sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Indignidade

Indignidade. Não haverá classificação mais favorável para as intervenções do 1º Ministro no Parlamento, pelo menos até agora.
Não respondeu a uma pergunta. Não admitiu qualquer erro. Iludiu, referindo que os problemas de Portugal são os de qualquer país europeu. Acusou a Oposição e particularmente o PSD pela crise política e financeira. Exigiu a aprovação de um Orçamento que ainda não apresentou. Arrogante até mais não, negou todas as evidências.
Ofendeu a inteligência dos portugueses.
Um acto de indignidade absoluta e total.

17 comentários:

  1. Anónimo11:56

    PM igual a si mesmo, meu caro Pinho Cardão. E, no entanto, todas as sondagens (naturalmente com o crédito que merecem e não mais) indicam que uma parte substancial dos eleitores mantém a confiança no Engº José Sócrates. Esse facto sim, Pinho Cardão, é que verdadeiramente me espanta. O PM, esse, limita-se a ser coerente...

    ResponderEliminar
  2. ... e uma parte substancial dos eleitores também... são “coerentes”.
    Estão à espera de quê? O PM é a projeção de muitos concidadãos. Há quem se reveja nele com toda a naturalidade e fazem o que ele faz...

    ResponderEliminar
  3. Completando o comentário do prof. M. Cardoso, esses cidadãos também seleccionam pelo mesmo método presidentes da república e oposições que formam a rama do boquet. Não olhemos só para os botões, olhemos para o arranjo todo.

    ResponderEliminar
  4. Anónimo12:44

    Quando confrontado com um crime alegadamente praticado dentro do PS, na forma de corrupção envolvendo a troca de um cargo numa empresa do Estado pela não participação numas eleições regionais do partido, o PM de um país da Europa e da União Europeia ri-se em pleno Parlamento. Não fosse o caso de Pinto Monteiro e a justiça estarem de baixa e estas pessoas estariam já a prestar declarações na Polícia Judiciária. Está tudo muito claro.

    ResponderEliminar
  5. Tenho estado a ouvir de passagem e concordo com tudo o que é dito, e continuo a achar que é dever patriótico da oposição acabar com esta agonia.

    Se não o fizer, estou curioso para ver as explicações...

    ResponderEliminar
  6. Não é o método que está em causa; nem sou contra quaisquer bouquets de “rosas”, sejam botões ou abertas, com mais ou menos rama. É a pessoa!!! Repito, é a pessoa.

    ResponderEliminar
  7. Quando se chega a este nível de despautério, qualquer tipo de análise se torna irrelevante e temo que se tenha que passar à fase da "Carbonária" e da "Formiga Branca".
    A resistência tem que ser musculada, para não nos termos que sujeitar a ver o Engº no parlamento a rir.
    Rir de quê? Só pode ser de nós.

    ResponderEliminar
  8. Tem que haver a mobilização da sociedade civil no sentido de mudar alguma coisa. A blogosfera assume-se como um espaço privilegiado de debate. Porque não assumir-se também como berço de um movimento cívico de reforma do estado?

    http://a_republica_cadaver.blogs.sapo.pt/

    ResponderEliminar
  9. As pessoas, caro M Cardoso, as pessoas, porque todas elas são projecções de quem as elege.

    ResponderEliminar
  10. Se o Excelência não está louco, para lá caminha.
    Um caso de psiquiatria perdido.
    É arrasado por Louçã (calhou-me ver um pouco enquanto aguardava num hospital)
    e que faz o Excelência?
    Ri-se.
    Quando não dava, para estar ali sentado e perguntar-lhe de que ria?
    Dele, dos deputados da AR? Dos eleitores?
    Seguramente que do Pôvo, quando a certa altura lhe ouvi da sua dedicação ao País.
    Não há pachorra.
    Bmonteiro
    (antigo eleitor socialista)

    ResponderEliminar
  11. Anónimo16:16

    Partilho totalmente da visão expressa pelos caros Ferreira de Almeida e Massano Cardoso. Aparentemente e fiando-nos nas ultimas sondagens continua a haver uma substancial parte do eleitorado que apoia o actual governo e o que tem sido feito. Por corolário será gente que está de acordo com o actual estado do país e vê a sua perda de qualidade de vida e o seu empobrecimento como fatalidades do destino ou, eventualmente, nem se apercebem de tais factores. Ora, na hipotese de haver uma maioria de eleitores que permita ao actual PM continuar a governar, mesmo num cenário de eleições antecipadas, parece-me que mandam as regras democráticas que a minoria se sujeite à posição maioritária.

    São as consequências da existencia dum sistema democrático numa sociedade com as caracteristicas da sociedade Portuguesa.

    ResponderEliminar
  12. Muitas pessoas, mas muitas, não são eleitas, caro Tonibler. E mandam!!! E de que maneira! Não me diga que essas são também projeções dos eleitores?!

    ResponderEliminar
  13. Mandam porque as pessoas que são projecção dos eleitores deixam que elas mandem, exactamente porque são a projecção dos eleitores. Ou não elegemos gente para fazer guerra e paz, decidir sobre vida e morte, com poder para suspender toda a democracia se for necessário? Se bem me lembro o PS e o Sócrates não dominam nenhum dos mais altos poderes do país...É todo um arranjo caro prof., como não poderia deixar de ser.

    ResponderEliminar
  14. Descobri ontem, no Jornal de Negócios, que a razão porque Sócrates tem sido atacado nos media deve-se ao facto de ele ter aberto a possibilidade de mais um canal de televisão!!! O que desagradou à concorrência!!!
    A tanto chegou o despautério do seu advogado Proença de Carvalho. Advogado? Mas que advogado e que distinta lata ele não tem!!!!!!!!!!

    ResponderEliminar
  15. http://fiel-inimigo.blogspot.com/2010/10/o-nosso-apontador-esta-completamente.html

    ResponderEliminar
  16. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  17. Devo ter visto mal de certeza, mas pareceu-me que no calor do "debate" houve um anúncio de um "imposto solidário" com o ar triunfante quem tinha uma boa notícia para acabar com as críticas?

    ResponderEliminar