Salagadula mexicabula bibidibóbidibu
Junte-se tudo e teremos então bibibidibó bibidibó bibidu!
(palavras mágicas da fada madrinha da Cinderala quando tranforma a abóbora numa linda carruagem)
Junte-se tudo e teremos então bibibidibó bibidibó bibidu!
(palavras mágicas da fada madrinha da Cinderala quando tranforma a abóbora numa linda carruagem)
Leio na revista Sábado (p. 30) que abriu na Califórnia uma escola de feitiçaria, a primeira a obter reconhecimento de escola oficial. O curso dura sete anos e inclui no seu currículo de 16 disciplinas alquimia, cosmologia e artes de combater as forças do mal, matérias suficientemente atrativas para já se terem inscrito 735 alunos, entre adultos e menores de 18 anos. A isto se chama ter sentido de oportunidade, numa altura em que o mundo parece ter enlouquecido e não há ciência nem filosofia que atine com o rumo que deve tomar, a feitiçaria pode de facto ter uma palavra a dizer, diz o ditado que quando não há cão se caça com gato, o povo lá sabe que não se pode cruzar os braços. Admito que o sucesso imediato da proposta académica tenha beneficiado do êxito do Harry Potter mas ainda assim temos que lhes dar o benefício da dúvida e afinal seja apenas a resposta a uma lacuna do ensino formal, gravemente sentida. Talvez venham mesmo a ser as escolas do futuro, onde se aprende a ler nas estrelas, fazer contas ao contrário e apresentar resultados firmes, recorrer ao sentido oculto das palavras, e até, quem sabe, conseguir demonstrar que os elefantes que nos pareceu vermos a voar, são mesmo elefantes a voar… Sábios destas artes há muitos, com um saber de experiência feito que em breve poderá ter direito a diploma de reconhecimento de habilitações. Bibidibóbibidu!!
Pfff...que é isso? Há anos que nós temos diplomas em Economia!!! Imitadores...
ResponderEliminarSuzana
ResponderEliminarNum mundo em que se vendem e compram ilusões, sonhos, tentações e promessas as palavras e os passos de magia ganham terreno.
Nos tempos que correm é uma competência rara não se deixar enganar e em querendo enganar os outros convém utilizar as técnicas mais modernas e testadas que garantem o sucesso. Andar ao engano sai caro e não saber enganar pode ser fatal. De modo que se justifica aprender a feitiçaria nos bancos das escolas com gurus especializados. Bibidibóbibidu!!
Suponho que seja uma forma de empregar pessoas "à rasca" com competências pouco procuradas, como Druidas, Fadas Madrinhas e Mary Poppins...Como a história é cíclica, espero ao menos que esta nova escola, produza apenas feiticeiros do bem, para que não nasçam "caças" e outras coisas que tal.
ResponderEliminarPS- Gosto muito do Alakazula, Mexicabula, Bibidibóbidibu...quase tanto como do Supercalifragilisticexpialidocious ;)
Agora que a Drª. Suzana toca neste assunto, recordo-me de ter visto o ministro Teixeira dos Santos discursar na assembleia e, enquanto o fazia, mexia insistentemente o nariz e as orelhas.
ResponderEliminarNa altura não relacionei, mas agora, e recordando aquela série de televisão "casei com uma feiticeira"... assaltou-me a suspeita de o "nosso" ministro praticar desde ha muito alguns truques de magia...
Caríssimos!
ResponderEliminarVocês são tramados!
Olhem vocês admirem-se que, um dia destes, lá pelas terras do tio Sam apareça um grupo fanático de caçadores de bruxas. Aquela gente é maluca!... Maluca, mas com grande faro para o negócio.
Além disso, se há tantas seitas religiosas, porque é que não pode haver uma escola de bruxaria?
Temática à parte, acho que é um excelente exemplo de criatividade e empreendedorismo.
Não é justo, dirá porventura Sócrates ao ler a mesma notícia. Farta-se um homem de ter ideias geniais e catrapuz, aparecem logo os usurpadores...
ResponderEliminarE não é que Sócrates tem razão!? Vistas bem as coisas é tudo um misto de fé e ilusionismo, vejam só o que aconteceu com as novas oportunidades: pessoas que nunca sentarm o rabinho no banco de um liceu, não é que acreditam que ficaram mais cultas com um diploma caído do céu!?
Por isso acho que o negócio tem pernas para andar, os franchisados vão ser mais que muitos, a começar logo pela nata do governo seguida do sucateiro dos robalos...
"Escola de feitiçaria" boa ideia.
ResponderEliminarveja-se na AR (na Sábado)
Sónia Fortuzinhos (ou Furtozinhos?)
ausenta-se quatro dias para passar com a mana nos USA.
Não deixou de receber
900 euros pelas quatro faltas ás sessões do plenário):
a)Justifiquei como achei correcto;
b)Estou completamente à vontade nessa questão.
Uma das feiticeiras do Regime?
Óóóóóó JotaCêêê, não esteja a ser injusto com a cena das novas oportunidades.
ResponderEliminarEu posso ter dúvidas quanto à forma como o conceito está a ser implementado mas, concordo com o princípio da validação de competências adquiridas através da educação não-formal e informal. Aliás, note-se que nós nem sequer somos os pioneiros desta coisa, há modelos semelhantes implementados em todos os países da União Europeia e orientações específicas para que todos os Estados-membros o façam.
Minha cara Anthrax:
ResponderEliminarJá tinha saudades de a ler!...
