Aqueles que de há uma trintena de anos têm o exclusivo de gerir, de formar opinião e de dar sustentáculo teórico às velhas e erradas políticas que nos levaram à presente situação. São os grandes e mediáticos economistas.
"...Sem moeda própria não voltaremos a ter problemas de balança de pagamentos iguais aos do passado. Não existe um problema monetário macroeconómico e não há que tomar medidas restritivas por causa da balança de pagamentos. Ninguém analisa a dimensão macro da balança externa do Mississipi ou de qualquer outra região de uma grande união monetária...".
Vítor Constâncio-Discurso de tomada de posse como Governador do B.P., em 23 de Fevereiro de 2000.
Ui, vamos ter outro livro do 4R? Este em 4 tomos designado "Grandes Economistas"?
ResponderEliminarÉ que se vai buscar frases dessas de economistas...
Não, caro Tonibler, só se vai buscar frases de "Grandes Economistas", daqueles que teorizaram, deram suporte "científico" e recomendaram as medidas que levaram o país a este estado de coisas...
ResponderEliminarAqui no 4 R, há alguns iniciados economistas, que nunca chegarão a economistas, muito menos a "grandes economistas". Por acaso, quase tudo o que dizem está certo. Mas como o pessoal só acredita nos "grandes", qualquer livro dos iniciados economistas do 4R seria votado ao mais profundo fracasso...
Deste modo, não há como divulgar as sábias sentenças dos "grandes catedráticos".
Este mago a pensar assim em 2000, ano final do pagamento do empréstimo de 1902 (salvo erro), promete.
ResponderEliminarCom o nosso enviado em Berlim, quem nos garante que não irá conseguir ali estabelecer um novo princípio sócio económico, o status 'mississipi' dos Estados da UE?
Por falar em 'catedráticos', onde tem andado o Mendonça/TGV?
Irá ao Congresso?
Então e que tal o "Grande livro dos iniciados economistas"?
ResponderEliminarShhhhh todos calados! O grande mestre está a discursar... por falar nisso, alguém sabe se os professores vão ficar sem subsídio de férias ou era só brincadeirinha?
O que me causa imensa estranheza, é o facto de os meus caros Amigos dedicarem tanto do vosso tempo e atenção, a "debulhar" e debater, questões de "lana caprina", quando na verdade, existem problemas de verdadeira importância que mereciam muitíssimo mais que se lhes dedique atenção, e para os quais é necessário encontrar soluções urgentes.
ResponderEliminarE não me refiro às questões de governação, mas sim àquelas que afligem a todos, directa ou indirectamente, mais ao de leve, ou mais profundamente.
Ideias, precisam-se!
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarEu só falei porque se vai recolher as frases de grandes economistas desse calibre, isso vai dar para 4 volumes em letra de bíblia...
Camarada Anthrax,
ResponderEliminarTodos vão ficar sem subsídio de férias. Menos os políticos, claro, a defesa da democracia não tem preço.
Camarada Tonibler
ResponderEliminarA "Demolatrina" vencerá.
Roubando um conceito de JoãoGonçalves.
Caro Bmonteiro:
ResponderEliminarO nosso ministro António Mendonça também será citado. Como economista insigne.
Cara Anthrax:
Agora é que o meu pobre intelecto não assaimilou. Todos calados?
Caro Bartolomeu:
Acontece que aquelas coisa que afligem a todos, directa ou indirectamente,radicam em ideias velhas e erradas,mas que têm sido sistematicamente reproduzidas de tal modo que se tornaram comummente aceites. Enquanto elas não forem eliminadas de vez, enquanto não houver uma nova cultura assente em novas ideias, cada vez mais aflições atingirão a todos.
Aqui no 4R, sem falsas modéstias, não temos sido pecos a denunciar o que nos parece mau e a enfatizar o que nos parece bem. Creio que o Bartolomeu, nosso ilustre amigo e comentador,conhece já tão bem como nós o que pensamos de como se deveria alicerçar o futuro. Com algumas coisas, já vi que concorda; com outras, é reticente. Mas é da discussão que nasce a luz (excepto, claro, no estádio da dita...uma pequena provocação...), e não do contínuo metralhar das ideias feitas que nos levaram ao bonito estado a que chegámos.
