Que os absurdos acontecem e que a eles nos tornámos indiferentes, é um facto assinalado neste blogue ao longo destes últimos anos. Perceber que esta notícia encontra confirmação nos últimos estudos de opinião sobre o sentido de voto dos portugueses, é o absurdo maior. Mas por maior que seja, não me espanta.
- Luís, estou bem assim? Ou assim?
Pois é, de absurdo em absurdo, direito ao abismo.
ResponderEliminarE o que doí é que foi sempre assim.
"-Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
Cúa aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles exprimentas!
Dura inquietação d' alma e da vida,
Fonte de desemparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios!
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo dina de infames vitupérios !
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana.
Luís de Camões
Se o Sócrates voltar a ser alguém que não uma má recordação então este território não merece ser independente.
ResponderEliminar«Luís, estou bem assim? Ou assim?»
ResponderEliminar«Um homem que vive em incesto com o seu próprio ego»
DN, ontem, AMacedo.
Portugal já não precisa de bons líderes, pois a situação é bem mais grave. Precisamos antes de psiquiatras que curem esta psicose colectiva que se apoderou do nosso povo!
ResponderEliminarTenho dito.
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