"Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto, para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. E iam todos recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judéia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e da linhagem de David, a fim de recensear-se com Maria, sua mulher, que se encontrava grávida. E quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoira, por não haver lugar para eles na hospedaria".
S. Lucas
S. Lucas
Simples homem para muitos, homem e simultaneamente Deus para os que se reclamam das religiões cristãs, o que não há dúvida é que Jesus é uma grandiosa figura histórica que inspirou para o bem homens, culturas e civilizações. Como inspirou para o belo, já que por ele se ergueram as mais majestosas obras-primas do génio humano, da arquitectura, à pintura, à literatura ou à música.
Na dialéctica permanente entre o bem e o mal, também apareceram os que, arrogando-se da sua doutrina, extremistas e fundamentalistas, espalharam o mal, causaram sofrimento e dor, e negaram-se enquanto seres humanos.
Mas é inegável que, Deus para uns ou mero homem para outros, o mandamento único que nos legou, amai-vos uns aos outros, despertou consciências e abriu corações, tornando a humanidade irreversivelmente melhor.
Embora seja politicamente correcto negá-lo, é de facto por ele que comemoramos o Natal.
Na dialéctica permanente entre o bem e o mal, também apareceram os que, arrogando-se da sua doutrina, extremistas e fundamentalistas, espalharam o mal, causaram sofrimento e dor, e negaram-se enquanto seres humanos.
Mas é inegável que, Deus para uns ou mero homem para outros, o mandamento único que nos legou, amai-vos uns aos outros, despertou consciências e abriu corações, tornando a humanidade irreversivelmente melhor.
Embora seja politicamente correcto negá-lo, é de facto por ele que comemoramos o Natal.
As melhores Boas-Festas para todos os autores, visitantes, amigos, comentadores ou leitores do 4R.
Caro Pinho Cardão
ResponderEliminarPara si, para todos os autores e comentadores do 4R, bem como para as respectivas Famílias, ficam os meus votos de um Feliz Natal e de um Bom 2011!
Belo Post, caro Pinho Cardão!
ResponderEliminarE a retribuição sinceríssima dos votos nele emitidos!
Da minha parte um abraço de Festas Felizes e muita saúde a todos os "quarta republicanos" e comentadores.
ResponderEliminarSentimentos e votos partilhados. Para o Pinho Cardão e Familia, para os companheiros do 4R, para quem nos honra acompanhando o que por aqui vamos publicitando, o melhor dos natais.
ResponderEliminarAgradeço no que me diz respeito e retribuo os desejos de muito Boas Festas. Abraço a todos.
ResponderEliminarCaro Drº Pinho Cardão:
ResponderEliminarParabéns por mais este bonito texto a lembrar-nos o verdadeiro espírito desta quadra natalícia, embora ensombrada por tantas vicissitudes, é sempre um momento especial de esperança e de fraternidade...
Retribuo com toda a sinceridade iguais votos e tal como o Prof. Massano Cardoso diz no seu comentário, "um abraço de Festas Felizes e muita saúde a todos os "quarta republicanos" e comentadores."
Paço desculpa, caro Dr. Pinho Cardão, mas não entendi porque razão refere o meu caro Amigo, que é politicamente correcto negar que o Natal é festejado em nome de Deus, agradecendo-lhe o ter-nos enviado alguém incumbido de proclamar o amor e a união entre os povos do mundo?
ResponderEliminarQuem em nome do correcto políticamente, ou de outro qualquer predicado, negar esta evidência, está a negar-se a si mesmo e à humanidade. Mesmo que não se acredite na fé Cristã, ou noutra qualquer.
Como dizia ha dias um sacerdote muito lúcido e aparentemente nada radical, que ouvi no radio enquanto conduzia "não vale a pena festejar o Natal só porque é uma época festiva do calendário. É preciso compreendê-lo e vivê-lo cada um fazendo parte de um todo".
E nós, humanos, somos desde a origem, ainda em embriões, parte de um todo, do qual nunca, em circunstÂncia alguma, poderemos desagregar-nos.
Vivamos pois o Espírito natalício, relembrando, homenageando e reflectindo o Homem que ensinou ao mundo, que a salvação reside no gesto mais simples... estender a mão àquele que se encontra ao nosso lado, olhando-o com genuíno sentimento de igualdade.
