"Acordem senhores! Vivemos numa barraca com um submarino à porta. Que vergonha!" - Frei Fernando Ventura, em entrevista à SIC que vale a pena ver aqui. E pensar que ainda há claridade e lucidez no pensamento e na palavra.
Caro Amigo, obrigado. Obrigado por ter partilhado connosco estas palavras de Frei Fernando Ventura. Vale a pena ouvir, tanto pela verdade da mensagem como pelo estilo, a ponderação, a simplicidade do discurso.
José Mário Excelente ideia trazer aqui a reflexão de Frei Fernando Ventura. Uma lição clara sobre a realidade e uma excelente análise sociológica, partilhada de forma serena numa linguagem descodificada, acessível a todos. Dá gosto ouvir pessoas assim.
Já tinha assistido a esta entrevista no "Sapo" ha uns dias, com a vantagem de não ter "gramado" os anúncios dos detergentes para a máquina de lavar. Desde o princípio ao fim, assistimos à lucidez bem dita, do frade Ventura. A mim, agradou-me imensamente por dois motivos principais: 1- Porque a visão do frade Ventura coincide com a minha, o que faz com que a minha se confirme, sobretudo quando a opinião do frade, é a de que existe um fosso tremendo entre memória e História, o que ditará muito provávelmente, a nossa futura dependência das grandes economias Europeias. 2- Porque me abriu campo para novas reflexões acerca da forma como a igreja começa a "substituir" o estado que pretende ser laico, nas relações directas com a sociedade, sobretudo as classes mais necessitadas. Se me permite caro Dr. José Mário, ressalvo a frase com que frade Ventura termina o seu discurso "NÃO SE PODEM SONHAR TGV'S ENQUANTO O NOSSO POVO COME DOS CAIXOTES DO LIXO... NÃO SE PODEM SONHAR PONTES QUANDO A PONTE PARA O MEU IRMÃO QUE PASSA FOME ALI AO LADO, ESTÁ POR CONSTRUIR" -ACORDEM SENHORES!!!-
Caro Amigo, obrigado. Obrigado por ter partilhado connosco estas palavras de Frei Fernando Ventura. Vale a pena ouvir, tanto pela verdade da mensagem como pelo estilo, a ponderação, a simplicidade do discurso.
ResponderEliminarGostei muito de ouvir esta entrevista.
José Mário
ResponderEliminarExcelente ideia trazer aqui a reflexão de Frei Fernando Ventura. Uma lição clara sobre a realidade e uma excelente análise sociológica, partilhada de forma serena numa linguagem descodificada, acessível a todos. Dá gosto ouvir pessoas assim.
Já tinha assistido a esta entrevista no "Sapo" ha uns dias, com a vantagem de não ter "gramado" os anúncios dos detergentes para a máquina de lavar.
ResponderEliminarDesde o princípio ao fim, assistimos à lucidez bem dita, do frade Ventura.
A mim, agradou-me imensamente por dois motivos principais:
1- Porque a visão do frade Ventura coincide com a minha, o que faz com que a minha se confirme, sobretudo quando a opinião do frade, é a de que existe um fosso tremendo entre memória e História, o que ditará muito provávelmente, a nossa futura dependência das grandes economias Europeias.
2- Porque me abriu campo para novas reflexões acerca da forma como a igreja começa a "substituir" o estado que pretende ser laico, nas relações directas com a sociedade, sobretudo as classes mais necessitadas.
Se me permite caro Dr. José Mário, ressalvo a frase com que frade Ventura termina o seu discurso
"NÃO SE PODEM SONHAR TGV'S ENQUANTO O NOSSO POVO COME DOS CAIXOTES DO LIXO... NÃO SE PODEM SONHAR PONTES QUANDO A PONTE PARA O MEU IRMÃO QUE PASSA FOME ALI AO LADO, ESTÁ POR CONSTRUIR"
-ACORDEM SENHORES!!!-