Pois, se calhar é como diz, a forma como o conceito está a ser aplicado estará mal...Mas eu sou do tempo em que muitos pobres não podiam estudar, principalmente na província, era preciso andar 40 e mais kms, o liceu não estava próximo, não havia passes sociais e muito menos dinheiro para pagar o transporte; de modo que muitos como eu tiveram que se fazer à vida, estudaram já em adultos. Mas estudaram mesmo, fizeram provas...
De modo que havendo atualmente imensas oportunidades para estudar gratuitamente , não percebo muito bem estas cenas... Bem, mas se acha que os recursos despendidos são investimento nos Rh+ deste país então estou errado com certeza.
Ó meu querido, também já me tinha perguntado onde é que o menino andaria :)
ResponderEliminarJotaC, em primeiro lugar não está nada errado, essa é a sua opinião e está sustentada na sua experiência, eu é que nunca vou poder compreender as dificuldades de se poder (ou não) estudar há 40 anos atrás porque nunca passei por elas. Eu posso compreender o seu relato, mas a coisa em si não. Eu só posso esperar é que tal não volte a acontecer.
É verdade que existem imensas oportunidades para estudar - embora o gratuitamente seja relativo - mas continuam a existir inúmeros motivos pelos quais as pessoas deixam de estudar e não me compete, a mim, julgar a pertinência dos mesmos porque isso seria estar a julgar o percurso de vida deles. Bem ou mal, o modelo existe para lhes dar uma segunda oportunidade. É ou está a ser usado de uma forma abusiva? Pois, se calhar está, nós somos peritos nisso.
Eu, de facto, vejo-o como um investimento nos Rh do país, mas tal como todos os investimentos deve ser avaliado.
Eu!? Eu ando por cá à epera que as coisas mudem!...E só por isto valeu a pena.
ResponderEliminar:)))
Pois eu também cá ando à espera que as coisas que as coisas mudem, mas confesso que depois de avaliar 20 candidaturas de pessoas a candidatarem-se a bolsas de formação, a minha esperança está um bocado abalada :S
ResponderEliminarPenso que já terei insultado estas folhas de papel para aí umas 500 vezes... e isso é porque não lhes posso bater. Estamos perdidos.
Anthrax;
ResponderEliminara questão das avaliações e dos critérios de classificação, confundem-me imenso.
Penso com frequência se o avaliador não estará desfasado na avaliação de competências que podem existir ou não, mas que se cingem a padrões que segundo a minha observação, pouco têm a ver com aqueles que são requeridos... os que constam das "cartilhas".
Quero dizer, se não poderá acontecer erros de avaliação motivados por desajustes de "frequência de onda"?
Vou dar um exemplo daquilo que pretendo dizer: se colocarmos um jovem simultâneamente em frente a um disco de música clássica, em vinil e do respectivo gira-discos, e de um DVD com música rock e respectivo leitor, e o jovem optar pelo DVD, podemos concluir que o jovem não tem competência para apreciar música clássica?
Ò meu caro Bartolomeu! Infelizmente a minha frequência de onda não está desajustada e quem me dera poder mostrar-lhe, mas não posso porque ao abrigo das regras da CE a malta assina um documento de sigilo.
ResponderEliminarSeja como for, eu sou daquelas que acredita que a culpa não está só de um lado, mas não é normal professores de ciências candidatarem-se a cursos para professores de línguas! Está tudo maluco ou quê?
Anywho, numa coisa tem razão avaliar é bestialmente difícil, mas é tanto pior quando depois as mesmas candidaturas são avaliadas outra vez por peritos estrangeiros e eles não são nada meigos.
Quer provavelmente dizer: "anyhow" ou "anyway". Só me atrevo a fazer este comentário ("abelhudo", como diz uma amiga minha), na esperança de que não esteja a avaliar competências para professores de inglês...
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaged, muito obrigada pelo esclarecimento, mas eu quis mesmo utilizar a palavra anywho (que para aqueles que não sabem é uma expressão urbana do inglês americano frequentemente utilizada na série de televisão os Simpsons, convenhamos que é melhor do que utilizar as do southpark). Esteja descansado que eu não avalio nem competências nem aptidões :) mas digo-lhe já que é uma área gira e não sei se um dia destes não me dará para aí, de qualquer forma não se preocupem que eu aviso com antecedência que é para poderem fugir :D
ResponderEliminarCaro Paulo, eu estou no convencimento que os coitados foram induzidos erro, mas postas as coisas dessa forma... se calhar é mesmo da frequência de onda.
Bemmmm,juro que apaguei do post a palavra "oportunidade" exactamente para não puxar a conversa das Novas!Mas é claro que que o curso formal é de sete anos e há por aí muita experiência a ser reconhecida sem perda de tempo :)Caro jotac, a Anthrax tem razão, a ideia até é boa e se os outros países sabem reconhecer a aprendizagem informal não há razão nenhuma para nós sermos uns formalistas e haverá muita gente que voltou a estudar, por pouco que seja é melhor que nada.
ResponderEliminarAna, o supercalifragi.ocupava uma linha toda, mas qualquer passe de mágica que ajude a sair da crise é muito bem vinda, de preferência as que já têm provas dadas :)
caro Bartolomeu, bem lembrada essa feiticeira mas lembro-me bem que ela mexia o nariz e as orelhas para arrumar a casa num instante, não era para a lançar na confusão!
Margarida, pode ser que o conhecimento generalizado dos truques ajude a identificá-los antes do feitiço fazer estragos...
Anthrax, na minha ronda nocturna pelas capelinhas, o que venho encontrar aqui? Your Homer...ish rejoinder! O meu comentário foi confessadamente provocador, mas a ironia não era primária...
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