sexta-feira, 1 de abril de 2011

O valor da consciência social...

Veja aqui o mapa mundial da felicidade e a razão porque estamos em 92º lugar. Vale a pena perceber porque é que o bem estar está na consciência social de que o Estado são as pessoas e de que todos são importantes para o bem estar de todos. Temos muito que aprender e que mudar...

9 comentários:

  1. O estado não são as pessoas, o país são as pessoas. O estado é a cozinha...

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  2. http://aduanapt.blogspot.com/2011/04/portugal-sells-ronaldo-to-spain-in-160m.html

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  3. Para ser franco, não vi uma diferença que pudesse justificar o nonagésimo segundo lugar em que classificaram o nosso país... tal como cá, os velhotes bebem do tinto...
    Pronto, está bem, o deles é francês, mas as árvores a que os nossos miudos sobem, são melhores que as deles.
    Nonagésimo segundo...pfhhhh, esses britânicos não sabem o que dizem...!

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  4. Caro Bartolomeu
    Não provaram o nosso tintol, só pode ser...

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  5. Margarida, até ficamos ainda mais tristes depois de ver este video, realmente parece que a receita é simples, nós temos o tintol, temos pessoa a precisar de ajuda e quem quer ajudar, e ainda por cima temos sol e praia, isto eles não têm e acho uma grande batota que não tenham considerado isso importante para a felicidade! É que ao menos isso não nos tiram...

    suzana

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  6. Temos, é verdade, cara Drª. Margarida! E não temos só um... o nosso país é fértil em vinhedos que produzem bons vinhos. Até estou capaz de afirmar, que os empresários do ramo vitivinícula, foram aqueles que melhor souberam estructurar e explorar o seu negócio. Ha dias, em conversa com um amigo aqui da zona onde moro, fiquei a saber que está a preparar-se para entrar com o vinho regional, no mercado chinês.
    Perguntei-lhe se era rentável, porque imagino que colocar uma garrafa de vinho numa loja de venda ao público, ainda possa custar caro. Disse-me que o transporte em contentores, via marítima, não era caro, devido à quantidade, e que estava a tratar de tudo para abrir lá uma loja de venda ao público. Falou-me das possibilidades que o mercado chinês proporciona e percebi que está disposto a investir forte.
    No entanto, apontou-me uma dificuldade, quando lhe perguntei se os chineses gostavam do nosso vinho. Disse-me que os fulanos ligam mais ao rótulo, que de paladar e características, pouco ou nada percebem e que é preciso fazer um grande esforço de penetração, porque para eles, também são os vinhos franceses, os mais afamados.
    Ainda estive para lhe sugerir que mandasse fazer uns rótulos em francês e que os colasse nas garrafas, mas depois pensei: pronto, já está a vir ao de cima a esperteza saloia tuguinha.
    Acabei desejando-lhe sorte e perseverança.

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  7. Pois é, cara Drª Suzana!
    "Eles" não têm o nosso sol, mas têm um outro que ilumina e aquece infinitamente mais... têm o sol da amizade e do respeito pelo seu semelhante.
    Evidenciam esse sol Dinamarquês, o cuidado que é posto por cada um, no outro, a todos os níveis e em todas as idades. Naquela sociedade, parece não existirem fracturas. O depoimento que a Senhora responsável pelo lar apresenta, demonstra esse princípio. E a Senhora do infantário, seguindo a máxima preconizada pelo Prof. Agostinho da Silva, encara a criança em toda a sua dimensão e percebe a coisa mais simples deste mundo; a criança de hoje, será o Homem de amanhã, portanto, é fundamental que cresça saudável, física e mentalmente e mais importante ainda... que cresça livre e consciente dos seus direitos e das suas obrigações de cidadão.
    Tudo o resto que foi mostrado no vídeo, ~´e o resultado desta forma de entender o mundo e a sociedade. Nós, ficamos pasmados e não percebemos coisas como a regra dos três oitos. Somos tão parvinhos, benza-nos o altíssimo...

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  8. Caro Bartolomeu
    O sector vinícola é um daqueles sectores em que fizemos progressos assinaláveis e ao que julgo saber com poucas ou nenhumas ajudas de dinheiros públicos.
    Hoje temos oferta de qualidade, marketing e novos mercados que procuram o nosso vinho. Temos condições geográficas propícias e a nossa tradição vinícola são activos muito valiosos que temos vindo a aproveitar. Num sector onde a concorrência é grande não ficámos parados e soubemos montar estratégias comerciais mais agressivas. Por aqui se vê que é possível ultrapassar as dificuldades de um país pequeno e periférico. Gestão e qualidade são as chaves do sucesso e do futuro.
    Também se bebe com os olhos, não é assim? A embalagem e o rótulo também vendem. Se os chineses gostam assim, há que lhes satisfazer o desejo!

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  9. Tem razão, cara Drª Margarida. Contudo, o sector vinícula, beneficiou e continua a beneficiar de subsídios para arrancar vinhas velhas e plantar novas das espécies recomendadas pelos programas da UE.
    No entanto, neste sector ocorre uma estratégia diferente daquelas que acontecem noutros sectores. Talvez porque as grandes vinhas são na sua maioria heranças de família que os herdeiros se preocupam em preservar e dinamizar, a verdade é que lhes está associada a tradição e a linhagem de família. Um outro elemento que me parece importante e determinante para que esses subsídios sejam realmente aplicados na vinha, tem a ver com o patrimonio que habitualmente lhes está associado, ou seja, as adegas e em muitos casos, os solares e que por serem antigos e estarem na família desde sempre, requerem constantes obras de manutenção e restauro.
    A nível do interesse que os nossos governantes dedicam ao sector, penso que poderiam emprestar um pouco mais da sua imagem nas deslocações ao estrangeiro e divulgar, oferecer e ser embaixador deste nosso produto de qualidade, que é tambem um excelente ex-libris do país.

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