Para todos, o meu desejo de um terno e feliz Natal!
Deseja a Pinho Cardão, aos demais "quatro republicanos", comentadores e famílias um Bom Natal, com tranquilidade, muita saúde e alegria!
ResponderEliminarCumprimentos
Fernando Pobre
Bem-haja, Dr. Pinho Cardão, por nos interpelar para a razão essencial de Ser, que deveríamos ter sempre presente.
ResponderEliminarA todos, os meus sinceros votos de Boas Festas.
Dr. Pinho Cardão
ResponderEliminarObrigada por nos trazer o Menino Jesus.
Para todos os "Quarta Republicanos", Comentadores e Amigos votos de um Santo Natal, em paz na companhia das suas Queridas Famílias.
O Presépio somos nós
ResponderEliminarÉ dentro de nós que Jesus nasce
Dentro destes gestos que, em igual medida, a esperança e a sombra revestem
Dentro das nossas palavras e do seu tráfego sonâmbulo
Dentro do riso e da hesitação
Dentro do dom e da demora
Dentro do redemoinho e da prece
Dentro daquilo que não soubemos ou ainda não tentamos
O Presépio somos nós
É dentro de nós que Jesus nasce
Dentro de cada idade e estação
Dentro de cada encontro e de cada perda
Dentro do que cresce e do que se derruba
Dentro da pedra e do voo
Dentro do que em nós atravessa a água ou atravessa o fogo
Dentro da viagem e do caminho que sem saída parece
O Presépio somos nós
É dentro de nós que Jesus nasce
Dentro da alegria e da nudez do tempo
Dentro do calor da casa e do relento imprevisto
Dentro do declive e da planura
Dentro da lâmpada e do grito
Dentro da sede e da fonte
Dentro do agora e dentro do eterno
José Tolentino Mendonça
Apesar de me socorrer de palavras alheias, não quero deixar de desejar que esta época seja vivida por todos com saúde, paz, justiça, esperança, fé, vontade e querer. E se alguém for portador de todos ou de alguns destes valores que os possa partilhar com quem não os possui. Só por isso o Natal terá mais sentido.
A todos os autores, leitores e comentadores do 4R, os melhores votos do Boas Festas e um bom ano de 2011.
Caro Bartolomeu:
ResponderEliminarTalvez, em vez de dizer que é politicamente correcto negar o Natal, seja melhor dizer ignorar o Natal, o que vem dar ao mesmo.
O Natal quase desapareceu dos cartões de Boas Festas: não é de bom tom usar esse símbolo...
E o meu amigo, que gosta de música, deu conta de alguma canção tradicional do Natal, popular ou clássica, de grandes compositores, tenha passado na rádio ou na televisão? Por mim, confesso que não dei conta...
Abraço natalício
a. pinho cardão
De facto, caro Amigo Pinho Cardão, tambem não dei porque passassem nos meios audiovisuais que menciona, melodias clássicas, alusivas expecíficamente ao nascimento de Jesus.
ResponderEliminarEfeitos do sentido "crítico" da globalização?
Sim, porque se reflectirmos um pouco, seremos capazes de concluir que a globalização, ao contrário do espírito que lhe está na génese, acaba por na prática discriminar. Veja-se por exemplo a "polémica" recente com a permanência de crucifixos nas salas de aula.
Ou será também, porque natal é cada vez mais a data, em que se pode dar largas ao consumísmo desenfreado e compulsivo, sem que a consciência nos rebata e nos lembre a situação daqueles que ao nosso lado, mendigam um prato de sopa?
Vou mais pela segunda opção, caro Amigo, penso que ignorar è a palavra mais aplicável, por ser a menos trabalhosa e a menos... comprometedora. É que, negar ou confirmar, exigem convicções que actualmente, muito poucos possuem.
Em sua homenagem, caro Amigo, aqui deixo uma música que, cumprindo a sua função maior de aglutinadora do mundo, através dos sentidos, demonstra que é possível não perder a harmonia, mesmo que os Deuses pareçam ser diferentes.
http://www.youtube.com/watch?v=cZ-8jYpa1-o&feature=related
;)
Um Grande, grande abraço!
Lindo post, tão bem complementado pelo belo poema do Pre. tolentino de Mendonça aqui trazido pelo caro C.B. A todos os meus votos de um Natal muito Feliz!
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