Caro Tonibler:
ResponderEliminarPois é, irei publicar algumas frases importantes. E se o meu amigo e os restantes comentadores ajudarem, então chegaremos a um best-seller, com toda a certeza.
Livro que bateria por certo as grandes frases dos futebolistas e treinadores...
Quanto ao matracar em ideias bafientas e apresenta-las como sendo o "teorema de Pitágoras" das mais actuais tendências governativas, estamos de acordo, caro Dr. Pinho Cardão.
ResponderEliminarMas esse fenómeno, caro Dr. fica a dever-se, em meu entender, ao excesso de discução de assuntos-satélite, ou de género, àqueles que importa verdadeiramente discutir, mas a que todos se escusam. Serão os motivos, falta de alternativas, falta de capacidade para encontrar essas alternativas, falta de coragem para as propor, ou, porque é mais confortável e seguro, bater no céguinho?!
Grande Economista I. Pim!
ResponderEliminarCaro Dr. PC,
ResponderEliminarPois claro que sim, todos calados. Estava o nosso estimado PM "hablando", botando discurso, em congresso no momento em que eu escrevia... devo dizer que achei de muito mau tom, a criatura não esperou que eu terminasse de escrever.
Camarada Tóni, o amigo anda muito pessimista. Olhe faça como eu, inscreva-se nas redes de freelancers e começa logo a ver a questão financeira de outra forma. Veja lá, eu que sou eu, até me pagam para escrever assim umas coisitas!... De facto não sei onde é que aquela gente tem a cabeça, mas que posso eu fazer? Gostam da minha integridade.
A grande revolução da economia portuguesa começou nesse dia, caro Pinho Cardão...
ResponderEliminarE os políticos apreenderam essa lição magistral como a nova mensagem do Profeta Midá (Deus dos mendigos), levaram-na aos quatrocentos cantos do País, executando-a na perfeição, produziram milhares de rotundas, centenas de pavilhões gimnodesportivos, casas de cultura, da música, das artes, centros de noite e de dia, museus de tudo e mais alguma coisa, Polisaram imensos centros urbanos e zonas ribeirinhas, marítimas e fluviais, construiram praias artificiais, magníficos e imensos estádios de futebol para as moscas se instalarem comodamente,etc,etc,etc.
E no fim cumpriram na perfeição a sublime mensagem do mestre: levaram o País à ruína financeira de onde dificilmente sairá, não nos iludamos...
Devemos estar orgulhosos desta (e gratos a esta) elite que nos tem dirigido, fizeram obra grandiosa e valerosa, libertaram-se da lei da morte segundo Luís Vaz de Camões!
Demónios!
ResponderEliminarMas estamos num funeral ou quê?
Sim, estamos num buraco.
Sim, a situação vai ficar pior.
E então?
Vamos fazer alguma coisa, ou vamos somente insultar e atazanar as criaturas que nos conduziram a este ponto? É que querendo ou não, o Zuricher tem toda a razão quando diz que, de uma forma ou de outra, todos somos culpados e pior há 30% de florzinhas que ainda acreditam no Pai Natal.
É muito simples: referia-se à sua própria balança de pagamentos. Essa deve estar muito equilibradinha, graças ao seu obvio bom-senso...
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarA frase citada está tecnicamente correcta. De facto a crise que temos agora é uma crise de liquidez e de solvabilidade dos agentes económicos portugueses (Estado, sistema financeiro, etc) que tecnicamente difere substancialmente de uma crise de balança de pagamentos tradicional... o que, no entanto, não quer dizer que seja menos grave.
ResponderEliminarCaro Paulo:
ResponderEliminarJosé Reis, outro "grande" economista...
Caro José Pedro Santos:
As frases não valem pelo facto de serem tecnicamente correctas ou incorrectas, mas pelo que, no fundo, significam e potenciam. E pelo enquadramento em que foram ditas. Também a frase "há vida para além do défice" é tecnicamente correcta. E veja o ambiente que criou e o resultado que deu. No caso em apreço, uma crise de balança de pagamentos tradicional ou moderna em que é que vai dar?
"Era suposto a união monetária dar-nos tempo para um processo gradual de reequilíbrio (...) A crise financeira interrompeu esse processo"
ResponderEliminarPoderia ter feito parte das actas de um julgamento de traidores do sec. XVII, mas são apenas desculpas de um ex-governador do Banco de Portugal no sec. XXI.