"Na Roménia, uma parte dos impostos pode estar amaldiçoada. Pelo menos a acreditar num grupo de bruxas do país, que decidiu lançar um feitiço contra o presidente e o governo, depois da entrada em vigor de leis que obrigam os profissionais das ciências ocultas a pagar taxas sobre os vencimentos" noticia-se aqui.
A noticia revela que as bruxas foram oficialmente reconhecidas na Roménia (de par com os instrutores de condução!) e a sua actividade é agora legal - razão para a tributação dos seus rendimentos -, mas terá sido sempre levada a sério naquelas paragens.
Entre nós a coisa é um pouco diferente. Ninguém oficialmente reconhece que existem, poucos são os que admitem recorrer a elas. Mas o que é verdade é que só por artes mágicas se pode explicar a velocidade a que, em Portugal, se multiplicam impostos, taxas e contribuições, ritmo só comparável ao do desaparecimento dos cofres do Estado do chorudo produto das colectas. E isto sem que se conheça bola de cristal capaz de surpreender o destino que justifica o acelerado sumiço dos dinheiros públicos. Donde só se pode concluir que em Portugal os impostos estão mesmo amaldiçoados.
Acresce que as próprias contas do governo português não resistem a qualquer das ciências conhecidas, sendo alérgicas, até, à matemática e à lógica como chamam a atenção Miguel Frasquilho e Pinho Cardão nos posts antecedentes. Só podem, pois, ver-se explicadas pelas ciências ocultas. Pelo que, mesmo que por cá não as haja, só podemos acreditar nelas.
Entre nós a coisa é um pouco diferente. Ninguém oficialmente reconhece que existem, poucos são os que admitem recorrer a elas. Mas o que é verdade é que só por artes mágicas se pode explicar a velocidade a que, em Portugal, se multiplicam impostos, taxas e contribuições, ritmo só comparável ao do desaparecimento dos cofres do Estado do chorudo produto das colectas. E isto sem que se conheça bola de cristal capaz de surpreender o destino que justifica o acelerado sumiço dos dinheiros públicos. Donde só se pode concluir que em Portugal os impostos estão mesmo amaldiçoados.
Acresce que as próprias contas do governo português não resistem a qualquer das ciências conhecidas, sendo alérgicas, até, à matemática e à lógica como chamam a atenção Miguel Frasquilho e Pinho Cardão nos posts antecedentes. Só podem, pois, ver-se explicadas pelas ciências ocultas. Pelo que, mesmo que por cá não as haja, só podemos acreditar nelas.
De facto, só por força de bruxedo este governo é possível.
ResponderEliminarEstamos pois entregues aos bruxos!...
Um presidente a ser "tramado" por uma bruxa, não é novidade.
ResponderEliminarAinda não ha muitos anos, o presidente americano Bill Clinton, também se viu envolvido num caso de bruxedo, que lhe veio a custar o cargo...
Humm... parece-me que há aí alguma deturpação da História, meu caro Bartolomeu. Bruxa? Caso de bruxedo? Que custou o cargo ao bom do Presidente Clinton? Não me parece ter-se passado isso nos EUA e com tal presidente. O caso a que julgo se refere o Amigo Bartolomeu não teve, creio, nada a haver das ciências ocultas. Pelo contrário, terá sido produto de poderes bem naturais e não, não custou o cargo ao fogoso presidente. Ao que consta, nem a conta da lavandaria terá pago e o único azar terá sido o dano nuns charutos, não sei se compensado pelo uso que deles foi feito.
ResponderEliminarMas em definitivo, nada disto tem a ver com bruxas ou bruxedos.
Tem razão, caro Dr. José Mário... só não digo que tem "toda a razão" porque nada é peremptóriamente definitivo e porque, sinto um gostinho especial em atazanar o lado investigatório de um causídico.
ResponderEliminar;)
Por isso, reformulo a minha exegese acrescentando-lhe a pressão exercida pela comunicação social, vulgarmente designada por "mídia".
Cavaco Silva, é que nos idos de noventa, aproveitando as aulas que dava, soube "dar a volta" a esses "caramelos", fazendo passar as suas ideias políticas, evitando a pressão jornalística.
«Quando Maomé não vai à montanha...»
Por cá o que não faltam são videntes e cartomantes, bruxas como alguns lhe chamam. Andam por aí a prometer amores, fortunas e melhores vidas a muita boa gente. E os políticos também lá vão, ler as mãos e ver por quanto tempo mais é que se aguentam. Tudo clandestino, claro está!
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