. Em relação aos descontos, em teoria os descontos feitos a militares, juízes e vários outros são posteriormente pagos pelas respectivas tutelas. Na prática estes pagamentos vêm sendo feitos com anos de atraso.
ResponderEliminarPara o pessoal da CP, nos IC viajam gratuitamente em 1ª ou em 2ª, consoante o passe que tenham. Nos Alfas apenas em 2ª. Em 1ª Classe apenas passageiros com bilhete pago excepto os membros do conselho de administração.
No 1º parágrafo mencionei a unidade de longo curso não inocentemente. É que, mais do que muitas outras coisas, no caso da CP, uma reflexão que se impõe é sobre a estrutura orgânica da casa e as ineficiências de monta que o actual modelo comporta.
Tenham calma meus caros amigos, não desesperem, estou a rever o pitoresco filme de Chianca Garcia "Aldeia da Roupa Branca" que começou a ser rodado em finais de Agosto e concluído em finais de Outubro e asseguro-vos, à semelhança do conhecido filme, em finais de Outubro, terei fundado uma empresa de transportes, que vai competir com as CP's e os Metros! E os meios de transporte, vão ser os mais ecológicos e baratos que possam imaginar... carroças e mulas!
ResponderEliminarVão ver...
Caro Bartolomeu, e promete-nos que vai fazer isso tudo sem pedir subsídios ao Estado?
ResponderEliminarDo estado, prometo!
ResponderEliminarMas vou requerer um subsídio comunitário, para a palha das mulas.´
Aqueles animais em que estou a pensar, consomem que se fartam...
;)
Muita atenção à velocidade, caro Bartolomeu. As patrulhas estão sempre à coca. Para evitar despesas desnecessárias que, evidentemente, iriam afectar os lucros, aconselharia, igualmente, a aquisição de bafômetros. : )
ResponderEliminarAgradeço-lhe o conselho, Catarina e aproveito para lhe endereçar um convite. Estaria disponível para ocupar o lugar de assessora para os assuntos estratégicos para o desenvolvimento dos meios locomutores?
ResponderEliminarGarnto-lhe que é um cargo de prestígio, para o qual não conheço alguem cujo prefil supere o seu.
Além do mais, irá auferir de um confortável vencimento, carro da empresa, perdão, carroça, mas... topo de gama, estofos em pele, air-bag's, direcção assistida, rodas anti-furo, ABS aos cascos dos cavalos... tudo do melhor. Ser-lhe-à atribuído um cartão com plafond ilimitado, que poderá ser utilizado para pagamento de qualquer tipo de despesa.
Um seguro de saúde sem limites, extensivo a todo o agregado familiar, incluindo ascendentes.
Ah e ainda, garantia de uma subvenção vitalícia, pós contrato de trabalho, no montante do dobro do salário do contrato. Terá ainda direito a uma indeminização correspondente a 100 ordenados, caso se verifique a rescisão do contrato, por qualquer uma das partes.
Pense Catarina, reflicta bem acerca desta proposta e, se desejar alterar alguma das ofertas da proposta, faça-me saber... conversando, de certeza chegaremos a um acordo, que será bom para as duas partes.
;)
Permita-me divulgar aqui o meu blog pessoal:
ResponderEliminarwww.joaorbranco.blog.com
Obrigado!
Vou reflectir...
ResponderEliminar: )
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ResponderEliminarPronto!
ResponderEliminarEu já sabia...!
Não devia ter apresentado públicamente o meu convite à Catarina.
Agora, todos vão querer ser colaboradores da nova empresa de transportes urbanos, a
CAMUN - Carroças Alternativas Muares Urbanos Nacionais.
Já está o telefone a tocar, estou mesmo a ver que é alguem a meter uma cunha para um boy...
Posso candidatar-me a chefe maior do pessoal menor? Estou certo que uma empresa dessas tem que ter alguém num posto de tamanha relevância como este a que aludo...
ResponderEliminarEstá enganado Paulo, os burros são imprescindíveis, para que qualquer negócio seja de sucesso.
ResponderEliminarMas agradeço-lhe a sugestão.
O lugar de assessor de markting e publicidade é seu!
Pode vir assinar o contrato.
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ResponderEliminarLamento desiludi-lo, caro Zuricher, o meu amigo não tem prestado a devida atenção à constituição de quadros da empresa que está a ser feita.
ResponderEliminarSe não, verificaria que na "CAMUN", não vai existir pessoal menor, é tudo gente de enorme envergadura... até as mulas.
Estou a pensar importá-las dos países nórdicos. São mais carotas... mas oferecem mais garantias em termos de trabalho... aguentam melhor a carga.
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ResponderEliminarÉ verdade, caro Paulo, mas até esses, apesar de burros, mais tarde ou mais cedo, vão ter de recorrer aos serviços da CAMUN.
ResponderEliminarQuando o Estado já só tiver despesa e a receita for algo do passado, cada dia mais longínquo.
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ResponderEliminarTenho que apressar o meu advogado a ler e a analisar o contrato de trabalho que me foi oferecido, de contrário corro o risco de perder o tacho!
ResponderEliminarA cozedura, vai terminar em breve, caro Paulo. A urgência de obter um suculento guisado, está a fazer com que o chef não perceba que só já tem ossos na panela.
ResponderEliminarTem pouco tempo Cataina, a empresa iniciará funções em Outubro próximo.
ResponderEliminarMas não ha dúvida, é importante que submeta a proposta ao conselho de um profissional conhecedor das leis de trabalho.
Fico a aguardar a sua resposta.
Meus caros Bartolomeu, Paulo, Catarina:
ResponderEliminarVai bonita a brincadeira,...vai, vai...Enfim, tristezas não pagam dívidas e temos que nos alegrar.
Caro Zuricher:
Tem muita razão no que diz. Mas não vejo qualquer vontade em fazer restruturações sérias, pelo que a dívida e os prejuízos vão continuar a aumentar. Como os impostos já não dão para tudo, vai-se chegar às tarifas.
Caro jotaC:
Por uma qualquer dificuldade, não consegui lá chegar. Tentarei mais tarde.
Caro Bravomike:
Chutar ao lado é uma grande especialidade, sobretudo para quem não chega nunca ao essencial
Meus caros Bartolomeu, Paulo, Catarina:
ResponderEliminarVai bonita a brincadeira,...vai, vai...Enfim, tristezas não pagam dívidas e temos que nos alegrar.
Caro Zuricher:
Tem muita razão no que diz. Mas não vejo qualquer vontade em fazer restruturações sérias, pelo que a dívida e os prejuízos vão continuar a aumentar. Como os impostos já não dão para tudo, vai-se chegar às tarifas.
Caro jotaC:
Por uma qualquer dificuldade, não consegui lá chegar. Tentarei mais tarde.
Caro Bravomike:
Chutar ao lado é uma grande especialidade, sobretudo para quem não chega nunca ao essencial
O caro Bartolomeu, a brincar, a brincar, vai falando de coisas sérias, até já constituiu uma empresa na Hora, com equipamento e manutenção subsidiada por fundos comunitários, quadros de pessoal qualificados 8comtendência já para excesso de pessoal, como se queixa a candidata Catarina)...parecu-me que no fim já estava a guisar o burro, ou seja, a comer o capital inicial, mas devo ter-me enganado. Agora, com portagens por todo o lado, a gasolina carissima, e o desastre das empresas de transporte de que aqui nos dá conta o caro Pinho Cardão, acho até que o caro Bartolomeu é um empresário de futuro!
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