Já cá faltava o Zé com as suas ideias brilhantes. Não sei o que aconteceu à brilhante ideia de criar uma empresa municipal para gerir a marca de vinho e de azeite da Capital, de amêijoas e corvinas do Tejo. Espero que não tenha saído do papel, mas as ideias ficaram a fervilhar na cabeça do vereador José Sá Fernandes.
E aí está uma outra ideia luminosa. Desta feita para travar a desqualificação do espaço público da zona da Baixa pombalina. Nada como definir as cores, os tamanhos e os materiais das cadeiras, chapéus-de-sol, menus e porta-guardanapos dos restaurantes, tudo para facilitar a vida dos empresários. Quem quiser o licenciamento rápido adopta a farda, quem tiver a ousadia de inovar ficará nas mãos de um qualquer "decorador" camarário. Tudo por uma boa causa, uniformizar e acabar com o excesso de mobiliário e uma deficiente qualidade dos seus modelos.
Sem dúvida, que não fica bem numa zona nobre de Lisboa que as esplanadas sejam mobiladas com mesas e cadeiras de plástico, como também não fica bem que uma zona tão bonita da cidade não esteja embelezada com flores nas zonas pedonais.
Não é proibindo toalhas às riscas e aos quadradinhos que se reabilita e requalifica a Baixa pombalina. O nosso Zé não consegue ir mais longe de tão brilhantes que são as suas ideias. Classe e categoria é o que falta a quem regulamenta com trapos e fitas a requalificação de Lisboa…
De facto, ideia luminosíssima!
ResponderEliminarTudo igual, para ser aprovado.
Ainda vamos ver o pessoal das esplanadas ataviados com vestimentas uniformizadas à Mao Tsé Tung, os menús todos com os mesmos pratos, depositados em cima de toalhas iguais, com talheres, copos, garrafas e marcas de vinho uniformizados.
E haverá condecorações anuais de heróis do trabalho.
A revolução bloquista começa nas esplanadas. Quem não aderir, pois que mude de ramo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNão sei se sabem que este tipo de estrategas/técnicos já opera no Allgarve. Há três anos ouvi um comerciante comentar que o fiscal da câmara tinha-o multado porque o azul do placard com o nome da loja não era igual ao azul da fotografia do mesmo placard aquando do pedido de licenciamento para fixação do mesmo, que tinha sido feito havia 5 anos. Parece que era uma diferença entre azul vivo e azul petróleo. O comerciante teve mesmo que pagar a multa para manter a loja aberta. Reclamar representaria um tormento e submeter novo pedido para licenciar o novo placard representaria uma aventura burocrática e uma despesa muito superior à multa. Eu vi a fotografia e na minha opinião os dois placards eram idênticos, podendo a ligeira diferença na tonalidade do azul ter sido atribuída à hora do dia em que o placard foi fotografado.
ResponderEliminar